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Missão

Missão

Missão da Pastoral da Criança

zilda arns com crianca no coloA inspiração bíblica da missão da Pastoral da Criança é também uma frase que a Dra. Zilda sempre repetia: “eu vim para que todas as crianças tenham vida e vida em abundância”, Jo 10, 10. Quem teve a feliz oportunidade de conviver com ela ouviu muitas vezes também sobre a importância da linda missão pela promoção e o desenvolvimento das crianças, gestantes e suas famílias.

Segundo o estatuto, nossa missão é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.

criancas em grupoÉ por este motivo que a Pastoral da Criança atua em todo o Brasil, acompanhando mais 360 mil crianças, mais de 18 mil gestantes e suas famílias, zelando pelo cuidado desde o nascimento e durante toda a primeira infância. Para que isso aconteça, mais de 42 mil voluntários estão mobilizados, sendo 33 mil líderes. Juntos, eles levam a missão Pastoral da Criança para mais de 2.600 municípios ,em mais de 16 mil comunidades.*meninas juntas em comunidade no brasil

Além disso, está presente em outros 11 países da América Latina, África e Ásia: Guiné-Bissau, Haiti, Peru, Filipinas, Moçambique, Bolívia, República Dominicana, Guatemala, Benin, Colômbia e Venezuela.

Nossa missão, desde 1983, é continuar sendo a presença do amor solidário de Deus neste mundo. Cada um de nós deve continuar o caminho de solidariedade, da partilha fraterna, da missão que nasce da fé em favor da vida, e que tem se multiplicado de comunidade em comunidade. 

voluntario visitando familia carente de mascaraA presença dos líderes na casa e na vida das famílias mais pobres é a manifestação viva do amor de Deus para com os mais frágeis, para com aqueles que mais necessitam da bondade e do carinho de Deus. Por isso, eles são a grande força que move a Pastoral da Criança.

Juntos, os líderes e voluntários realizam muito mais do que as importantes ações básicas e complementares. São, na prática, o exercício diário da solidariedade, da amizade e do amor ao próximo. Na convivência com a comunidade, além da partilha de conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e cidadania, há doação de tempo, de escuta e a compreensão dos saberes dos outros, das diferenças e particularidades de cada local. Por vezes, os líderes e voluntários da Pastoral da Criança são os únicos que entram em casas de difícil acesso e constroem com as famílias uma relação de confiança que é levada para a vida toda. Em outros casos, chamam atenção das autoridades e fazem valer, junto com seus vizinhos,  os direitos das crianças e gestantes daquela comunidade, ou para resolver uma situação de dificuldade.

Para melhorar ainda mais este trabalho, a Pastoral da Criança desenvolveu o aplicativo Visita Domiciliar e Nutrição, que, além de auxiliar nosso voluntariado no acompanhamento às famílias, também possui um módulo de comunicação entre os voluntários, as famílias acompanhadas, coordenadores e multiplicadores. Com isso, são mais pessoas recebendo a melhor e mais relevante informação possível e com celeridade.

menina com celular no aplicativo visita domiciliarTemos certeza que a dedicação dos voluntários da Pastoral da Criança ajuda a produzir no Brasil uma mudança de mentalidade sobre os cuidados com a criança. As comunidades descobriram a sua força transformadora. Milhares de pessoas se sentem valorizadas onde vivem, sabem dialogar, assumem compromissos para melhorar a realidade em que vivem, fazem história e contribuem para a continuidade da história e a construção de uma sociedade de paz e solidariedade.

 

 

* Sistema de Informação da Pastoral da Criança, 3º trimestre de 2021.
Disponível em -- http://www.pastoraldacrianca.org.br – [ 2021 out 20 ]
(Para recalcular clique aqui).

  

Missão

“Para que todas as crianças tenham vida em abundância” (Cf. Jo 10, 10).

A missão da Pastoral da Criança é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.

 

Vídeos Mensagens de Fé é Vida

 
 

Mensagens de padres assessores

 

 



Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (Mobile)

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 Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança

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caderno do lider novo

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Saiba mais sobre nossas ações de Fé é Vida clicando nos temas abaixo:

 

Jesus: o verdadeiro significado do Natal

Detalhes
Última Atualização: 08/03/2024
1630 natal entrevista

Acervo da Pastoral da Criança

É tempo de Natal! Época de confraternizar, de unir a família e comemorar essa data tão especial. Falar sobre o nascimento de Jesus é também ensinar sobre a fuga da sagrada família ao Egito, que precisaram sair de sua terra para conseguir livrar o menino Jesus dos riscos que corria naquela época.

Atualmente muitas pessoas têm migrado para o Brasil, em condições subumanas, refugiando-se ou buscando melhores condições de vida. As dificuldades que enfrentam com essa migração são diversas, e a dificuldade em se comunicar devido a diferença de idioma só agrava a situação do migrante.

Diante disso, a Pastoral da Criança tem buscado criar uma rede de apoio à criança migrante e sua família, oportunizando que conheçam seus direitos e incentivando políticas públicas de qualidade para que tenham acesso principalmente à saúde e à educação. Natal é, também, tempo de acolhimento e partilha.

Hoje, com os irmãos migrantes, podemos partilhar principalmente o saber, por meio de orientações básicas, capacitações e muita informação disponível em nosso aplicativo.

Entrevista com: Ana Elisa Bersani, Doutora em Antropologia Social pela (UNICAMP). Pesquisadora do Centro de Estudos de Migrações Internacionais (CEMI - Unicamp) e do Observatório Saúde e Migração da FENAMI. E que tem uma atuação junto à organização internacional Médicos Sem Fronteiras desde 2016 como antropóloga e coordenadora de Promoção de Saúde.

1630 natal ana elisa bersani

Ana Elisa Bersani, Doutora em Antropologia Social pela (UNICAMP)

Estamos vivendo o tempo do Natal. Que relação existe entre o drama da Família de Nazaré, obrigada a refugiar-se no Egito e a condição de todos os migrantes, especialmente dos refugiados, dos exilados, dos deslocados, dos prófugos, dos perseguidos forçados a deixar seus países para preservar sua vida?

Então, se a gente se lembra da narrativa do Evangelho sobre a fuga da Sagrada Família, o que está colocado ali em jogo é fundamentalmente a questão da mobilidade forçada. E o que significa isso? A mobilidade é um fenômeno da humanidade. É um fenômeno extremamente importante e essencial para a sociedade como um todo de forma geral. Apesar disso, a gente sabe que infelizmente muitas pessoas são forçadas a se mover, abandonando seus territórios de origem, suas casas, seus lares essencialmente por razões políticas e financeiras. De acordo com os dados do ACNUR, que é a agência da ONU para refugiados, no final do ano de 2021 a gente já podia contar com 89,3 milhões de pessoas em todo o mundo foram deslocadas à força, forçadas a saírem de seus lares. 

2) Quais são as principais questões ou fatores que tornam a migração um drama humanitário?

A primeira é o fato das razões que fizeram com que essas pessoas precisassem se mover, isso por um lado. E por outro lado também as condições que essas pessoas encontram para fazer esse movimento. E ainda a gente poderia acrescentar um terceiro fator que são as condições que essas pessoas encontram de refazer suas vidas no local onde elas chegam. Então, ao mesmo tempo em que essas pessoas são forçadas a sair, na grande maioria das vezes por questões, consequências de guerras e más políticas que tiram dessas pessoas as condições necessárias para continuar vivendo com dignidade no território. Ao mesmo tempo essas pessoas não encontram as condições de se mover livremente. Esse grande drama que a gente vê hoje, que se relaciona com a crise dos refugiados, está relacionada a isso.

3) Assim como Maria e José não encontraram um lugar digno para Jesus nascer em Belém, hoje também muitos migrantes não encontram hospitalidade e acolhida. Por que acontece isso?

Muito claramente a gente consegue ver que existe uma hierarquia no movimento e que difere de acordo de quem nós somos e sobretudo de onde nós viemos. Isso significa que nem todas as pessoas conseguem se deslocar da mesma forma e de forma livre. O escrutínio sobre quem exerce esse direito de se deslocar ele tem sido cada vez mais rígido e cada vez mais severo. Então, essas pessoas que buscam as melhores condições de vida onde quer que elas possam se encontrar e tentam de todas as formas garantir um futuro para os seus filhos, para as futuras gerações elas encontram políticas securitárias nas fronteiras entre os países, por exemplo, extremamente rigorosas e que tratam muitas vezes esse migrante, esse sujeito, refugiado ou migrante, enfim, são várias categorias para definir, que olha para esse sujeito como um invasor. Muitas vezes como um criminoso. Então, populações inteiras de pessoas deslocadas são vigiadas, controladas, segregadas e muitas vezes punidas por essas políticas de controle e segurança fronteiriço, por exemplo. Isso é uma questão muito importante da gente pensar porque isso reflete de alguma forma em relação como essas pessoas vão ser acolhidas nos territórios para onde elas se dirigem. E muitas vezes aquela questão da hospitalidade que deveria ser um princípio e um valor entre os povos ela rapidamente se transforma em hostilidade.

Então, esse é realmente um drama e eu acredito que esse momento do Natal é um momento muito importante para nos fazer refletir sobre essa questão.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1630 - 19/12/2022 - Natal

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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4) Quem são esses migrantes? De onde vêm? Onde chegam e em que condições? Como são acolhidos?

Quando a gente fala de migrante e refugiado hoje em dia no momento contemporâneo a gente está falando basicamente de pessoas pobres, de pessoas pobres vindas de países pobres. Esse seria o perfil do migrante contemporâneo. E para onde essas pessoas vão? Cada vez mais essas pessoas têm buscado abrigo, refúgio buscando novas rotas, buscando encontrar outras alternativas. Sobretudo, pelo que eu comentei também pelo fato de as políticas de segurança de fronteira estarem ficando cada vez mais rigorosas. Ou seja, espaços em que essas pessoas poderiam entrar em algum momento, começam a fechar suas portas para elas. Isso faz também com que novas rotas e novos países que antes não eram uma possibilidade, não estavam na lista das prioridades para onde essas pessoas estariam se encaminhando passem a ser. Esse é o caso do Brasil, por exemplo. A gente pode pensar que nessa última década o Brasil voltou a ser o país que é um país originalmente formado por migrantes, por pessoas vindas de diferentes países, culturas, isso historicamente, o Brasil na última década volta a ser mais uma vez um país de destino de migrantes. E não apenas um país que enviava migrantes para outros territórios.

5) Como é a questão das mulheres na migração?

Historicamente, pensando na história mesmo dos movimentos, deslocamentos a mulher sempre teve um papel bastante subalterno.Nós sabemos que esse não é o papel da mulher. A mulher migrante ela tem uma função extremamente protagonista desse empreendimento migratório. E cada vez mais a gente vê mulheres migrando, inclusive migrando sozinhas com aquele indivíduo membro daquela família escolhido para sair em busca de melhores condições de vida inclusive para quem fica. Outro perfil que a gente tem visto cada vez mais são mulheres, mães, muitas vezes mães-solo que decidem deixar seus territórios, deixar sua casa, enfim, para conseguir trabalho em outros países em melhores condições para enviar remessas para os filhos que ficaram, manter os estudos desses filhos, enfim, e garantir que eles tenham um futuro melhor que elas tiveram. No entanto, apesar desse protagonismo que a gente precisa realmente admitir as mulheres normalmente encontram condições ainda mais difíceis do que dos homens quando chegam nos locais de destino. Isso por várias razões. Mas nós podemos facilmente imaginar que uma mulher sozinha, sem outras pessoas para ajudá-la no sustento de si e dos seus filhos precisa aceitar trabalhos em condições ainda piores do que aqueles dos homens. Mulheres que não podem aguardar, que não tem o tempo para procurar mais par ter outras opções. Escolher, por exemplo, qual a função laboral que elas vão exercer. Elas precisam, na maior parte das vezes pegar qualquer coisa o mais rápido possível porque tem outras pessoas que estão dependendo delas. E as condições se dão bem diferentes em termos salariais. Essas mulheres vão muitas vezes receber salários menores do que os homens mesmo que exercendo funções iguais porque no campo da migração a gente também tem um reflexo do que acontece com mulheres não migrantes.

6) Certamente, ao gerar o Menino Jesus também passou por muitas dificuldades. Quais são os desafios das gestantes migrantes para o acesso à saúde?

No caso das mulheres gestantes é interessante a gente pensar que muitas vezes essas mulheres grávidas decidem sair do seu país ainda nessas condições, muitas vezes já com uma gestação avançada nessa tentativa de garantir melhores condições de vida para esse filho que vai nascer.

Muitas vezes essas mulheres não encontram aquele acolhimento que necessitariam para esse período. Então, se a gente for pensar aqui na nossa situação do Brasil seria muito importante pensar como essa mulher muitas vezes tem dificuldade para acessar o serviço do pré-natal. Uma grande parte dessas mulheres nem ao menos sabem que têm direto, não conhecem o SUS e muitas vezes não sabem que têm direito ao serviço de acompanhamento. Por exemplo, o serviço de pré-natal.

7) Não falar a língua do país de destino também pode ser uma barreira para as gestantes?

A língua é uma barreira extremamente importante que muitas vezes faz com que essas mulheres tenham medo de procurar o sistema de saúde e só o façam quando realmente precisam muito e na maior parte das vezes já estão com a situação bastante agravada de saúde o que é muito ruim. A gente também tem que pensar que muitas vezes as mulheres quando acessam o serviço de saúde tem esse acesso negado ou um tratamento bastante prejudicado com inclusive questões relacionadas ao próprio racismo institucional, a questões relacionadas a uma xenofobia como se aquela pessoa que vem de fora não tivesse o mesmo direito dos brasileiros a ter acesso aos serviços públicos o que não é verdade, essas pessoas que chegam de fora elas deveriam ter constitucionalmente esse direito garantido. Infelizmente, na prática não é isso que a gente vê. Não é sempre isso que a gente vê. Então tudo isso contribui para que essas mulheres tenham um índice, uma taxa, um risco relacionado a desenvolver doenças, a ter uma gestação mais complicada e uma mortalidade, uma taxa de mortalidade muitas vezes mais alta. Então, a gente tem que entender que a migração ela também funciona como um determinante social de saúde. A gente tem que olhar para esse grupo e para as vulnerabilidades muito específicas que esse migrante, que essa mulher migrante, refugiada vai ter quando a gente olha em relação aos outros grupos que a gente tem aqui no nosso país.

8) Na sua opinião, como a Pastoral da Criança pode colaborar com as famílias, gestantes e crianças migrantes?

Então, com certeza, essas mulheres têm vulnerabilidades importantes que serviços como o da Pastoral da Criança podem olhar e podem ajudar a mitigar essas barreiras e essas dificuldades, desenvolvendo materiais nas línguas dessas mulheres, estabelecendo uma relação de confiança entre voluntários e essas mulheres distantes e também as crianças nesses primeiros anos de vida, fazendo o acompanhamento dessas crianças de mães migrantes. Então é um trabalho vasto, várias atividades que podem ser pensadas tendo como foca essas mulheres e eu espero que a Pastoral continue desenvolvendo esse papel aí extremamente essencial nesse sentido.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1630 - 19/12/2022 - Natal (.PDF) 

 

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“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”

Que Deus abençoe a Pastoral da Criança e a todos que estão fazendo o Menino Jesus nascer na vida e no coração de tantas crianças, gestantes e famílias.

 

Dra. Zilda

“No acompanhamento da gestante mês a mês, através da visita domiciliar, você está melhorando o mundo, pelo benefício que leva à gestante e à criança, na partilha do saber e do amor fraterno”.

Papa Francisco

“Na sua fuga para o Egito, o menino Jesus experimenta, juntamente com seus pais, a dramática condição de deslocado e refugiado ‘marcada por medo, incerteza e dificuldades’ (cf. Mt 2, 13-15.19-23)”. Milhões de famílias se reconhecem nessa triste realidade, “em cada um deles, está presente Jesus, forçado – como no tempo de Herodes – a fugir para Se salvar”.

Dia Mundial de Luta contra a Aids

Detalhes
Última Atualização: 24/11/2022
1627 dia mundial de luta contra a aids entrevista

Acervo da Pastoral da Criança

No Dia Mundial da Luta contra a Aids, é preciso informar pois ter o HIV não é a mesma coisa que ter Aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença, mas podem transmitir o vírus a outras pessoas.

Segundo o Ministério da Saúde, pela Constituição brasileira as pessoas que vivem com HIV, assim como todo e qualquer cidadão brasileiro, têm obrigações e direitos garantidos. Entre eles, estão a dignidade humana e o acesso à saúde pública e, por isso, são amparadas pela lei.

O Brasil possui legislação específica quanto aos grupos mais vulneráveis ao preconceito e à discriminação, como homossexuais, mulheres, negros, crianças, idosos, portadores de doenças crônicas infecciosas e de deficiência.

Para saber mais entrevistamos Mara Franzoloso, enfermeira, mestre em saúde coletiva e chefe da divisão de doenças crônicas e infecções sexualmente transmissíveis, da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.

ENTREVISTA COM: Mara Franzoloso, enfermeira, mestre em saúde coletiva e chefe da divisão de doenças crônicas e infecções sexualmente transmissíveis, da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.

1627 dia mundial de luta contra a aids url entrevistada mara franzoloso

Mara Franzoloso, enfermeira, mestre em saúde coletiva e chefe da divisão de doenças crônicas e infecções sexualmente transmissíveis, da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.

O que é a Aids e como o vírus HIV atua no organismo?

O HIV é uma sigla inglesa que denomina o vírus da imunodeficiência humana. A infecção por esse vírus pode levar a uma doença conhecida como síndrome da imunodeficiência adquirida, que é a Aids. O HIV ataca as células responsáveis pelo sistema imunológico nas pessoas, podendo deixar os infectados com a saúde muito debilitada, mas é importante ressaltar que estar infectado, descobrir a infecção pelo HIV, não significa desenvolver a Aids pois, hoje, a Aids não tem cura, não tem vacina, mas tem tratamento e o tratamento está instituído para todos. Assim que for diagnosticada, a pessoa vivendo com HIV tem o direito de fazer o tratamento, ela deve fazer o tratamento, pois fazendo a adesão correta ela jamais terá a Aids. Ela pode ter uma vida saudável como qualquer outra pessoa.

O que é o sistema imunológico?

O nosso sistema imunológico é responsável por defender o nosso organismo contra invasores, impedindo assim o desenvolvimento de doenças. Então, temos assim um grupo de células de defesa que vão desempenhar esse papel de forma individual, mas complementando todo o sistema imunológico. Desse modo, no momento em que algum corpo estranho ou agente infeccioso invada nosso corpo, as células do sistema imune são motivadas para combater esse micro-organismo. No nosso organismo o chamado sistema imunológico, que são as células de defesa, são os linfócitos CD4. O vírus do HIV ataca e destrói os linfócitos, replicando-se intensivamente quando não tratado. A partir do momento em que a pessoa vivendo com HIV tiver uma boa adesão ao tratamento, essa replicação do vírus não vai mais acontecer e ela vai ter uma carga viral indetectável e intransmissível.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1627 - 28/11/2022 - Dia Mundial de Luta contra a Aids

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Qual é a importância da gestante fazer o exame da Aids no pré-natal?

Quando a gente fala em transmissão vertical do HIV é importante saber, ter o conhecimento, que toda gestante deve fazer o pré-natal e ter uma adesão muito boa ao pré-natal, que é a linha guia materno-infantil. O Estado do Paraná preconiza um teste de HIV por trimestre, então, nos três trimestres da gestação, no mínimo três testes são feitos para o diagnóstico do HIV. Também depois do momento do parto é disponível a testagem.

Ainda existe muito preconceito contra as pessoas que têm Aids? Como podemos vencer isso?

Infelizmente, nos dias de hoje, o HIV/AIDS ainda tem estigma e preconceito. Muito trabalho tem sido feito, como campanhas com discriminação zero, para que essa doença não interfira na vida das pessoas. Hoje em dia, como a gente fala, repete e reforça, a pessoa vivendo com HIV tem uma vida normal, uma vida saudável e pode trabalhar, ter uma vida como qualquer outra pessoa. É importante que as ações de prevenção se destaquem, como esta que está sendo feita, de informar, de educar a população em educação e saúde. Educar os jovens para que, principalmente, os jovens que é onde se concentra a maioria dos casos de diagnóstico do HIV. Mas que seja importante saber que não pode existir estigma, não deve existir preconceito, porque são pessoas vivendo com HIV, simplesmente, iguais a todas as outras pessoas.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1627 - 28/11/2022 - Dia Mundial de Luta contra a Aids (.PDF) 

 

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Todas as gestantes devem realizar, durante o pré-natal, o exame para saber se têm o vírus HIV. Portanto, nossas ações e orientações ajudam a levar mais vida para gestantes, crianças e suas famílias.

 

Dra. Zilda

“A luta deve continuar para haver políticas públicas que gerem oportunidades iguais para todos”.

Papa Francisco

"Espero que possa haver um compromisso renovado de solidariedade para garantir cuidados de saúde eficientes e igualitários (para aqueles com HIV-Aids)"

Saúde Cidadania Missão

Campanha do Soro Caseiro

Detalhes
Última Atualização: 18/11/2022
1620 seguranca alimentar e nutricional

Acervo da Pastoral da Criança

Duas medidas de açúcar e uma de sal, misturadas em um copo de água: essa é a receita do soro caseiro. Uma ação simples, de baixo custo e facilmente replicada pelas famílias, que continua salvando milhões de crianças desidratadas ao redor do mundo. O soro caseiro se tornou um dos maiores legados da Pastoral da Criança, que a promove como uma campanha permanente, desde 1983.

Para evitar erros nas quantidades, a Pastoral da Criança utiliza uma colher-medida para o preparo. As colheres para preparar o soro (colher-medida), são distribuídas gratuitamente para as famílias, com crianças e gestantes. Para falar sobre este tema convidamos a Enfermeira Regina Reinaldin, da coordenação nacional da Pastoral da Criança.

ENTREVISTA COM: Regina Reinaldin, enfermeira da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança.

1626 campanha do soro caseiro entrevistada regina reinaldin

Regina Reinaldin, enfermeira da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança

O que é e para que serve o soro caseiro?

O soro caseiro é feito com água, sal e açúcar e ajuda a combater a desidratação causada, principalmente, por vômitos e diarreia. Isso acontece porque a composição do soro é semelhante ao líquido que encontramos em nosso corpo. Dessa maneira, o sal e o açúcar funcionam como uma porta de entrada que leva a água e sais para o corpo.

Quais são os sinais de desidratação na criança?

A desidratação acontece quando a perda de líquidos é muito maior do que o ganho. A criança pode perder líquido pelo suor, urina ou fezes. Por isso, é preciso oferecer bastante água para evitar complicações. A criança está desidratada quando apresenta: os olhos fundos, a boca seca, a criança fica sonolenta e urina pouco e apresenta perda de elasticidade da pele.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1626 - 21/11/2022 - Campanha do Soro Caseiro

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Quando a criança deve ser levada imediatamente ao médico?

Se o bebê ou a criança vomitam o soro logo após terem tomado, elas não estão repondo o líquido que perderam. Assim, é preciso levá-las ao hospital o mais rápido possível. Para bebês que são alimentados exclusivamente com o leite materno, o uso do soro caseiro não é aconselhado. A indicação, em caso de vômito ou diarreia, é procurar imediatamente o médico.

Além de dar o soro caseiro, o que mais os pais devem fazer para evitar doenças diarreicas, viroses, vômitos e outros?

Ao longo de quase 40 anos as famílias acompanhadas pelos líderes voluntários da Pastoral da Criança receberam e recebem orientações de como preparar o soro em casa, com medidas de sal e açúcar. A Campanha do soro caseiro contou e conta com apoio da sociedade, empresas, governos e meios de comunicação. Os líderes entregam a colher-medida para as famílias poderem preparar o soro caseiro. Também, o hábito de lavar as mãos é muito importante. Ao fazer parte da rotina da família, o hábito de lavar as mãos previne muitas doenças.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1626 - 21/11/2022 - Campanha do Soro Caseiro (.PDF) 

 

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“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”

Além de compartilhar os conteúdos de seus materiais educativos, a Pastoral da Criança também promove diversas campanhas com orientações preventivas e de baixo custo, que podem ser facilmente replicáveis pelas famílias.

 

Dra. Zilda

"Não podemos esquecer de por em prática as medidas de higiene para impedir a transmissão da gripe, especialmente lavar sempre as mãos."

Papa Francisco

“Que o seu grito se torne o nosso e, juntos, frequentemente, reina soberana para esconder a hipocrisia e o egoísmo”

Saúde Cidadania Missão

Dia da Pastoral da Criança e do voluntariado: uma rede de amor

Detalhes
Última Atualização: 08/03/2024
1627 dia mundial de luta contra a aids url entrevistada mara franzoloso

Maria José Martiniano, Coordenadora Estadual da Pastoral da Criança do Estado de Alagoas

A Pastoral da Criança é uma história de muito amor, garra, ações concretas, dificuldades e esperanças. Uma missão de fé e vida que há 39 anos, a solidariedade e a caridade fazem parte dessa missão, na qual todos podem ajudar por meio de ações concretas e mobilização na comunidade, por ela e para ela.

A busca por novos líderes e parceiros contribui muito para continuidade das ações básicas, bem como para que as famílias possam ser agentes de sua própria transformação.

Junte-se a nós e vamos, juntos, ajudar a construir uma nova história de transformação social.

ENTREVISTA COM: Larissa Novais da Silva Lopes, estudante do último ano de nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP.

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Larissa Novais da Silva Lopes

Na sua opinião, o que move as pessoas a serem voluntárias?

Acredito que a consciência de que nós vivemos num país desigual onde poucas pessoas concentram muitos recursos e muitas pessoas não têm oportunidade de gozarem nem mesmo dos recursos básicos, como moradia, alimentação, educação e saúde. Eu penso que essa consciência leva as pessoas voluntárias a agirem com o pensamento de que sozinhas não é possível resolver todos os problemas, mas que se cada uma fizer um pouco, talvez essa realidade se transforme.

Que benefícios o trabalho voluntário pode trazer para a pessoa e para a comunidade?

Eu acredito que todos nós precisamos de um sentido na vida. E a pessoa que faz o voluntariado encontra nesse serviço um sentido em estar vivo, em estar nesse mundo compartilhando de todas as coisas que ele proporciona, além da sensação de ser útil. Para a comunidade, eu acredito que traga os benefícios mais burocráticos de acesso aos direitos que lhe são negados, mas também traz a sensação de serem vistos como cidadãos, como pessoas que existem e têm o direito de usufruir dessa existência de uma forma digna.

ENTREVISTA COM: Maria José Martiniano, Coordenadora Estadual da Pastoral da Criança do Estado de Alagoas.

A Pastoral da Criança é uma grande rede de solidariedade constituída por milhares de voluntários. Maria José, o que faz, concretamente, os voluntários da Pastoral da Criança?

Os voluntários da Pastoral da Criança têm a missão de promover o desenvolvimento das crianças, do ventre materno aos seis anos de idade, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas comunidades realizem sua própria transformação. A missão é toda baseada no tripé de ações que é formado pelas Visitas Domiciliares, Celebração da Vida e Reunião de Reflexão e Avaliação. Além disso, o voluntariado tem uma atuação constante e ativa no controle social das políticas públicas em todos os níveis da federação e promove campanhas de mobilização, de realização própria e em parcerias. Os nossos voluntários são a grande força que move a Pastoral da Criança. 

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1628 - 05/12/2022 - Dia Nacional da Pastoral da Criança/ Dia Internacional do Voluntariado

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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ENTREVISTA COM: Irmã Dília Esther Velásquez Rodríguez da Congregação Irmãs Missionárias da Fé, Líder e Coordenadora da Pastoral da Criança da Diocese de Penedo, Alagoas. 

Os voluntários são persistentes e não desistem diante do primeiro obstáculo. Para isso eles devem ter uma motivação muito forte. Irmã Dília, o que motiva uma pessoa a se tornar voluntária da Pastoral da Criança? 

Quando a pessoa conhece o bem que pode fazer para uma criança numa comunidade, numa família, através de uma ação muito simples como a visita domiciliar, onde se cria laços de confiança, de amizade e de afeto recíproco, onde se leva informação e orientação, como também, se aprende, o voluntário desenvolve um papel ativo de transformação e encontra uma causa pela qual se doar fazendo o bem, vivendo uma experiência única que muda a vida de muitas pessoas e uma chance de expandir o horizonte trazendo um impacto positivo para a sociedade.

1627 dia mundial de luta contra a aids url entrevistada mara franzoloso

Blenda Moura Araújo Costa

ENTREVISTA COM: Blenda Moura Araújo Costa, Líder da Pastoral da Criança da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Diocese de Imperatriz, Maranhão. 

Blenda, qual é a sua motivação para ser voluntária da Pastoral da Criança?

A vontade de ajudar no desenvolvimento das crianças da minha comunidade. Muitos pais que conheço têm boa vontade, mas não têm acesso às informações necessárias para o bem-viver de suas crianças. Com o trabalho da Pastoral eu posso ajudá-los a adquirir conhecimento e habilidades para apoiá-los no desenvolvimento dos seus filhos.

ENTREVISTA COM: Irmã Irma Rodrigues da Silva, Coordenadora Estadual da Pastoral da Criança na Paraíba. 

A senhora já é voluntária há mais de 30 anos. O que motivou a senhora a se tornar voluntária da Pastoral da Criança?

O que me motivou nessa alegria da missão da Pastoral da Criança é o que nos diz o Evangelho de Jesus Cristo “Lançai as redes em águas mais profundas”. Nós temos a missão de caminhar juntos no projeto de Jesus Cristo, evangelizando crianças e famílias na missão de ser igreja. E esta motivação que nós precisamos trazer sempre é a motivação que nos anima e fortalece na missão da Pastoral da Criança.

1627 dia mundial de luta contra a aids url entrevistada mara franzoloso

Rosário de Fátima da Silva

ENTREVISTA COM: Rosário de Fátima da Silva, voluntária da Cáritas, da Arquidiocese de Maceió, Alagoas.

O que move você a ser voluntária?

É a expressão do compromisso que recebi no meu Batismo e que foi confirmado com o sacramento da Crisma. E assumo com muita fidelidade a proposta libertadora de Jesus Cristo em favor dos menos favorecidos e, principalmente, daqueles que vivem em situações de vulnerabilidade. Ser voluntária é desapegar-se de si mesmo para doar-se aos outros.

ENTREVISTA COM: Núria Chaim, gerente da Prato Cheio.  

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Núria Chaim

Outro exemplo de voluntariado que está mudando a vida de muitas pessoas é a Associação Prato Cheio, que desenvolve sua ação na cidade de São Paulo. O que fazem os voluntários da Associação Prato Cheio?

O trabalho da Prato Cheio envolve muitas instituições, envolve muitas pessoas, envolve muitos voluntários. São pessoas que querem participar e mudar a realidade do entorno em que vivem. E elas se identificam com a causa da Prato Cheio, que é basicamente a redução do desperdício de alimentos e a promoção da alimentação saudável. A gente leva aqueles alimentos saudáveis, alimentos naturais, frutas, legumes, verduras que não têm mais como serem vendidos no mercado, no supermercado e doa para as pessoas. Então, você vê nesse trabalho um resultado imediato, um benefício imediato. E as pessoas que querem se envolver, elas querem um trabalho que tenha esse impacto imediato, essa melhora de vida, de qualidade de vida nas pessoas. Então, é por isso que muita gente se envolve nesse trabalho. É um trabalho de rede que alcança milhares de pessoas na cidade de São Paulo e na região e tem esse alcance graças a todo mundo que está envolvido, que sente satisfação em trabalhar, em ajudar o próximo e melhorar o ambiente onde vive.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1628 - 05/12/2022 - Dia Nacional da Pastoral da Criança/ Dia Internacional do Voluntariado (.PDF) 

 

1616º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.”

A participação do voluntariado tem sido muito importante para ajudar a buscar soluções, sendo agentes de transformação na vida das famílias que mais precisam. Parabéns a todos(as) os(as) líderes voluntários que lutam para melhorar e salvar a vida de tantas crianças, gestantes e famílias.

 

Dra. Zilda

“Esse é o melhor e mais abençoado dos trabalhos, porque é feito com puro amor, dedicação total, fé em Deus, procurando sempre aprender mais para ensinar mais, nessa rede de solidariedade humana”.

Papa Francisco

“A cultura da solidariedade e da gratuidade qualifica o voluntariado e contribui concretamente para a construção de uma sociedade fraterna, em cujo centro está a pessoa humana. Na terra de vocês tal cultura haure abundantemente das robustas raízes cristãs, ou seja, do amor a Deus e amor ao próximo.”

Saúde Cidadania Missão

Que memórias estamos deixando para nossas crianças?

Detalhes
Última Atualização: 16/11/2022
1620 seguranca alimentar e nutricional

Acervo da Pastoral da Criança

Esse é o tema que a Rede Global de Religiões pela Criança (GNRC) está abordando para celebrar o Dia de Oração e Ação pela Criança deste ano. A ideia é falar do presente a fim de um futuro melhor para todas as crianças.

É extremamente importante para as crianças viverem, experiências que marquem suas memórias, e nós somos responsáveis por isso. O tempo lúdico, são nestes momentos que consolidamos os laços e fortalecemos as relações de uma forma saudável. Além disso, toda criança precisa ter os seus direitos garantidos.

"A criança não nasce preconceituosa, ela aprende a ser. O exemplo das pessoas a sua volta ajuda a ser uma pessoa ética, justa e acolhedora”, diz Evelyne Regina.

ENTREVISTA COM: Evelyne Regina Goebel, pastora da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e coordenadora do Comitê Brasil da Rede Global de Religiões pela Criança (GNRC).

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Evelyne Regina Goebel, pastora da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e coordenadora do Comitê Brasil da Rede Global de Religiões pela Criança (GNRC)

Na semana do dia 20 de novembro celebra-se no mundo inteiro o dia de Oração e Ação pela Criança. Como essa data pode contribuir para uma mudança de comportamento na sociedade e na família, em relação à proteção e à promoção das crianças?

O dia de Oração e Ação pela Criança quer nos chamar a colocar a criança no centro de nossa reflexão, mostrando a importância de seu protagonismo no mundo presente e também no futuro. Lembrando também o nosso papel no cuidado com as crianças, no cuidado com o seu crescimento saudável, onde tenha educação, saúde e alimentação saudável. Esse dia nos convida a olhar para a criança como um ser amado e cuidado por Deus e que é um presente para este mundo. Que este dia também nos motive e nos chame à responsabilidade para a busca do bem-estar de todas as crianças.

O desenvolvimento da espiritualidade nas crianças, cultivando valores nobres, como a compaixão e a empatia, faz com que as crianças cresçam mais confiantes, seguras e felizes. Como podemos estimular isso?

O estímulo começa em casa, no núcleo familiar. Criança não nasce preconceituosa, ela aprende a ser. O exemplo das pessoas a sua volta ajuda ela a ser uma pessoa ética, justa e acolhedora. Nisso, o papel da família é fundamental. E o contrário também faz parte: se a família é preconceituosa, violenta, tem ações injustas, a criança vai aprender a ser também preconceituosa, injusta e violenta.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1625 - 14/11/2022 - Oração e Ação pela Criança

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Qual a importância de se ter uma estrutura familiar baseada na cultura da paz e que incentive nas crianças valores de solidariedade, fraternidade e cidadania?

É fundamental. A família é a base para a nossa formação. A criança observa as atitudes das pessoas da sua casa e se espelha nelas e também reproduz essas atitudes. Ao ter um lar amoroso, respeitoso, onde o diálogo é a base, a criança reproduz isso na vida toda. E o contrário também se faz presente.

A Rede Global das Religiões pela Criança (GNRC) quer construir um mundo melhor para as crianças e erradicar as várias formas de violência contra elas. Que ações práticas devem ser realizadas para que isso aconteça?

Começa pela formação: como lidamos com as relações de poder dentro da família, onde, por vezes, reproduzimos o padrão onde as pessoas adultas mandam e as crianças obedecem. Quando aprendemos a ouvir e a dialogar de igual para igual, ponderando as opiniões e respeitando as ideias, haverá espaço para a harmonia, acolhimento e respeito. Num lar onde é proporcionado esse tipo de relacionamento de poderes, não existe violência. E isso é um desafio constante e que é possível. É possível de ser alcançado e, com certeza, valerá a pena buscar esse tipo de relacionamento na família.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1625 - 14/11/2022 - Oração e Ação pela Criança (.PDF) 

 

1616º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.”

A Pastoral da Criança trabalha com a missão de promover um espaço aberto para a ação e diálogo inter-religioso pelas crianças.

 

Dra. Zilda

“As crianças são prioridade absoluta, como garante o Estatuto da Criança e do Adolescente, e merecem carinho, atenção e respeito”.

Papa Francisco

“A família é um elemento essencial para todo e qualquer progresso humano e social sustentável”.

Saúde Cidadania Missão

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