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Missão

Missão

Missão da Pastoral da Criança

zilda arns com crianca no coloA inspiração bíblica da missão da Pastoral da Criança é também uma frase que a Dra. Zilda sempre repetia: “eu vim para que todas as crianças tenham vida e vida em abundância”, Jo 10, 10. Quem teve a feliz oportunidade de conviver com ela ouviu muitas vezes também sobre a importância da linda missão pela promoção e o desenvolvimento das crianças, gestantes e suas famílias.

Segundo o estatuto, nossa missão é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.

criancas em grupoÉ por este motivo que a Pastoral da Criança atua em todo o Brasil, acompanhando mais 360 mil crianças, mais de 18 mil gestantes e suas famílias, zelando pelo cuidado desde o nascimento e durante toda a primeira infância. Para que isso aconteça, mais de 42 mil voluntários estão mobilizados, sendo 33 mil líderes. Juntos, eles levam a missão Pastoral da Criança para mais de 2.600 municípios ,em mais de 16 mil comunidades.*meninas juntas em comunidade no brasil

Além disso, está presente em outros 11 países da América Latina, África e Ásia: Guiné-Bissau, Haiti, Peru, Filipinas, Moçambique, Bolívia, República Dominicana, Guatemala, Benin, Colômbia e Venezuela.

Nossa missão, desde 1983, é continuar sendo a presença do amor solidário de Deus neste mundo. Cada um de nós deve continuar o caminho de solidariedade, da partilha fraterna, da missão que nasce da fé em favor da vida, e que tem se multiplicado de comunidade em comunidade. 

voluntario visitando familia carente de mascaraA presença dos líderes na casa e na vida das famílias mais pobres é a manifestação viva do amor de Deus para com os mais frágeis, para com aqueles que mais necessitam da bondade e do carinho de Deus. Por isso, eles são a grande força que move a Pastoral da Criança.

Juntos, os líderes e voluntários realizam muito mais do que as importantes ações básicas e complementares. São, na prática, o exercício diário da solidariedade, da amizade e do amor ao próximo. Na convivência com a comunidade, além da partilha de conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e cidadania, há doação de tempo, de escuta e a compreensão dos saberes dos outros, das diferenças e particularidades de cada local. Por vezes, os líderes e voluntários da Pastoral da Criança são os únicos que entram em casas de difícil acesso e constroem com as famílias uma relação de confiança que é levada para a vida toda. Em outros casos, chamam atenção das autoridades e fazem valer, junto com seus vizinhos,  os direitos das crianças e gestantes daquela comunidade, ou para resolver uma situação de dificuldade.

Para melhorar ainda mais este trabalho, a Pastoral da Criança desenvolveu o aplicativo Visita Domiciliar e Nutrição, que, além de auxiliar nosso voluntariado no acompanhamento às famílias, também possui um módulo de comunicação entre os voluntários, as famílias acompanhadas, coordenadores e multiplicadores. Com isso, são mais pessoas recebendo a melhor e mais relevante informação possível e com celeridade.

menina com celular no aplicativo visita domiciliarTemos certeza que a dedicação dos voluntários da Pastoral da Criança ajuda a produzir no Brasil uma mudança de mentalidade sobre os cuidados com a criança. As comunidades descobriram a sua força transformadora. Milhares de pessoas se sentem valorizadas onde vivem, sabem dialogar, assumem compromissos para melhorar a realidade em que vivem, fazem história e contribuem para a continuidade da história e a construção de uma sociedade de paz e solidariedade.

 

 

* Sistema de Informação da Pastoral da Criança, 3º trimestre de 2021.
Disponível em -- http://www.pastoraldacrianca.org.br – [ 2021 out 20 ]
(Para recalcular clique aqui).

  

Missão

“Para que todas as crianças tenham vida em abundância” (Cf. Jo 10, 10).

A missão da Pastoral da Criança é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.

 

Vídeos Mensagens de Fé é Vida

 
 

Mensagens de padres assessores

 

 



Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (Mobile)

folder missao

 Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (PDF)

caderno do lider novo

Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (PDF Impressão)

caderno do lider novo

Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança



  

 

Saiba mais sobre nossas ações de Fé é Vida clicando nos temas abaixo:

 

Os primeiros mil dias de vida

Detalhes
Última Atualização: 06/09/2022
campanha a paz comeca em casa maria das gracas

Acervo da Pastoral da Criança

A gestação e os dois primeiros anos de vida de uma criança compreendem o que chamamos de “primeiros 1000 dias de vida”. Este período recebe cada vez mais atenção, pois muitas pesquisas mostram que tudo o que ocorrer de positivo ou negativo nesta fase pode gerar impactos em curto e em longo prazo para o ser humano.

Fatores ambientais como a má alimentação, uso de cigarros, drogas ou álcool durante a gestação, condições de vida ruins, circunstâncias estressantes contínuas, como a violência e a negligência, impactam diretamente na saúde, crescimento e desenvolvimento das crianças e podem se tornar permanentes se não houver uma intervenção rápida e eficaz.

Neste sentido, os primeiros 1000 dias se tornam uma especial “janela de oportunidades” para garantir cuidados necessários para construir seres humanos saudáveis e que consigam atingir seu pleno potencial de desenvolvimento.

Na entrevista a seguir, a nutricionista Caroline Dalabona, da equipe técnica da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança, fala mais sobre este assunto.

ENTREVISTA COM: Caroline Dalabona, Nutricionista da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança

Ir. Veroni

Caroline Dalabona - Nutricionista da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança

Caroline, o que são os primeiros mil dias e por que são tão importantes?

Os primeiros mil dias do bebê compreendem o período da gestação, do primeiro ano de vida e do segundo ano de vida. E eles são tão importantes porque o que acontece durante esses mil dias repercute na vida da criança em curto, médio e longo prazo. Muitas pesquisas mostraram, por exemplo, que se o bebê sofre desnutrição no útero, ele tem uma chance maior de, lá na vida adulta, desenvolver doenças crônicas como diabetes, hipertensão, problemas no coração, porque nessa formação dentro do útero esse bebê não recebeu toda quantidade de nutrientes necessária para que a formação dos seus órgãos fosse adequada e isso compromete os órgãos no futuro.

Quais são os cuidados que a gestante deve ter durante o pré-natal?

Durante o período da gestação é fundamental ela fazer todo o pré-natal, ir regularmente nas consultas, seguir as recomendações médicas, fazer os exames necessários; tudo isso contribui para que essa gestação consiga se desenvolver de forma saudável. Além disso, é super importante a gestante ter hábitos saudáveis de vida. Por exemplo: é fundamental não fumar, não ingerir nenhuma bebida alcoólica, consumir alimentos saudáveis diversificados, variados para que ela tenha maior diversidade de nutrientes possível e também praticar alguma atividade física, sempre recomendada e orientada por um profissional de saúde. Todos esses cuidados são fundamentais durante a gestação.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1616 - 12/09/2022 - Primeiros Mil Dias de Vida do Bebê

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Depois do nascimento, os primeiros mil dias prosseguem. Caroline, quais são as orientações para os dois primeiros anos de vida do bebê?

Bom, a primeira orientação fundamental é o leite materno. Todo bebê precisa mamar até os 6 meses somente leite do peito sem qualquer outro tipo de alimento, água ou chá. Depois desse período ele precisa começar a introdução de alimentos que complementam o leite materno. Aí sim, é superimportante oferecer nesse momento alimentos saudáveis para esse bebê. Tudo isso vai garantir saúde para essa criança, para o seu desenvolvimento e para o seu crescimento. Além da questão de saúde e alimentação, garantir o próprio desenvolvimento dessa criança. Então, propiciar para esse bebê oportunidades para que ele consiga desenvolver tanto a linguagem como o desenvolvimento motor, como a questão cognitiva são importantes. Ou seja, muito afeto, muito carinho, muito colo, muita atenção, muita conversa, muita leitura, muita brincadeira para que ele consiga desenvolver sua plena capacidade.

Qual pode ser a contribuição do pai e da família durante os primeiros mil dias de vida do bebê?

O pai deve fazer o papel de pai. Ele só não consegue amamentar a criança, mas ele consegue participar de todos os outros cuidados com o bebezinho. Dar banho, trocar fraldas, fazer as brincadeiras, conversar com esse bebê, dar muito colo, muito carinho, muito amor. Tudo isso cria uma conexão grande, laços de afeto dentro dessa família e que são fundamentais para o desenvolvimento dessa criança. E a própria família pode também dar esse suporte nos momentos de necessidade, ajudar nas tarefas de casa. Tudo isso contribui para que esse bebê cresça num ambiente cheio de afeto, carinho, amor, atenção e que, sem dúvida, faz a diferença no desenvolvimento dele.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1616 - 12/09/2022 - Primeiros Mil Dias de Vida do Bebê (.PDF) 

 

E SDG Icons NoText 033º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.”

A Pastoral da Criança, sabendo da importância e por meio da campanha dos primeiros mil dias de vida, orienta, incentiva e intensifica os cuidados durante a gravidez e na primeira infância.

 

Dra. Zilda

“Para construir a paz é preciso começar com a criança desde a gestação. Os primeiros anos de vida são os principais para que a criança adquira valores culturais e se transformem em sementes da paz.”

Papa Francisco

“As crianças são o futuro da família humana: cabe a todos nós promover o seu crescimento, saúde e serenidade”.

Gestante 1000 dias Saúde Bebê

Combate ao fumo

Detalhes
Última Atualização: 30/08/2022
campanha a paz comeca em casa maria das gracas

Foto: Ministério da Saúde

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável em todo o mundo. O cigarro pode desencadear cerca de 50 doenças diferentes, dentre elas vários tipos de câncer. Há evidências suficientes de que, por exemplo, uma mãe que é subnutrida e fuma durante a gestação, provoca no bebê uma mudança no crescimento e no desenvolvimento dos órgãos que no futuro, pode gerar o surgimento de doenças crônicas.

A médica generalista, Dra Ligiana Maffini, destaca que o risco do fumo para as gestantes é que a nicotina vai reduzir o fluxo sanguíneo. Então, o bebê pode nascer prematuro, com baixo peso. O risco, também, é de morte para ambos pois a criança submetida à nicotina durante a gestação vai nascer com maior irritabilidade e pode ter malformações.

Entrevista com: Dra. Ligiana Maffini, médica generalista formada pela Evangélica do Paraná e atua em Curitiba, Paraná.

Ir. Veroni

Dra. Ligiana Maffini 

Todos os anos acontece no Brasil o Dia Nacional do Combate ao Fumo. Dra. Ligiana, qual é o objetivo dessa campanha?

O Dia Nacional do Combate ao Fumo é comemorado no dia 29 de agosto e tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo cigarro; pelo tabaco.

Quais são os perigos para a criança e outras pessoas que convivem com fumantes em lugares fechados?

Quando um cigarro é aceso somente uma parte da fumaça é tragada pelo fumante. Dois terços dessa fumaça são lançadas no ambiente e isso vai afetar quem está em volta. Então, fumante passivo é a pessoa que não fuma, mas que convive com pessoas que fumam em ambientes fechados, ficando então exposta a esses componentes tóxicos e cancerígenos que estão presentes na fumaça do tabaco. E essa fumaça contém muitas substâncias. Então, as pessoas morrem por serem fumantes passivas também.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1614 - 29/08/2022 - Combate ao Fumo

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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O que é preciso fazer para parar de fumar?

Depende muito de uma decisão. A pessoa tem que decidir tomar essa medida para melhorar sua vida; melhorar a vida das pessoas que estão por perto; ajuda médica, psicológica. Ela tem que se comprometer, perseverar, seguir o tratamento certinho por um ano no mínimo; a gente faz o acompanhamento do tabagista e é progressivo. É passo a passo, é um dia de cada vez. E a gente considera como uma dependência. Então, existe a dependência à nicotina, uma dependência física; tem a dependência psicológica e os comportamentos. Então, é um tratamento que é feito em várias frentes e a pessoa realmente tem que estar decidida, ela tem que ter tomado a decisão. Ninguém vai conseguir fazer por ela.

Existe tratamento gratuito para parar de fumar? Onde buscar ajuda?

O tratamento do tabagismo é gratuito pelo SUS. Todas as unidades de saúde podem orientar quanto ao tratamento. A medicação para apoio vem do Ministério da Saúde, é distribuída pelos estados e chega nas secretarias municipais de saúde para disponibilizar o tratamento. É feita, então, uma terapia cognitiva comportamental, que a gente chama, para tratar os três tipos da dependência e a pessoa é acompanhada durante um ano, no mínimo, para a cessação do tabagismo.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1614 - 29/08/2022 - Combate ao Fumo (.PDF) 

 

E SDG Icons NoText 033º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.”

A Pastoral da Criança reforça as ações de políticas públicas de combate ao tabagismo, voltadas especificamente para as gestantes, na tentativa de conscientizar a todos que o hábito de fumar, infelizmente, pode contribuir para o aumento da mortalidade infantil e materna.

Dra. Zilda

“Louvo a Deus por você existir e pelos seus gestos de amor verdadeiro, nunca medindo esforços para cada vez mais ajudar as famílias a cuidarem melhor de seus filhos e as gestantes a terem uma gestação saudável.”

Papa Francisco

“Espero que a reflexão sobre este problema ajude muitas pessoas a se conscientizarem do fato de que a saúde física é um dom de Deus que o Senhor nos deu e que devemos cuidar com responsabilidade”.

Cidadania Missão

Dia da Infância

Detalhes
Última Atualização: 19/08/2022
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Foto: Acervo da Pastoral da Criança

O Dia da Infância, celebrado em 24 de agosto, foi criado pela UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e tem como finalidade promover uma reflexão sobre as condições em que as crianças estão vivendo, além de ser um convite a toda sociedade para colocar a infância como prioridade absoluta.

Uma das hipóteses para a sociedade pensar a respeito, é: o que pode ser feito a fim de melhorar a situação das crianças para a promoção do desenvolvimento integral? As oportunidades e experiências vividas na primeira infância são fundamentais para a formação no futuro. Por isso, é muito importante que toda a criança cresça em um ambiente favorável ao seu desenvolvimento e, cercada de afeto, respeito, brincadeiras, com acesso a todos os seus direitos, em família e em sociedade.

Entrevista com: Irmã Veroni Medeiros, Especialista em Educação Infantil e Vigária Provincial das Irmãs Escolares de Nossa Senhora, Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Ir. Veroni

Irmã Veroni Medeiros

Quais são os impactos da pandemia da Covid-19 para a infância?

Sabemos que a pandemia da Covid-19 trouxe grandes impactos à infância: milhares de crianças ficaram órfãs; o agravamento da insegurança alimentar e nutricional; fome; sequelas no desenvolvimento infantil; aumento da violência doméstica; defasagem no aprendizado; queda na cobertura vacinal; aumento do trabalho infantil e impactos sobre a saúde mental das crianças. Percebo que a educação foi a que mais impactou as crianças, uma vez que a escola representa muito mais do que um espaço de aprendizado, mas também é o primeiro ambiente, depois da família, em que as crianças dão continuidade ao convívio social, recebem estímulos e proteção.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1613 - 22/08/2022 - Dia da Infância

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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As crianças têm direitos garantidos por lei. Um pouco antes da pandemia, em 2016, foi sancionada a Lei 13.257, também conhecida como Marco Legal da Primeira Infância. No que consiste essa lei?

O Marco Legal da Primeira Infância é uma lei que colocou a criança como prioridade absoluta. Essa lei garantiu à criança o direito de brincar; priorizou a qualificação dos profissionais que trabalham com crianças; reforçou a importância do atendimento domiciliar; ampliou a licença-paternidade de 5 para 20 dias nas empresas que aderirem ao programa “Empresa Cidadã”. E ainda, envolveu as crianças até os 6 anos na formação de políticas públicas; instituiu direitos e responsabilidades iguais entre mãe, pai ou responsáveis; previu atenção especial e proteção às mães que optarem por entregar seus filhos para adoção e gestantes em privação de liberdade.

Durante a pandemia, as mudanças na convivência, na rotina e na situação econômica das famílias repercutiram muito no desenvolvimento integral da criança e no aumento da exclusão infantil. O que fazer para reverter isso?

É urgente orientar as famílias para que a criança retorne à creche, à escola; buscar formas de recuperar as perdas educacionais; providenciar meios para favorecer a saúde mental, a nutrição e a proteção à criança; ter atitudes solidárias, fraternas e comprometidas. Devemos cobrar junto ao poder público municipal que os municípios tenham políticas públicas em prol da infância e ainda, exigir cumprimento dos direitos e formar redes de apoio nas comunidades.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1613 - 22/08/2022 - Dia da Infância (.PDF)

  

1616º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.”

A Pastoral da Criança, por meio do trabalho voluntário de seus líderes comunitários, orienta e promove uma reflexão sobre as condições de vida dos pequeninos ao redor do mundo e defende que todos tenham acesso aos devidos cuidados e a tudo aquilo que necessitam para um desenvolvimento pleno e harmonioso.

Dra. Zilda

“Oriente as famílias que em um lar em que existe amor, respeito e diálogo as crianças crescem mais saudáveis e felizes. Todos se sentem bem, porque a vida em harmonia reforça os laços de amor e torna a família mais forte e unida”.

Papa Francisco

"Família deve ser espaço de acolhimento e cuidado, proximidade e atenção, confiança e esperança para os filhos."

Cidadania Missão

Dia Mundial da Alfabetização

Detalhes
Última Atualização: 13/09/2022
campanha a paz comeca em casa maria das gracas

 

O Dia Mundial da Alfabetização foi criado pela ONU/UNESCO em 8 de setembro de 1967 com o objetivo discutir assuntos e questões ligados à alfabetização, a fim de destacar a sua importância social.

A alfabetização de crianças, jovens e adultos gera impactos positivos na vida do ser humano e na sociedade, pois quanto maior for o acesso a leitura e a escrita, melhor é a transformação cultural e social gerando oportunidades, escolhas e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida.

Segundo a nota técnica, mais recente do Todos Pela Educação, entre 2019 e 2021, houve um aumento de 66,3% no número de crianças de 6 e 7 anos de idade que não sabiam ler e escrever. Passando de 1,4 milhão em 2019 para 2,4 milhões em 2021. Isso revela os impactos da pandemia no ensino brasileiro.

Portanto, esta data tem uma relevância grande, uma vez que conscientiza sobre a importância de saber ler e escrever, e a como propor alternativas e soluções para que a alfabetização chegue a todos, sem prejuízos.

Entrevista com: Priscila do Rocio Costa, pedagoga da equipe técnica da Coordenação Nacional da Criança

Ir. Veroni

Priscila do Rocio Costa 

Você poderia dizer para os nossos ouvintes o que é alfabetização e quando ela se inicia?

A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização. Portanto, é o processo pelo qual se aprende a ler e a escrever e usar essas habilidades para se comunicar, interpretar, compreender e produzir o conhecimento. O processo de alfabetização infantil deve se iniciar no 1º ano do Ensino Fundamental, por volta dos 6 anos de idade.

Quando a criança começa a aprender?

A aprendizagem é algo que começa muito antes da fase escolar; começa já no ventre materno. Por volta do quarto mês de gestação, o bebê já reage aos sons e ao toque. Por isso, a gestante e a família precisam estimular o seu bebê. E desde o nascimento a criança tem a curiosidade e a vontade de aprender. Isso pode ser estimulado de diversas formas ao longo da infância, sendo uma das principais delas a brincadeira.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1615 - 05/09/2022 - Dia Mundial da Alfabetização

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Como a família pode ajudar o bebê ou a criança na preparação para a alfabetização?

Um ambiente altamente estimulante e rico de experiências pode aumentar a aprendizagem da criança. É preciso ter livros em casa, cantar para os filhos, falar e identificar nomes, contar histórias, aproveitar os brinquedos educativos, utilizar materiais acessíveis, tudo pode ajudar a preparar para a alfabetização.

Como criar ou encontrar circunstâncias mais estimulantes para as crianças?

Para que ela aprenda a escrever na fase de alfabetização, antes de tudo, é preciso desenvolver sua coordenação e força nas mãos. Por isso, precisamos oferecer brinquedos e brincadeiras que estimulem essas habilidades manuais, como massinhas de modelar, confecção de brinquedos, desenho livre, pintura, entre outras. Para aprender a ler é preciso conhecer a sonoridade das palavras. Por isso, desde bebê, precisamos falar o nome dos objetos, as cores, ler, cantar, conversar com a criança, perguntar a sua opinião. Tudo isso a estimula a desenvolver essas habilidades e a prepara para a fase da alfabetização.

Qual a importância do brincar na aprendizagem?

Brincar é muito importante, pois brincando as crianças aprendem. Pesquisas reforçam que as brincadeiras ajudam a enriquecer a aprendizagem, já que desenvolvem habilidades importantíssimas, como investigação, expressão, experimentação e socialização, além de ser uma ótima atividade que oferece benefícios à saúde física e mental.

Qual é o papel da pré-escola no processo de aprendizagem?

A pré-escola tem um papel importantíssimo no preparo da criança para a alfabetização. É onde ela vai ter o primeiro contato com o processo de ensino que será a base para todos os anos de escola que ela terá no futuro, como estar bem emocionalmente, ter segurança e autoconfiança para enfrentar as dificuldades que o processo de alfabetização irá lhe impor. Na pré-escola irá se conhecer e socializar, sabendo conviver em grupo, respeitar as pessoas e compreender seus limites, se expressar, se comunicar e ter disciplina, ter domínio de seus movimentos corporais, conhecer seu corpo e seus limites, ter equilíbrio, reflexos e raciocínio lógico bem desenvolvidos.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1615 - 05/09/2022 - Dia Mundial da Alfabetização (.PDF) 

 

1616º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

"Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis."

Alfabetizar uma criança desde cedo, é mais do que garantir seu direito: é uma forma de enriquecimento para a criação de seu caráter!

 

Dra. Zilda

“Oriente as famílias que em um lar em que existe amor, respeito e diálogo as crianças crescem mais saudáveis e felizes.”

Papa Francisco

“Os primeiros anos de vida são os principais para que a criança adquira valores culturais e se transforme em semente de paz”

Cidadania Missão

Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla

Detalhes
Última Atualização: 16/08/2022
campanha a paz comeca em casa maria das gracas

Foto: Freepik

A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla é celebrada entre os dias 21 e 28 de agosto. A data foi instituída pela Lei nº 13.585 de 2017 e tem a função de sensibilizar governos e comunidades sobre as potencialidades das pessoas com diferenças no funcionamento no organismo e chamar a atenção para suas necessidades e direitos, tanto para a definição de políticas públicas quanto para o combate ao preconceito.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas têm algum tipo de deficiência no mundo e, uma em cada dez, é criança. No Brasil, de acordo com levantamento, realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, mais de 45 milhões de pessoas são portadoras de deficiência. Destas, 3,5 milhões são crianças.
O e-Guia da gestação aos 6 anos no app Pastoral da Criança + gestante lembra que as crianças com alguma diferença no funcionamento do seu organismo devem receber o acompanhamento dos líderes, mas também devem ter um atendimento especial do sistema de saúde. É importante destacar que elas são crianças com as mesmas necessidades que toda criança tem: amor, comunicar-se, brincar, aprender, além de ter seu direito de inclusão atendido e respeitado.

Para falar sobre este tema convidamos Regiane Gimenez da Silva Mendonça, Presidente da Associação Reviver Down e Juliana Pistelli de Oliva, Coordenadora do Programa Crescer Down, de Curitiba - PR.

ENTREVISTA COM: Regiane Gimenez da Silva Mendonça, Presidente da Associação Reviver Down, em Curitiba, Estado do Paraná

Como é possível identificar se a criança tem algum tipo de deficiência?

No caso do Down, quando a criança nasce, o diagnóstico já é feito praticamente de imediato, porque tem características. Mas o que é que vai confirmar esse diagnóstico para a pessoa com síndrome de Down? É o exame cariótipo, é o exame genético. Na questão do autista, às vezes, o diagnóstico vem um pouco depois. É feito através de um psiquiatra ou de um neurologista. A Deficiência Múltipla se apresenta por si própria. Ela vai estar relacionada à pessoa. Quando o bebê nasce já se tem o diagnóstico da Deficiência Múltipla.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1612 - 15/08/2022 - Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Quais são os principais direitos das crianças com deficiência intelectual?

Direito à escola, a ter uma família, à educação, a viver em sociedade como todas as crianças. Tem o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Mas antes da gente olhar para a pessoa com deficiência, como uma pessoa como deficiente, olhemos para ela como uma pessoa. A gente tem direito a tudo isso, mas vamos deixar bem frisado, tem direito escola regular, sim. Quando a gente pressiona os pais a colocarem os filhos numa escola especial, nós estamos infringindo um dos direitos mais humanos, mais primordiais que qualquer pessoa tem, que é a convivência em sociedade.

Se uma criança com deficiência intelectual sofre alguma violação dos direitos ou violência, o que se deve fazer?

Como sociedade cabe a nós denunciarmos. Temos o Conselho Tutelar e outras formas de fazer essa denúncia. Uma criança que sofre abuso físico, moral, os pais têm que ser denunciados. Uma criança tem direito a ser amada, a ser educada. Quando uma família recebe uma criança é uma dádiva de Deus. Como que a gente pega um presente de Deus e não cuida? Lógico que muito melhorou, mas muito se tem a melhorar ainda. Então, a criança tem que ser cuidada, venha da forma que vier. Ela tem que ser amada, cuidada, protegida. Cabe a nós denunciarmos todo e qualquer maltrato às crianças.

ENTREVISTA COM: Juliana Pistelli de Oliva, Coordenadora do Programa Crescer Down, Curitiba, Paraná.

Infelizmente, ainda há muitas barreiras para garantir a inclusão das crianças com deficiência intelectual e múltipla. Juliana, quais são as principais barreiras e como superá-las?

A principal barreira, eu acho, que é a barreira atitudinal, que é aquela barreira imposta pela sociedade, ou até mesmo pelas pessoas, pela atitude das pessoas. É o que impede a maioria das vezes que a inclusão seja realmente feita. Existe a mentalidade de muitas pessoas e o olhar das pessoas que essas pessoas com deficiência elas não vão conseguir fazer as coisas. Daí baseado no capacitismo, ou de repente, superprotegem achando que não vai conseguir fazer o que todos nós conseguimos fazer. Mas a gente consegue mudar esse olhar quando a gente apresenta os recursos de acessibilidade. Que essas pessoas podem ter a mesma oportunidade de todas as outras pessoas se você preparar o ambiente para receber essas pessoas. A gente tem que promover oportunidades para que eles possam conseguir fazer o que a gente consegue. Através dos recursos de acessibilidade eles vão conseguir. Do mesmo jeito que um deficiente físico precisa de rampas e de acesso, a deficiência intelectual também precisa. Ela pode ser efetivada e baseada nesses recursos de acessibilidade que são inúmeros, como recursos de vídeos, algumas estratégias para que ela possa aprender de uma maneira que ela dê conta de aprender.

Como os pais, os familiares e a comunidade podem ajudar no desenvolvimento dessas crianças?

Não superproteger. Não achar que ela não é capaz de fazer e sempre dar possibilidade para que ela execute as atividades e não ver essa criança com olhar infantilizado. E que ela vai aprender sim, principalmente na escola, e não delegar a ela atividades infantilizadas ou fazer algumas atividades que sim, ela é capaz de fazer, a gente acaba fazendo por ela. Assim, vamos promovendo a autonomia dessas crianças.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1612 - 15/08/2022 - Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla

  

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“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”

A Pastoral da Criança conscientiza a sociedade sobre as necessidades específicas de organização social e de políticas públicas para promover a inclusão social desse grupo a fim de combater o preconceito e a discriminação.

Dra. Zilda

“As crianças são prioridade absoluta, como garante o Estatuto da Criança e do Adolescente, e merecem carinho, atenção e respeito”

Papa Francisco

"As crianças são amadas antes de ter feito algo para o merecer, antes de saber falar ou pensar, até antes de vir ao mundo”

Cidadania Missão

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Pastoral da Criança

Endereço: Rua Jacarezinho 1691 - Mercês
CEP: 80810-900 - Curitiba - Paraná - Brasil

Telefone: ++55 (41) 2105-0250
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