A TV Pai Eterno exibiu no último dia 6 de outubro uma reportagem sobre a ação Hortas Comunitárias, desenvolvida pela Pastoral da Criança. O repórter Alan Ribeiro visitou comunidades do ABC Paulista, na Diocese de Santo André (SP), e mostrou como o cultivo de alimentos em pequenos espaços tem transformado a rotina e a alimentação das famílias acompanhadas.

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As hortas comunitárias e caseiras fazem parte de um conjunto de ações de promoção da saúde e da segurança alimentar realizadas pela Pastoral da Criança em diversas regiões do país. A iniciativa incentiva as famílias a cultivar hortaliças, temperos e chás, mesmo em espaços pequenos, fortalecendo hábitos saudáveis e o vínculo com a natureza.

Sueli Aparecida de Araújo Generoso, coordenadora da comunidade Nossa Senhora dos Navegantes, explica que o incentivo vale para qualquer realidade:

“A gente incentiva as famílias a ter horta caseira. A gente explica que não precisa ter um quintal grande, que pode ter até num apartamento um vasinho com tempero ou com chá”. , explica.

Cecília Simão da Silva, mãe acompanhada pela Pastoral da Criança, conta que o incentivo das líderes foi essencial para cultivar a horta:

“A Pastoral da Criança nos deu mais vontade de fazer horta. [...] Sempre que vou à Pastoral, as líderes falam que é bom plantar. Então, se uma bacia quebra, eu já aproveito para plantar algo: um alho, um coentro…” , conta.

Outra mãe acompanhada, Maria Luciene da Silva, aprendeu a manter a horta mesmo em um espaço reduzido:

“Meu quintal é pequeno, acho que tem uns 10 metros quadrados. Mas tem coisas na horta que gente com 50 metros não tem. Às vezes eu até podo uma planta para dar espaço à outra.” , comenta.

O cultivo das hortas faz parte do conteúdo trabalhado nas formações dos líderes voluntários, como explica a nutricionista Caroline Dalabona, da equipe técnica da Pastoral da Criança:

“Nossos voluntários são capacitados e, quando vão visitar as famílias, já levam conhecimento sobre alimentação saudável e sobre a prática da horta caseira — mostrando como é possível cultivar mesmo em espaços pequenos.” , explica.

Além de promover uma alimentação mais variada e rica em nutrientes, Caroline ressalta o aspecto social da ação:

“Essa ação contribui para a segurança alimentar, melhorando a disponibilidade e o acesso a alimentos de qualidade. Por isso é tão importante para a Pastoral da Criança.” , ressalta a nutricionista.

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