David Castillo Dominici ID 10065927Calor, crianças com menos de cinco anos, falta de cuidado com a higiene pessoal e dos alimentos. Esse é um cenário ideal para o desenvolvimento de um dos vírus que tem um aumento considerável durante o verão: o rotavírus. As crianças menores de cinco anos, especialmente aquelas com menos de dois anos, são as maiores vítimas desse vírus que tem como sintomas iniciais diarreia, febre e, em alguns casos, vômitos.

“O rotavírus está muito ligado aos costumes da família, ao saneamento básico, aos cuidados de higiene. Mas sempre que nos deparamos com isso nas comunidades, a orientação para as líderes é: iniciou com diarreia, faz-se o soro caseiro e encaminha para as unidades de saúde”, relata a coordenadora da Pastoral da Criança em Santa Catarina, Loiri Miorelli.

As crianças tendem a ser as grandes vítimas do rotavírus. Porém os pais e outros adultos que convivam com a criança, como familiares e professores, também podem ser atingidos pelo vírus, mas de maneira mais amena. Ainda assim, a indicação da coordenadora é que o cuidado se estenda a toda a família. “Quando o médico dá o diagnóstico que realmente é rotavírus, o cuidado da líder naquela semana deve ser com a família toda, para que não passe o vírus aos demais membros”.

Dra. Zilda

“Tenho certeza que você já descobriu que podemos encontrar soluções simples para problemas graves, que parecem estar fora do nosso alcance. Você concorda comigo?”

Papa Francisco

“Não podemos habituar-nos às situação de degradação e miséria que nos rodeiam. Um cristão deve reagir”.

Cuidado em comunidade

Ela lembra ainda que o rotavírus costumeiramente não acontece em casos isolados, mas em “comunidade”. Por isso a indicação para as líderes é que elas orientem a todos, mesmo que a família não seja atendida pela Pastoral da Criança. “A líder que fica sabendo que em determinada região [não acompanhada] está acontecendo essa situação, ela deve fazer uma visita e conversar com as lideranças, para que haja o cuidado de não passar para outros”, comenta.

Outra indicação dada é o cuidado com talheres, roupas de banho e outros itens de higiene. “Falamos que não pode usar a mesma toalha, por exemplo, para evitar passar pra outros membros da família, independente de ser adulto ou não”, lembra. Loiri afirma ainda que o indicado para as mães é, a qualquer sinal de diarreia, dar o soro e encaminhar para a unidade de saúde, “para não colocar em risco a vida da criança”, explica.

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