Informações para famílias e voluntários

Informações para famílias e voluntários

  • Recomendações sobre Amamentação

    27/08/2020

    Amamentação: Recomendações Atualizadas da RBLH sobre o Tema

    A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBLH) da Fiocruz divulgou uma nota atualizada com recomendações sobre a amamentação, considerando o contexto atual e as evidências científicas mais recentes. Confira abaixo:

    Baseada em discussões técnicas realizadas com profissionais do Ministério da Saúde do Brasil, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), do Instituto de Medicina Integrada Professor Fernando Figueira (IMIP), do Instituto de Saúde de São Paulo (IS-SP), da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (Abenfo) e da Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar/International Baby Food Action Network (IBFAN), a RBLH destaca as seguintes orientações:

    • A Organização Mundial da Saúde (OMS) já orientava a manutenção da amamentação, não havendo evidências de que o leite materno possa ser um vetor de transmissão do coronavírus.
    • O Centers for Disease Control and Prevention (CDC), o Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG) de Londres, a SBP, o IMIP, o IS-SP, a Abenfo e a IBFAN reforçam que os benefícios da amamentação superam os riscos de transmissão do vírus por meio do leite materno.

    A RBLH, com base nas orientações acima, recomenda:

    • Manter a amamentação em caso de infecção pela COVID-19, desde que a mãe deseje e esteja clinicamente bem para amamentar.
    • Medidas para reduzir o risco de transmissão do vírus através de gotículas respiratórias durante o contato com a criança, incluindo a amamentação:
      • Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos antes de tocar o bebê ou antes de retirar o leite materno (seja por extração manual ou com bomba extratora).
      • Usar máscara facial, cobrindo completamente nariz e boca, durante as mamadas, evitando falar ou tossir nesse momento.
      • A máscara deve ser imediatamente trocada em caso de tosse ou espirro ou a cada nova mamada.
      • Se optar pela extração do leite, siga as orientações específicas para esse procedimento, destacando a limpeza rigorosa da bomba de extração após cada uso.
      • Considerar a possibilidade de pedir a ajuda de uma pessoa saudável para oferecer o leite materno ao bebê em copinho, xícara ou colher.
      • Orientar a pessoa responsável pela oferta do leite para garantir que o procedimento seja feito corretamente, com a ajuda de um profissional de saúde.

    Estas orientações têm como objetivo proteger a saúde da mãe e do bebê, garantindo que a amamentação continue a ser uma prática segura e benéfica, tanto para a saúde infantil quanto para o fortalecimento do vínculo entre mãe e filho.

  • Nota Sociedade de Pediatria e Aleitamento Materno

    19/08/2021

    Nota de Alerta: O Aleitamento Materno nos Tempos Pós-Pandemia

    A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria com outras entidades, divulgou uma nota técnica atualizada sobre "Aleitamento Materno em tempos de COVID-19", incluindo recomendações para a maternidade e após a alta. Embora a pandemia da COVID-19 tenha sido controlada, os cuidados com o aleitamento materno permanecem sendo um tema relevante para a saúde pública. Segue abaixo parte da nota atualizada:

    "Em março de 2020, a SBP (através do Departamento Científico de Aleitamento Materno) e a FEBRASGO (através do Dr. Corintio Mariani Neto) divulgaram documentos baseados nos estudos do CDC e do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, além de complementações com mais informações. Esses documentos orientaram as ações do Ministério da Saúde sobre a manutenção da amamentação durante a pandemia da COVID-19.

    Agora, com o controle da pandemia, a situação da amamentação continua a ser orientada de forma positiva, com a reafirmação de que não há comprovação de transmissão do vírus através do leite materno. Os benefícios do aleitamento materno continuam sendo muito maiores do que quaisquer riscos associados ao vírus, e, portanto, a manutenção da amamentação é recomendada, independentemente de a mãe ser assintomática ou ter sido diagnosticada com COVID-19."

    O Ministério da Saúde segue com a recomendação de que:

    “A amamentação seja mantida em caso de infecção pela SARS-CoV-2, desde que a mãe deseje amamentar e esteja em condições clínicas adequadas para fazê-lo.”

    Cuidados gerais que continuam sendo recomendados para a amamentação, especialmente nos momentos iniciais após o nascimento ou durante a recuperação de doenças respiratórias:

    • Lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos antes e depois de tocar o bebê;
    • Usar máscara facial de pano (cobrindo completamente nariz e boca) durante as mamadas, evitando falar ou tossir enquanto amamenta;
    • A máscara deve ser imediatamente trocada em caso de tosse ou espirro ou a cada nova mamada;
    • Evitar que o bebê toque o rosto da mãe, especialmente boca, nariz, olhos e cabelos;
    • Após a mamada, caso a mãe seja suspeita ou tenha a COVID-19 confirmada, é recomendado que outra pessoa na casa cuide do bebê (banhos, troca de fraldas e sono) se essa pessoa estiver saudável e sem sintomas.

    Caso a mãe não se sinta confortável ou não deseje amamentar diretamente, ela pode optar por extrair o leite materno, para que ele seja oferecido ao bebê por outra pessoa. Nesse caso, as seguintes orientações são fundamentais:

    • Seguir as orientações presentes na “Cartilha para a mulher trabalhadora que amamenta”;
    • Seguir rigorosamente as recomendações para a limpeza das bombas de extração de leite após cada uso;
    • Considerar a possibilidade de pedir a ajuda de alguém saudável para oferecer o leite materno ao bebê em copinho, xícara ou colher;
    • Evitar o uso de bicos, mamadeiras ou chucas;
    • Treinar a pessoa que vai oferecer o leite para o bebê com a ajuda de um profissional de saúde.

    Essas orientações continuam válidas para garantir a saúde e o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê. A amamentação é fundamental para o fortalecimento do sistema imunológico infantil e deve ser mantida sempre que possível, com a devida orientação e cuidados.

  • Retorno seguro das aulas presenciais

    05/04/2022

    Orientações sobre o Retorno Seguro das Atividades Presenciais nas Creches e Pré-Escolas

    O objetivo deste tópico é fornecer orientações para os líderes da Pastoral da Criança e para as famílias, no que diz respeito ao retorno seguro das atividades presenciais para as crianças, em creches e pré-escolas, quando autorizado pelas autoridades competentes dos respectivos municípios, estados e instituições.

    A legislação brasileira, incluindo a LDB/1996, o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Marco Legal da Primeira Infância, prevê a educação infantil para crianças de zero a seis anos de idade como um direito fundamental, sendo responsabilidade compartilhada entre comunidade, família e sociedade.

    É dever dos pais ou responsáveis garantir a matrícula das crianças na educação básica, a partir dos quatro anos de idade, conforme a legislação.

    Além disso, é importante orientar as famílias, especialmente em tempos de desafios para a educação, a fim de garantir que as crianças continuem sendo apoiadas em suas atividades educacionais. As famílias devem ser incentivadas a oferecer apoio nas tarefas de casa, com paciência, carinho e compreensão. Esse envolvimento é fundamental para que o aprendizado aconteça da melhor forma possível, permitindo que as crianças se sintam interessadas e acolhidas durante o processo educacional.

    Esse retorno à educação presencial deve ser feito de forma segura, respeitando as orientações e protocolos recomendados pelas autoridades sanitárias, e garantindo que todas as crianças possam ter acesso à educação de forma segura e eficaz.

    Impactos na Primeira Infância e Retorno Seguro das Atividades Presenciais

    A primeira infância é uma fase crucial para o desenvolvimento das crianças, onde elas atingem seu potencial máximo quando recebem estímulos adequados, carinho, cuidados e têm a oportunidade de interagir e brincar com outras crianças.

    Com o fim da pandemia da Covid-19, é importante refletir sobre os impactos que esse período trouxe para as crianças e as novas etapas para a retomada segura das atividades presenciais.

    Impactos na Primeira Infância Durante a Pandemia

    Durante a pandemia, as crianças enfrentaram mudanças significativas em suas rotinas, com efeitos diretos em seu desenvolvimento:

    • Isolamento social: As crianças ficaram o dia todo em casa, sem poder brincar ao ar livre ou interagir com amigos e professores.
    • Aulas remotas: Muitas crianças dependiam da colaboração das famílias para realizar as atividades escolares. Contudo, as desigualdades sociais tornaram esse processo mais difícil, com muitas famílias sem acesso a tecnologia necessária, como computadores e internet.
    • Uso excessivo das telas: O tempo dedicado às telas (TV, smartphones, computadores) aumentou, o que pode afetar a saúde física e emocional das crianças. É essencial balancear o tempo de tela com atividades no mundo real.
    • Aumento da depressão infantil: A pandemia trouxe um aumento de transtornos emocionais, como a depressão infantil, resultado do estresse, luto e falta de apoio adequado.
    • Perda de proteção: Durante o fechamento das escolas, muitas crianças perderam a proteção contra violências doméstica e abuso infantil, além de ficarem sem a alimentação escolar, muitas vezes a única refeição nutritiva do dia.

    Embora a circulação do vírus tenha sido uma grande preocupação, não podemos ignorar os impactos negativos da pandemia sobre o desenvolvimento infantil.

    O especialista Dr. Daniel Becker, médico pediatra, destacou em uma Live especial para a Pastoral da Criança: "Durante a pandemia, a escola deveria ser a primeira a reabrir e a última a fechar", enfatizando a importância de priorizar a educação das crianças.

    O Desafio da Retomada das Aulas Presenciais

    Agora, com a liberação das atividades presenciais, é essencial que as escolas se adaptem para garantir a segurança e o bem-estar das crianças e educadores. A Pastoral da Criança, com o apoio de seus líderes voluntários e famílias em todo o Brasil, busca formas de dialogar sobre os desafios enfrentados para o retorno das aulas presenciais, especialmente para as crianças de até 6 anos de idade.

    Orientações para o Retorno Seguro

    O retorno das atividades presenciais deve ser feito com responsabilidade, respeitando as normas e protocolos de segurança. Abaixo estão algumas orientações para garantir a segurança e o bem-estar das crianças:

    1. Distanciamento Social

    • Distanciamento de pelo menos 1,5 metro entre as crianças.
    • Organizar as entradas e saídas da escola para evitar aglomeração.
    • Planejar horários diferenciados para as refeições, evitando aglomerações durante o lanche.

    2. Ambiente Escolar

    • Ambientes internos devem ser bem ventilados, com janelas e portas abertas sempre que possível.
    • As atividades e brincadeiras devem ocorrer preferencialmente em áreas abertas, ao ar livre, respeitando o distanciamento entre as crianças.

    3. Higiene Pessoal e Escolar

    • A escola deve disponibilizar álcool gel, água e sabão para a higienização das mãos.
    • Ensinar as crianças a higienizar as mãos corretamente, além de como tossir, espirrar e limpar secreções da boca e nariz. As orientações devem ser dadas de forma lúdica e adequada à faixa etária.
    • Objetos pessoais como toalhas, talheres, copos, e material escolar não devem ser compartilhados.
    • É recomendada a uso individual de garrafas de água, devidamente identificadas.

    4. Uso de Máscaras

    • O uso de máscaras é recomendado para crianças acima de 2 anos, sendo essencial o acompanhamento dos adultos quanto ao uso correto e contínuo.
    • As escolas devem organizar horários para a troca de máscaras e garantir que as crianças tenham locais adequados para guardar as máscaras limpas e descartá-las corretamente.
    • Durante o lanche, as máscaras não devem ser deixadas sobre as mesas ou cadeiras, sendo uma boa prática as refeições serem feitas nas próprias carteiras escolares.

    5. Em Caso de Sintomas

    • As famílias devem ficar atentas aos sintomas das crianças e, se a criança apresentar qualquer sinal de doença, não deve ser enviada à escola. Isso ajuda a proteger a criança e outros colegas.
    • Se algum membro da casa for diagnosticado com Covid-19, a criança deve ser mantida em isolamento conforme as orientações médicas, e a escola deve ser informada para que medidas adequadas sejam tomadas.
    • Em caso de confirmação ou suspeita de Covid-19 em alunos ou funcionários, a escola deve seguir as recomendações das autoridades locais.

    Conclusão

    O retorno às aulas presenciais é um passo importante para a retomada do desenvolvimento das crianças e a garantia de seus direitos à educação. Com a colaboração de todos — escolas, famílias, comunidades e autoridades locais — será possível assegurar que as crianças se beneficiem de um ambiente seguro e acolhedor, que favoreça seu aprendizado e bem-estar.

    "A educação das crianças é nossa prioridade."

    Fontes:

    100 dias: os primeiros passos pela primeira infância- Fundação Maria Cecília Solto Vidigal

    Como voltar às atividades na educação infantil? Recomendações aos municípios para a retomada no contexto da pandemia de Covid-19 -FMCSV

    COVID-19: a intersecção da educação e saúde - The Lancet

    OMS divulga orientações para uso de telas digitais na infância

    Precauções na sala de aula durante a pandemia de Covid-19- UNICEF

    Subsídios para a Elaboração de Protocolos de Retorno às Aulas na Perspectiva das Redes Municipais de Educação-UNDIME

    Uso de telas não pode ser exagerado - Sociedade Brasileira de Pediatria

  • Paciente em isolamento social (em casa)

    25/07/2022

    Isolamento de Casos de Covid-19: Atualização das Orientações

    Com o fim da pandemia da Covid-19, as orientações para o isolamento de casos leves e moderados de Covid-19 foram atualizadas pelo Ministério da Saúde para refletir a nova fase de controle e convivência com o vírus. O objetivo é garantir a segurança e evitar o contágio, além de orientar a população para que as medidas de saúde sejam seguidas de maneira eficiente e responsável.

    Isolamento para Casos Leves e Moderados

    O isolamento de pessoas com Covid-19 deve ser realizado por um período de 7 dias, desde que não haja sintomas respiratórios ou febre por pelo menos 24 horas e sem o uso de antitérmicos.

    Casos com Testagem (PCR ou Antígeno)

    • Se o teste realizado no 5º dia de isolamento for negativo, o indivíduo poderá sair do isolamento antes de completar os 7 dias, desde que não apresente sintomas respiratórios ou febre, também por 24 horas consecutivas, e sem o uso de antitérmicos.
    • Se o resultado for positivo, o isolamento deve ser mantido por 10 dias a partir do início dos sintomas, sendo liberado apenas quando não houver sintomas respiratórios ou febre, e sem o uso de antitérmicos, por 24 horas.

    Sintomas Persistentes no 7º Dia

    • Se a pessoa ainda apresentar sintomas no 7º dia, ela deverá realizar nova testagem.
      • Caso o resultado seja negativo, o indivíduo deverá esperar 24 horas sem sintomas (febre e sintomas respiratórios) e sem o uso de antitérmicos para sair do isolamento.
      • Se o resultado for positivo, o isolamento será mantido por pelo menos 10 dias a partir do início dos sintomas.

    Caso Não Realize Testagem até o 10º Dia

    • Caso a pessoa não tenha realizado a testagem até o 10º dia, mas não apresente sintomas respiratórios ou febre, e sem o uso de antitérmicos por 24 horas, poderá sair do isolamento ao final do 10º dia.

    O isolamento é necessário para evitar a transmissão do vírus a outras pessoas, especialmente durante o período de maior transmissibilidade, que ocorre logo após o início dos sintomas.

    Medidas Adicionais Pós-Isolamento

    Para aqueles que encerraram o isolamento no 5º ou 7º dia, devem continuar adotando medidas preventivas até o 10º dia, tais como:

    • Uso de máscaras, especialmente em ambientes fechados ou quando estiver em contato com pessoas em risco (imunocomprometidas, idosos, etc.).
    • Higienização frequente das mãos com álcool gel ou água e sabão.
    • Evitar contato com pessoas imunocomprometidas ou com fatores de risco para complicações da Covid-19.

    Isolamento por Contato de Alto Risco

    Pessoas que tiveram contato de alto risco com um paciente positivo para Covid-19, ou seja, contato sem máscara, por mais de 15 minutos e a uma distância inferior a 1,8m, também devem permanecer em isolamento.

    • A quarentena pode ser reduzida para 7 dias, se o indivíduo for testado no 5º dia do último contato e apresentar resultado negativo e não desenvolver sintomas.
    • Monitoramento dos sinais e sintomas deve continuar até o 14º dia, reforçando as medidas de prevenção e controle, como o uso de máscara e a higienização das mãos.

    Avaliação Médica

    O médico deve avaliar o tipo de contato e a necessidade de testagem diagnóstica ou acompanhamento adicional. Indivíduos com teste PCR negativo realizados entre 5 a 7 dias após o contato e que permaneçam assintomáticos apresentam risco mínimo de infecção ou transmissão e poderão ser liberados antes do 14º dia, de acordo com a avaliação médica.

    Recomendações para Isolamento em Caso de Diagnóstico Positivo para Covid-19

    Em caso de diagnóstico positivo para Covid-19, a pessoa deve seguir as seguintes recomendações:

    No Isolamento Domiciliar

    • Ficar em isolamento domiciliar.
    • Usar máscara o tempo todo, especialmente em contato com outros membros da casa.
    • Se for preciso cozinhar ou manipular alimentos, utilize máscara de proteção, cobrindo boca e nariz.
    • Após o uso do banheiro, lavar bem as mãos com água e sabão e desinfetar superfícies (vaso sanitário, pia, maçanetas) com álcool ou água sanitária.
    • Separar utensílios pessoais (toalhas, talheres, copos, etc.), para uso exclusivo da pessoa infectada.
    • Lixo deve ser separado e descartado adequadamente.
    • Limpeza frequente de superfícies compartilhadas, como sofás, cadeiras, com álcool 70% ou água sanitária.
    • Manter a janela aberta para ventilação do ambiente onde a pessoa está isolada.

    Quando Não Mora Sozinho

    Caso a pessoa com Covid-19 não more sozinha, recomenda-se:

    • Dormir em outro cômodo do domicílio, longe da pessoa infectada.
    • Manter distância mínima de 1 metro entre a pessoa infectada e os demais moradores.
    • Limpeza frequente dos móveis e superfícies com álcool 70% ou água sanitária.
    • Uso de máscara sempre que houver contato com a pessoa infectada.
    • Manter as janelas abertas o maior tempo possível para garantir boa ventilação no ambiente.
    • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão.

    Quando Outros Moradores Apresentam Sintomas

    • Caso outro familiar desenvolva sintomas leves, ele deve iniciar o isolamento novamente.
    • Se os sintomas forem graves, como dificuldade para respirar, a pessoa deve procurar orientação médica imediatamente.

    Essas orientações têm como objetivo reduzir a disseminação do vírus e proteger as pessoas, especialmente aquelas mais vulneráveis. Para mais detalhes, consulte o Guia de Vigilância Epidemiológica/Covid-19.

     

  • Falando com as crianças sobre o Coronavírus

    25/07/2022

    Em Tempos de Covid-19: Como Conversar com as Crianças Sobre os Nossos Sentimentos

    O mundo todo já viveu um período de intensas preocupações em relação à Covid-19, e embora a pandemia tenha chegado ao fim, os efeitos emocionais e as lições deixadas por esse período ainda permanecem. As notícias sobre o vírus, a quantidade de casos, internações e óbitos, causaram uma grande onda de apreensão e medo na população. Como adultos, enfrentamos o medo de adoecer, de perder entes queridos, e até mesmo a incerteza de como proteger nossos filhos. Essas emoções são naturais, mas a maneira como lidamos com elas é fundamental, especialmente quando se trata de nossos filhos.

    Reconhecendo o Medo e a Ansiedade

    Ao longo da pandemia, a maior lição foi a de que, como adultos, sentimos medo e insegurança. Isso é perfeitamente normal e precisamos reconhecer esses sentimentos para poder lidar com eles de forma saudável. No entanto, é importante que entendamos que, embora o medo seja uma reação legítima, não podemos deixar que ele controle nossas ações. A ansiedade e o desespero aumentam o medo, o que pode afetar nossa capacidade de tomar decisões e ainda influenciar negativamente as crianças ao nosso redor.

    Mesmo após a pandemia, o medo pode ainda existir, em menor intensidade, mas deve ser controlado. O mais importante é enfrentar essa emoção com serenidade e sabedoria, seguindo as orientações das autoridades sanitárias, e mantendo a calma ao lidar com os desafios que surgem.

    O Impacto do Medo nas Crianças

    As crianças são extremamente sensíveis ao que acontece ao seu redor. Elas percebem os sentimentos e as emoções dos adultos, mesmo quando não falamos diretamente sobre eles. Mesmo as crianças muito pequenas, de 2 ou 3 anos, podem sentir quando estamos ansiosos, com medo ou inseguros, e isso as deixa ainda mais vulneráveis. A pandemia mudou profundamente o cotidiano delas: o afastamento social, a falta de contato com amigos e familiares, e a ausência das atividades escolares presenciais geraram um sentimento de insegurança que precisa ser abordado.

    Agora, com a volta gradativa de algumas atividades presenciais, as crianças precisam de apoio emocional para lidar com a transição. Mesmo com a pandemia controlada, é essencial que os adultos continuem a dar a devida atenção à saúde emocional das crianças.

    Conversando com as Crianças Sobre o Medo

    A segunda ação fundamental para lidar com o medo é conversar com as crianças. Precisamos ser honestos sobre o que estamos sentindo, mas também ouvi-las. Ao fazermos isso, mostramos que é normal ter medos, e que é saudável falar sobre eles. Para que as crianças se sintam seguras e compreendam o que estão vivendo, precisamos dar o exemplo. Isso significa não apenas orientá-las sobre como se proteger (lavar as mãos, manter a distância, usar máscara, etc.), mas também compartilhar com elas nossos próprios sentimentos, como o medo, a insegurança e, até mesmo, a esperança de que, com o tempo, as coisas irão melhorar.

    Ao falar sobre nossos sentimentos e ouvir o que elas estão sentindo, criamos um ambiente de confiança, onde as crianças podem expressar suas emoções e se sentir mais seguras. Não devemos esconder as dificuldades, pois as crianças acabam percebendo as mudanças e, muitas vezes, interpretam as situações de maneira confusa ou até mesmo assustadora. É melhor estar junto delas, explicar a situação de forma clara e adequada à idade delas, e apoiar suas emoções de forma empática.

    Como Abordar a Situação de Forma Honesta

    Explicar às crianças o que está acontecendo e como estamos lidando com a situação diminui a ansiedade delas. Quando não explicamos a realidade de maneira clara e honesta, as crianças acabam criando suas próprias interpretações, que podem ser muito mais assustadoras ou confusas do que a realidade. A honestidade é um ponto-chave, mas também é importante falar com elas de forma simples e acessível, para que possam entender sem sobrecarregá-las.

    Por exemplo, não basta apenas dizer “estamos todos bem”. Precisamos explicar que, apesar de termos que tomar cuidados extras, tudo isso faz parte de um esforço coletivo para ficarmos seguros. Mostrar às crianças como estamos colaborando com os outros para manter todos protegidos é uma maneira eficaz de lidar com o medo, ao mesmo tempo em que ensinamos valores de solidariedade e responsabilidade.

    Exemplo de Coragem e Solidariedade

    A terceira ação é mostrar pelo nosso próprio exemplo que o medo pode ser enfrentado com coragem. Ao enfrentarmos a situação com serenidade, as crianças aprendem que, apesar das dificuldades, podemos seguir em frente, ajudando uns aos outros. A colaboração e a solidariedade são valores que devem ser transmitidos, especialmente nesse momento de mudanças.

    Embora o medo seja natural, o mais importante é como reagimos a ele. Se, como adultos, mostrarmos que estamos enfrentando a situação de forma responsável, isso ajudará as crianças a se sentirem mais seguras e preparadas para lidar com seus próprios sentimentos.

    A Importância de Ouvir as Crianças

    É fundamental ouvir o que as crianças têm a dizer. Cada criança percebe a situação de maneira diferente, dependendo da sua faixa etária e do seu nível de compreensão. Uma criança de 5 anos pode entender a situação de maneira muito diferente de uma criança de 12 anos. Portanto, precisamos estar atentos ao que elas sentem, ao que elas pensam sobre a situação, e ajudá-las a processar essas emoções.

    A comunicação com as crianças não deve ser apenas sobre os fatos (o que está acontecendo com a doença, como ela se transmite, etc.), mas também sobre os sentimentos. Podemos perguntar o que elas acham da situação, o que as preocupa, e se elas têm medo de algo. Isso ajuda a reduzir a ansiedade e a construir um espaço seguro para que elas compartilhem suas próprias preocupações.

    Evitar a Ansiedade Desnecessária

    Por fim, é importante lembrar que a ansiedade é contagiante. Se os adultos se sentirem muito ansiosos ou desesperados, isso pode passar para as crianças, que ficam preocupadas com a saúde e o bem-estar dos adultos. Mesmo que estejamos preocupados, devemos demonstrar calma, porque essa serenidade ajuda as crianças a se sentirem mais seguras.

    A chave para lidar com o medo, tanto para nós quanto para as crianças, é enfrentar essa emoção com coragem, e agir em colaboração com as outras pessoas ao nosso redor. Assim, mostramos às crianças não apenas como lidar com os desafios, mas também como se apoiar mutuamente em tempos difíceis.

    O Ministério da Saúde preparou uma cartilha que ajuda bastante no momento de conversar com as crianças sobre o coronavírus. Você pode baixá-la aqui

    *Texto adaptado com base nas orientações de Elizabeth Tunes

    Elizabeth Tunes possui graduação em Psicologia pela Universidade de Brasília, mestrado e doutorado em Psicologia pela Universidade de São Paulo. Atualmente, é pesquisadora associada da Universidade de Brasília e professora do Centro Universitário de Brasília. Sua atividade de pesquisa focaliza, principalmente, os seguintes temas: conhecimento científico e conhecimento escolar, relação professor-aluno, aprendizagem e desenvolvimento, desenvolvimento psicológico atípico e deficiência mental, processos de escolarização e o significado social da escola. 

  • Como dizer às crianças que alguém morreu

    19/08/2021

    Foto:Pexels.com

    Como Conversar com as Crianças Sobre a Morte de um Familiar

    A perda de um ente querido é uma das situações mais difíceis que uma família pode enfrentar. Mesmo após o fim da pandemia de Covid-19, muitas famílias ainda estão lidando com as consequências emocionais e a perda de membros importantes. Falar sobre a morte é um desafio, principalmente quando se trata de crianças, que precisam ser cuidadosa e respeitosamente informadas. Aqui estão algumas orientações, adaptadas para o contexto atual, para ajudar a lidar com essa situação de maneira sensível e apropriada.

    PASSO 1: PREPARE-SE PARA A CONVERSA

    É natural sentir que falar sobre a morte com as crianças é algo muito difícil. A vontade de proteger os pequenos é compreensível, mas esconder a realidade pode gerar mais confusão e ansiedade. Se possível, converse com outro adulto de confiança para se organizar e ter apoio antes de falar com as crianças. Isso ajudará a garantir que você se sinta mais preparado para abordar o assunto.

    Algumas dicas úteis:

    • Reserve um tempo para escutar e entender o que as crianças já sabem sobre a situação. Muitas vezes, nós, adultos, antecipamos as reações e preocupações das crianças baseadas em nossas próprias emoções.
    • Mantenha o foco no que as crianças precisam saber naquele momento. O que é importante é que elas entendam o que está acontecendo, de forma clara e adaptada à sua idade.
    • Lembre-se de que até crianças muito pequenas, com menos de 2 anos, podem perceber que algo está diferente em casa, então, elas precisam de explicações adequadas.

    PASSO 2: PREPARE A INFORMAÇÃO

    Antes de falar com as crianças, é importante pensar no que elas já sabem sobre doenças, morte e o que aconteceu. Por mais que estejam em casa e muitas vezes com pouco contato com o mundo exterior, elas vão perceber as mudanças e a agitação emocional à sua volta.

    Prepare-se para dar as notícias de maneira direta, mas com cuidado. Se houver outros adultos em casa, converse com eles primeiro para que todos estejam alinhados e a comunicação com as crianças seja consistente e serena.

    PASSO 3: PREPARE O AMBIENTE

    Escolha um lugar tranquilo e confortável para a conversa, onde todos se sintam à vontade. Dependendo da idade das crianças, pode ser melhor contar a notícia para todas juntas ou, se necessário, para algumas delas separadamente, para evitar que crianças mais novas se distraiam.

    Se alguma criança tem um brinquedo ou objeto de estimação que a ajude a se sentir segura, ofereça esse objeto durante a conversa.

    PASSO 4: COMEÇANDO A CONVERSA

    Convide as crianças para uma conversa de forma calma, pedindo que parem o que estão fazendo e venham até você. Diga que precisa de um momento para falar sobre algo importante.

    Fale devagar e com clareza, evitando pressa ou falar demais de uma vez. A dor e o nervosismo podem nos fazer falar rapidamente, mas é fundamental dar espaço para as crianças absorverem o que estão ouvindo.

    Exemplo:
    “Você pode vir aqui, sentar ao meu lado? Eu preciso falar com você sobre algo importante.”
    “O médico acabou de me ligar para contar que [nome] morreu.”

    PASSO 5: EXPLIQUE O QUE ACONTECEU

    A explicação precisa ser clara e honesta. Evite eufemismos como "dormir", "viajou" ou "foi morar no céu", pois as crianças pequenas podem confundir essas expressões e pensar que a pessoa pode voltar.

    Explique de maneira simples, como:
    “[Nome] estava muito doente, e o corpo dele parou de funcionar. Ele morreu, e não vai voltar.”
    Para crianças mais velhas, você pode dar mais detalhes, como:
    “[Nome] estava com uma infecção grave e, apesar de todos os cuidados dos médicos, não conseguimos impedir que ele morresse.”

    Dê uma pausa após informar sobre a morte. Isso ajuda as crianças a processarem o que acabaram de ouvir.

    PASSO 6: LIDANDO COM AS REAÇÕES DAS CRIANÇAS

    As reações das crianças podem variar bastante. Algumas podem chorar, outras ficar em silêncio, ou até mesmo negar a realidade da situação. É importante validar essas reações, deixando claro que é normal sentir tristeza, raiva, ou confusão.

    Exemplos de respostas para as reações das crianças:

    • Se a criança chorar ou gritar: "Eu sei que é muito triste e difícil de entender agora. Eu estou aqui com você."
    • Se a criança disser que não acredita ou que isso não é verdade: "Eu sei que é difícil, mas é a verdade. Estou aqui para conversar sobre tudo o que você está sentindo."
    • Se a criança ficar muito quieta ou distante: "Sei que isso é muito difícil de entender. Está tudo bem em ficar em silêncio, mas sempre que quiser conversar, estou aqui."

    PASSO 7: SE PREPARANDO PARA AS PERGUNTAS DAS CRIANÇAS

    As crianças, naturalmente, terão perguntas sobre a morte. Estar preparado para as perguntas mais comuns pode ajudar a lidar com a situação de maneira mais tranquila.

    Algumas perguntas típicas e como responder:

    • O que causou a morte?
      "A pessoa estava doente, e seu corpo não conseguiu lutar contra a doença. Não foi culpa de ninguém."
    • Eu ou outras pessoas vão morrer também?
      "Muitas pessoas ficam doentes, mas estamos tomando cuidado para que todos fiquem bem. Estamos seguindo as orientações para nos proteger."
    • Por que isso aconteceu?
      "Às vezes as pessoas ficam doentes e, infelizmente, não conseguimos curá-las a tempo. Isso não é culpa de ninguém."

    Ao responder, lembre-se de adaptar as respostas para a idade e a compreensão de cada criança.

    PASSO 8: FINALIZANDO A CONVERSA

    Após a conversa, tente tranquilizar as crianças, lembrando-lhes que estão sendo amadas e cuidadas. É importante também que elas saibam que podem sempre voltar a conversar sobre o assunto sempre que precisarem.

    Exemplos de como encerrar:

    • “Sei que isso é muito triste agora, mas quero que saiba que estou aqui com você. Juntos vamos passar por isso.”
    • “Você tem alguém com quem possa conversar quando se sentir triste, além de mim?”

    Prepare-se para revisitar o tema em outras ocasiões, principalmente com as crianças mais novas, que podem precisar de mais tempo para processar e entender a situação.

    PASSO 9: CUIDANDO DE VOCÊ TAMBÉM

    Por último, lembre-se de cuidar de si mesmo. Falar sobre a morte de um ente querido é emocionalmente desgastante, e é importante que você tenha o apoio de amigos ou familiares. Se sentir que precisa de ajuda, não hesite em procurar um profissional para lhe dar o suporte necessário.

    Essas conversas são difíceis, mas também são uma oportunidade de ajudar as crianças a entenderem a morte de forma honesta e cuidadosa, fortalecendo o vínculo familiar e ajudando-as a lidar com a dor de forma mais saudável.

     
    • Conecte-se com outras pessoas, grupos e organizações que podem ajudar a apoiar você e sua família

    Fonte: Dr Louise Dalton, Dr Elizabeth Rapa, Helena Channon-Wells, Dr Virginia Davies, Dr Carolina Coll and Prof Alan Stein. June 2020. Disponível em: www.psych.ox.ac.uk/research/covid_comms_support. 

  • Cuidados para evitar acidentes com crianças

    27/08/2020

    Cuidados com as Crianças em Casa: Prevenção de Acidentes Domésticos

    Com as crianças passando mais tempo em casa, seja por razões de rotina, mudanças de hábitos ou por outros motivos, os adultos precisam redobrar a atenção para prevenir acidentes domésticos. As brincadeiras das crianças são essenciais para o desenvolvimento, mas também podem representar riscos se não houver uma supervisão adequada. Tanto no ambiente interno quanto externo da residência, o cuidado com a segurança das crianças deve ser uma prioridade.

    Aqui estão alguns dos principais cuidados que os adultos devem ter para garantir a segurança das crianças em casa:

    É importante tomar cuidado com:

    • Tomadas e fios elétricos expostos;
    • Janelas sem proteção ou com móveis próximos que possibilitem escaladas e consequentemente queda;
    • Facas, objetos cortantes e perfurantes;
    • Produtos de limpeza, deixando-os sempre longe do alcance das crianças e guardados em lugares próprios;
    • Escadas e acessos a lugares que podem provocar quedas;
    • Acesso livre para as ruas, estradas e rodovias;
    • Animais perigosos;
    • Brinquedos que apresentem peças soltas e objetos pequenos que causem risco de engasgo;
    • Sacolas e embalagens plásticas, pois oferecem um grande risco de asfixia;
    • Acesso e permanência sem supervisão a rios, piscinas, banheiras, represas, baldes com água etc.

    Dica:Confira oe-Guiano appVisita. O seu conteúdo é oGuia do Líder, referência para todos os trabalhos da Pastoral da Criança. Nele, são encontradas informações e orientações para os voluntários sobre os cuidados que as mães devem ter desde a gestação e em toda a primeira infância, para que seus filhos desenvolvam-se plenamente. Também contém informações sobre direitos e deveres, educação da criança, promoção da paz na família, alimentação saudável, os cuidados para evitar acidentes e desenvolvimento infantil, de acordo com cada faixa etária.

     

     

     


  • Higienização da casa e superfícies

    27/08/2020

    Cuidados com a Limpeza e Higienização da Casa

    Para garantir um ambiente saudável, é fundamental usar produtos de limpeza adequados e sempre seguir as instruções indicadas nos rótulos. Produtos como água sanitária, diluída na proporção de uma parte de água sanitária para nove de água, e álcool em gel são eficazes para desinfetar superfícies de contato, como mesas, cadeiras, maçanetas e telefones. Lembre-se de usar luvas e trabalhar em ambientes bem ventilados para evitar inalar os produtos químicos ou o contato direto com a pele.

    Além disso, os panos de limpeza e as esponjas precisam ser bem higienizados e mantidos secos para evitar a contaminação cruzada. Esses cuidados são essenciais para manter a casa limpa e segura, especialmente em tempos de maior vigilância sanitária.

    Cuidados Especiais em Casas com Pessoas Doentes:

    Se houver uma pessoa com suspeita ou confirmação de alguma doença transmissível, como a Covid-19, a limpeza da casa requer atenção redobrada para evitar a propagação do vírus.

    • Quarto e Banheiro: As áreas onde a pessoa está isolada precisam ser desinfetadas diariamente, incluindo pisos e superfícies de contato. O banheiro deve ser limpo após cada uso.
    • Descarte do lixo: O lixo gerado, como máscaras e luvas usadas, deve ser descartado de maneira segura, preferencialmente com luvas.
    • Uso exclusivo de materiais de limpeza: Se possível, use panos e esponjas separadas para o ambiente onde o paciente está isolado para evitar o risco de transmissão.
    • Máscara e Luvas: A pessoa que realizar a limpeza deve usar máscara e luvas para garantir a proteção e realizar o descarte correto após o procedimento.
    • Evitar varrição a seco: Não varra superfícies a seco, pois isso pode espalhar partículas de poeira que contêm germes no ar, aumentando o risco de contaminação.

    Higiene de Roupas e Utensílios:

    • Separação de roupas: Roupas de cama, toalhas e roupas pessoais de quem está doente devem ser lavadas separadamente. Se não for possível lavar imediatamente, as roupas devem ser armazenadas em sacos plásticos até que a lavagem seja feita.
    • Louças e utensílios: Lave as louças e utensílios usados pelo paciente com produtos próprios para garantir uma desinfecção adequada.

    Higienização das Mãos: Após a limpeza, lave bem as mãos com água e sabão, seguindo as recomendações dos órgãos de saúde, para garantir que nenhum resíduo de produto químico ou germes tenham ficado na pele.

    Seguindo esses passos, é possível manter a casa segura e limpa, ajudando a prevenir a propagação de doenças e garantindo a saúde de todos na residência.

    Saiba mais em:

    https://portal.fiocruz.br/noticia/covid-19-informacoes-sobre-desinfeccao-e-limpeza-de-superficies-e-objetos

  • Higienização das mãos

    25/07/2022

    A importância de lavar as mãos na prevenção de doenças

    Nossas mãos são as principais vias de transmissão de micro-organismos, pois estão em constante contato com superfícies que podem estar contaminadas. Por esse motivo, o ato de lavar as mãos corretamente é fundamental para prevenir muitas doenças, incluindo infecções virais e bacterianas.

    Embora a pandemia de COVID-19 tenha chegado ao fim, a lavagem das mãos continua sendo uma das medidas mais eficazes de prevenção para diversas doenças respiratórias, intestinais e de pele, como gripes, resfriados, hepatite, e até mesmo a diarreia.

    Quando devemos lavar as mãos?

    Antes de:

    • Preparar a comida ou comer.
    • Manusear lentes de contato.
    • Tratar ferimentos ou ajudar alguém doente.
    • Pegar bebês no colo.
    • Cuidar de bebês.

    Depois de:

    • Ir ao banheiro.
    • Ajudar crianças ou idosos a usar o banheiro.
    • Assoar o nariz, espirrar ou tossir.
    • Manipular alimentos, especialmente carnes cruas.
    • Manipular lixo.
    • Ajudar alguém doente.
    • Trocar fraldas.
    • Tocar em animais ou limpar seus excrementos.
    • Praticar esportes.
    • Utilizar o transporte público.
    • Sair de locais com muitas pessoas, como hospitais, escolas, teatros, cinemas, etc.

    A forma correta de lavar as mãos

    1. Abra a torneira e molhe as mãos, evitando encostar na pia.
    2. Aplique sabonete líquido nas palmas das mãos, o suficiente para cobrir todas as superfícies das mãos (siga a quantidade recomendada pelo fabricante).
    3. Ensaboe as palmas das mãos, friccionando-as entre si.
    4. Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (e vice-versa), entrelaçando os dedos.
    5. Entrelace os dedos e friccione os espaços entre eles.
    6. Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-versa), segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem.
    7. Esfregue o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando movimento circular.
    8. Friccione as polpas digitais e unhas de cada mão contra a palma da outra, fazendo movimento circular.
    9. Esfregue os punhos de uma mão com a palma da outra, utilizando movimento circular.
    10. Enxágue as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evite o contato direto das mãos ensaboadas com a torneira.
    11. Seque as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos.

    Essas orientações são baseadas nas recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

    Curiosidade: Alguns vírus, incluindo o coronavírus, possuem em sua parte externa um envelope lipoproteico (composto de gordura). O sabão é um grande aliado para eliminá-los, pois possui ação desengordurante, ajudando a remover esses vírus da superfície das mãos.

    Você sabia que existe um Dia Mundial para lembrar a importância de lavar as mãos?

    O Dia Mundial de Lavar as Mãos é comemorado anualmente no dia 15 de outubro. Criado em 2008, esse evento é celebrado em diversos países e envolve organizações como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), governos, instituições internacionais e empresas privadas, para reforçar a importância da higiene das mãos na prevenção de doenças.

    Saiba mais sobre o Dia Mundial de Lavar as Mãos:
    https://www.pastoraldacrianca.org.br/lavar-as-maos

    Apostila educativa sobre a campanha "Lavar as Mãos" da Pastoral da Criança:
    https://www.pastoraldacrianca.org.br/images/materiaiseducativos/DicasUnilever_2014.pdf

  • Uso do álcool em gel

    27/08/2020

    Uso Seguro de Álcool em Gel: Cuidados e Orientações

    Embora a pandemia da Covid-19 tenha diminuído, a higienização das mãos continua sendo uma medida importante para evitar a transmissão de doenças, como gripes, resfriados e outras infecções respiratórias. O álcool em gel 70% é uma das opções recomendadas pela ANVISA e pela OMS para garantir uma boa desinfecção das mãos, principalmente quando não há água e sabão disponíveis.

    Por que o Álcool em Gel 70% é mais eficaz?

    Estudos demonstram que a solução com 70% de álcool é a mais eficaz para eliminar micro-organismos patogênicos. Isso ocorre porque a concentração de álcool permite que ele penetre na célula do patógeno e cause sua destruição. Quando a concentração é maior (acima de 70%), o álcool evapora rapidamente, o que diminui o tempo de contato com o micro-organismo e, portanto, a eficácia. Se a concentração for muito baixa, a eficácia também é comprometida, já que o álcool pode não ser suficiente para desidratar o patógeno adequadamente.

    Cuidados ao Usar Álcool em Gel

    Embora o álcool em gel 70% seja eficaz, é necessário tomar alguns cuidados para garantir a segurança de todos:

    1. Cuidado com crianças: O álcool em gel deve ser usado com supervisão de um adulto, pois as crianças podem colocá-lo na boca ou nos olhos, o que pode ser perigoso. Além disso, o produto não deve ser deixado ao alcance delas.

    2. Perigo com fogo: O álcool em gel é altamente inflamável. Portanto, não utilize álcool em gel próximo a fontes de fogo como fogões, velas ou qualquer outro tipo de chama. Mesmo sem chamas visíveis, o álcool pode provocar queimaduras devido à sua alta volatilidade.

    3. Evite soluções caseiras: Não faça álcool em gel caseiro e não compre produtos sem rótulo ou de origem desconhecida. A fabricação de soluções de álcool em gel em casa pode ser perigosa e não segue os padrões de segurança estabelecidos pela legislação. O Conselho Federal de Química adverte que, além dos riscos à saúde, essa prática é contrária às normas brasileiras de segurança e regulamentação.

    Importância da Compra de Produtos de Procedência Confiável

    Ao adquirir álcool em gel, é fundamental garantir que o produto tenha rótulo e registro apropriados, que confirmem sua procedência e a conformidade com as regulamentações de segurança. Optar por produtos de empresas reconhecidas ajuda a garantir que o gel atenda aos padrões de qualidade e segurança exigidos.

    Embora a pandemia tenha diminuído, a higiene das mãos continua sendo uma prática fundamental para prevenir doenças. O uso correto do álcool em gel 70%, com as devidas precauções, ajuda a manter a saúde de todos. 

    O que faço se não encontrar álcool em gel?

    Continue higienizando as mãos com água e sabão, pois essa é a medida de prevenção mais eficaz, inclusive recomendada pelas autoridades de saúde.

    Saiba mais  em: http://cfq.org.br/noticia/nota-oficial-esclarecimentos-sobre-alcool-gel-caseiro-higienizacao-de-eletronicos-e-outros/

  • Uso de Máscaras

    25/07/2022

    Qual é a orientação da OPAS (Organização Pan Americana da Saúde) e da OMS (Organização Mundial da Saúde) no que diz respeito ao uso de máscaras?

    Uso de Máscaras: Atualização e Orientações da OMS e OPAS

    Com a redução da pandemia, o uso de máscaras passou a ser opcional em muitas localidades, mas continua sendo recomendado em algumas situações específicas. As orientações da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) e da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o uso de máscaras, que inicialmente visavam o controle da Covid-19, continuam relevantes para a proteção contra diversas doenças respiratórias.

    Quando o Uso de Máscaras é Recomendado:

    1. Pessoas com sintomas respiratórios (como tosse, febre, coriza) devem usar máscaras, especialmente se forem procurar atendimento médico ou ao interagir com outras pessoas.
    2. Profissionais de saúde devem usar máscaras ao entrar em ambientes com pacientes, ou ao tratar pessoas com sintomas respiratórios.
    3. Casos suspeitos ou confirmados de doenças respiratórias, como a Covid-19, exigem o uso de máscara, especialmente em ambientes de saúde e para quem estiver em contato com essas pessoas.

    Uso de Máscaras: Contexto Local

    Em muitos estados e municípios, o uso de máscaras é opcional, mas pode ser obrigatório em alguns lugares específicos, como hospitais, unidades de saúde, consultórios médicos, e outros locais onde há risco maior de contágio. Verifique as orientações locais para garantir que está seguindo as recomendações da sua região.

    Máscaras como Proteção Adicional

    Apesar da flexibilização das normas, os especialistas em saúde pública ainda defendem o uso de máscaras como uma proteção adicional, especialmente em ambientes fechados, locais de aglomeração, ou para pessoas com sintomas respiratórios. Máscaras ajudam a prevenir a transmissão de doenças que afetam o sistema respiratório.

    Como Usar, Remover e Descartar Corretamente uma Máscara

    A seguir, as etapas para garantir o uso seguro de uma máscara:

    1. Antes de colocar a máscara: Lave as mãos com água e sabão ou higienize com álcool em gel.
    2. Verifique a máscara: Certifique-se de que está intacta, sem rasgos ou buracos, e que a parte metálica está posicionada corretamente (na parte superior).
    3. Posicionando a máscara: Coloque-a no rosto, ajustando a parte metálica no nariz e puxando a parte inferior para cobrir o queixo.
    4. Retirando a máscara: Remova a máscara pelas alças ou presilhas, evitando tocar na parte frontal. Descarte-a imediatamente em uma lixeira fechada.
    5. Higienize as mãos após retirar a máscara, seja com álcool ou lavando-as com água e sabão.

    Máscaras Caseiras como Medida de Proteção

    Apesar do uso das máscaras médicas ser altamente recomendado, as máscaras de pano também são eficazes para impedir a propagação de doenças respiratórias, incluindo a Covid-19, especialmente em ambientes onde o distanciamento social é mais difícil.

    As máscaras de pano devem seguir algumas especificações para garantir eficácia:

    • Pelo menos duas camadas de tecido (dupla face).
    • Ajuste adequado no rosto, cobrindo completamente boca e nariz, sem deixar espaços laterais.
    • Não compartilhar a máscara com outra pessoa.

    Dicas para fabricação de máscaras caseiras:

    • Material: Use tecidos como algodão ou TNT (tecido não tecido). Tecidos mais densos, como tricoline, são melhores.
    • Lave regularmente: As máscaras de pano devem ser lavadas após cada uso, de preferência com água sanitária, para garantir que estejam limpas e seguras.

    Uso de Máscaras em Crianças

    A ANVISA e a Sociedade Brasileira de Pediatria orientam que crianças menores de 2 anos não devem usar máscara, devido ao risco de asfixia. Para crianças entre 2 e 5 anos, o uso de máscara é permitido, mas sempre com supervisão de um adulto.

    Prevenção para crianças menores de 2 anos:

    • Evite sair de casa com crianças pequenas, exceto para consultas médicas essenciais.
    • Lave as mãos das crianças frequentemente e ensine-as a usar o cotovelo para cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar.
    • Higienização das mãos pode ser feita com álcool em gel para crianças maiores, se necessário.

    Atividades e Máscaras em Crianças

    A OMS orienta que as crianças não devem usar máscaras durante atividades físicas, como correr, pular ou brincar. Isso ocorre para preservar a respiração adequada e evitar dificuldades respiratórias durante a atividade.

    Isolamento de crianças doentes: Se uma criança apresentar sintomas de Covid-19 ou outras doenças respiratórias, ela deve usar máscaras médicas se for capaz de tolerá-las, e ser isolada do restante da família. Os membros da família também devem usar máscara ao interagir com a criança, sempre com supervisão de um adulto.

    Apesar de muitas restrições terem sido levantadas, o uso de máscaras continua sendo uma medida de proteção importante, especialmente para pessoas com sintomas respiratórios ou em ambientes de risco. O uso correto das máscaras, juntamente com outras práticas de higiene, como a lavagem das mãos, garante uma proteção eficaz contra a transmissão de doenças respiratórias. Para crianças, o uso de máscaras deve ser cuidadosamente supervisionado, e a prevenção através de boas práticas de higiene deve ser sempre priorizada.

    Fonte:
    https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:covid19&Itemid=875#mascaras

    https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46645-mascaras-caseiras-podem-ajudar-na-prevencao-contra-o-coronavirus

    http://portal.anvisa.gov.br/documents/219201/4340788/NT+M%C3%A1scaras.pdf/bf430184-8550-42cb-a975-1d5e1c5a10f7

    https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/covid-19-sbp-apresenta-recomendacoes-sobre-uso-de-mascaras-por-criancas-e-adolescentes/

    https://www.who.int/news-room/q-a-detail/q-a-children-and-masks-related-to-covid-19#

    https://infectologia.org.br/wp-content/uploads/2022/03/recomendacaoes-sobre-o-uso-de-mascaras-no-atual-cenario-epidemiologico-quem-quando-e-qual-mascara-utilizar-21-03-22.pdf

  • Medicamento de uso contínuo e farmácia popular

    19/08/2021

    Sabe-se que os idososestão entre a população de risco e que é preciso mantê-los em casapara evitar a contaminação pelo Coronavírus.

    Para ajudar nessa empreitada, o Ministério da Sáude emitiu uma nota em que orienta pacientes idosos a nomearem um representante para buscar seus medicamentos de uso contínuo gratuitamente nas farmácias populares, evitando assim a exposição dos mais vulneráveis. 

    Segundo a nota, "as farmácias e drogarias poderão aceitar a comprovação da representação legal do paciente por meio da apresentação de procuração simples", ou seja, escrita a mão, sem que haja a necessidade do reconhecimento de firma em cartório; e mediante a apresentação do documento oficial com foto e CPF do representante legal e do paciente. (clique aqui para ver a nota completa)

    A nota ainda indica que os gestores locais podem avaliar outras medidas para proteger os idosos, tais como a ampliação do prazo de validade das receitas e a liberação antecipada das medicações essenciais, entre outras. 

    Saiba mais em: https://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/legislacao-farmaceutica/5302-farmacia-sus-popular-coronavirus.html

     

    Exemplo de Procuração:

    PROCURAÇÃO

    Outorgante (paciente): 
    Nome:
    CPF:
    Município de residência:

    Outorgado (pessoa que irá buscar o medicamento)
    Nome:
    CPF:
    Município de residência:

    PODERES  
    Por meio do presente instrumento de procuração, o Outorgante confere ao Outorgado, poderes para representá-lo junto ao Programa Farmácia Popular do Brasil - PFPB, para fins de solicitação e retirada de medicamentos e/ou correlatos fornecidos pelo programa em questão, de acordo com os critérios estabelecidos para este fim, conforme o artigo 25, incisos I e II do Anexo LXXVII da Portaria de Consolidação nº. 5, de 28 de setembro de 2017, a saber:

    “Art. 25. Fica dispensada a obrigatoriedade da presença física do paciente, titular da prescrição, laudo ou atestado médico, mediante a apresentação dos seguintes documentos:
     I - do paciente titular da receita: documento oficial com foto e CPF ou documento de identidade que conste o número do CPF, salvo menor de idade, que permite a apresentação da certidão de nascimento ou registro geral (RG); e
     II - da pessoa que irá buscar o medicamento, o qual assumirá, juntamente com o estabelecimento, a responsabilidade pela efetivação da transação: documento oficial com foto e CPF ou documento de identidade que conste o número do CPF;” .

    Cidade / Estadodia de mês de 2.020


    Assinatura do paciente titular da receita

     

    Resolução da Anvisa - Medicamentos controlados: regras para receitas (RDC 357/2020)1

    A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 357/2020, que altera temporariamente as regras para prescrição e dispensação de medicamentos controlados. Uma das alterações é o aumento da quantidade máxima de produtos permitida em notificações de receita e receitas de controle especial. Outra é a possibilidade de entrega de medicamentos controlados no domicílio do paciente.

    Como regra de transição, para notificações de receita e receitas de controle especial emitidas antes da RDC 357/2020, mas que ainda estejam dentro do prazo de validade, fica permitida a dispensação em quantidade superior ao que foi anteriormente prescrito, aumentando para, no máximo, mais 30 dias de tratamento. Contudo, vale destacar que essa regra só é válida para as prescrições que ainda estão em poder do paciente e não foram aviadas pelas farmácias.

    A medida foi motivada pela situação de emergência de saúde pública internacional provocada pela Covid-19. O objetivo é evitar o comparecimento frequente dos pacientes a unidades dispensadoras de medicamentos, como drogarias, farmácias e serviços de saúde, bem como reduzir o contato social que propicia a propagação do vírus.

    As regras são temporárias e terão validade de seis meses, contados a partir da data de publicação no D.O.U., podendo ser renovadas sucessivamente por iguais períodos ou não, enquanto reconhecida pelo Ministério da Saúde a emergência de saúde pública relacionada ao Sars-CoV-2.

    Além dessas regras, os estabelecimentos deverão atender aos requisitos de controle estabelecidos pelas demais normas pertinentes, tais como os itens obrigatórios de preenchimento dos receituários e a escrituração no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC).

    Controle

    A Anvisa ressalta que a entrega de medicamentos controlados deve ser feita com a retenção da notificação ou da receita de controle especial. Além disso, devem ser seguidos todos os requisitos adicionais estabelecidos pela nova RDC. Também é importante frisar que a compra e a venda dos medicamentos a serem entregues remotamente não pode ser realizada através da internet.

     

    1Fonte: http://portal.anvisa.gov.br

     

  • Compras e higienização de alimentos na pandemia

    19/08/2021

    Orientações para Higienização e Armazenamento de Alimentos:

    Embora a pandemia da Covid-19 tenha terminado, a higiene dos alimentos e os cuidados durante as compras continuam sendo importantes para a saúde de todos. Seguem as recomendações para manter a segurança alimentar em qualquer momento, não apenas durante emergências sanitárias:

    Ao Fazer Compras:

    1. Prefira alimentos frescos e locais: Busque opções como frutas, legumes e verduras da estação, que são mais nutritivos e econômicos. A produção local também reduz o impacto ambiental.

    2. Distanciamento e higiene: Apesar de muitas restrições terem sido levantadas, é sempre bom manter o distanciamento de pelo menos 2 metros de outras pessoas, sempre que possível. Lave as mãos ao terminar de fazer compras e use álcool em gel após tocar em produtos e utensílios, especialmente se não puder lavar as mãos imediatamente.

    3. Escolha produtos frescos e em bom estado:

      • Frutas, legumes e verduras: Verifique se estão em boas condições, sem partes estragadas, mofadas ou com cores alteradas. Consuma apenas os itens que aparentam boa qualidade.
      • Peixes frescos: Devem ter escamas aderidas, couro intacto, olhos brilhantes e guelras rosadas.
      • Peixes congelados: Certifique-se de que estão bem embalados e não apresentam gelo ou água excessiva na embalagem, indicando que foram descongelados e recongelados.
      • Carnes: Verifique a coloração (carne vermelha deve ser vermelho-brilhante), consistência e odor. Evite carnes com aparência alterada ou cheiro desagradável.
      • Alimentos embalados: Cheque a validade e a integridade das embalagens, que devem estar lacradas, sem furos, amassados ou áreas estufadas.

    Como Higienizar Alimentos:

    Embora o Ministério da Saúde e a OMS informem que não é necessário desinfetar embalagens de alimentos, é importante lavar bem as mãos ao manuseá-las. Para alimentos frescos, como frutas, verduras e legumes, a higienização correta é essencial para reduzir a contaminação por micróbios e parasitas.

    Passo a Passo para Higienizar Frutas, Legumes e Verduras:

    1. Remova as partes não comestíveis, se necessário.
    2. Lave em água corrente, individualmente, especialmente folhas soltas.
    3. Prepare uma solução clorada (conforme a receita abaixo) e deixe os alimentos de molho por 15 minutos.
    4. Enxágue bem com água potável.
    5. Seque os alimentos com um pano limpo ou utensílios específicos antes de armazenar.
    6. Armazene em recipientes fechados ou saquinhos próprios para aumentar a durabilidade, especialmente folhas de vegetais.

    Instruções para Preparar a Solução Clorada:

    • Água sanitária com 1% de hipoclorito de sódio:
      • Modo de preparo: 2 colheres de sopa para cada litro de água.
    • Água sanitária com 2,5% de hipoclorito de sódio:
      • Modo de preparo: 1 colher de sopa para cada litro de água.

    Nota: Sempre consulte as orientações do fabricante da água sanitária para garantir a diluição correta.

    Armazenamento dos Alimentos:

    • Alimentos perecíveis (como frutas, verduras, carnes, queijos, ovos e preparações culinárias) devem ser refrigerados imediatamente após a compra, para evitar que estraguem rapidamente.
    • Alimentos não perecíveis (arroz, feijão, farinhas, leite em pó, óleos, açúcar e sal) devem ser guardados em local seco, arejado e longe de luz direta do sol. A temperatura ambiente é ideal para esse tipo de produto, mas sempre em ambiente bem ventilado.

    Dica para Organizar a Despensa:

    • Organize os alimentos de forma que os mais antigos sejam consumidos primeiro, para evitar que estraguem antes do prazo de validade.
    • Separe os alimentos perecíveis dos não perecíveis, e garanta que todos os itens estejam bem fechados e fora do alcance de umidade.

    Considerações:

    Mesmo com a redução das restrições da pandemia, é essencial manter boas práticas de higienização e armazenamento dos alimentos para garantir a saúde de toda a família. O cuidado com o preparo e a preservação dos alimentos, assim como o respeito às recomendações sanitárias, continua sendo uma forma eficaz de prevenir doenças e promover uma alimentação saudável.

    Lembre-se de que a segurança alimentar não depende apenas de boas compras, mas também de cuidados constantes com o manuseio e o armazenamento adequado dos produtos.

    https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/question-and-answers-hub/q-a-detail/food-safety-and-nutrition

  • Como evitar o desperdício de alimentos

    07/04/2022

    Evite o Desperdício de Alimentos com Compras Conscientes

    A compra excessiva de alimentos, impulsionada por promoções ou a alta dos preços, pode resultar em desperdício. Alimentos como arroz, feijão e carnes são os mais descartados no Brasil. Embora frutas, legumes e verduras sejam perecíveis, seu desperdício é menor, devido ao consumo menos frequente.

    Dicas para evitar desperdício:

    1. Planeje suas compras: Compre apenas o necessário para a semana ou o mês.
    2. Armazenamento adequado: Guarde alimentos frescos em locais apropriados (geladeira, despensa).
    3. Consumo consciente: Evite comprar em excesso, priorizando alimentos que serão consumidos rapidamente.
    4. Verifique a validade: Preste atenção nas datas de validade e condições das embalagens.
    5. Aproveitamento integral: Use partes do alimento que normalmente são descartadas (como cascas e talos).

    Comprar de forma planejada e consciente ajuda a evitar desperdícios e favorece uma alimentação mais sustentável.

    Fonte:Evite o desperdício: descubra como prolongar a validade dos alimentos - Infográficos - Estadão


    Algumas dicas para evitar o desperdício incluem:

    -Aproveitar as sobras, ou seja, aqueles alimentos que permaneceram nas panelas após as refeições. Ao invés de irem para o lixo, podem ser transformados em sopas, pastas, saladas ou outras opções. 

    -Planejar o que será consumido na semana é fundamental. Sabendo com antecedência o que será preparado, as compras podem ser direcionadas. Por exemplo, faça um cardápio do que será consumido durante a semana, incluindo café da manhã, almoço, jantar e lanches. Lembre-se que você pode buscar por receitas nos materiais da Pastoral da Criança, como o site, revistas e em seu App visita domiciliar e nutrição. Veja os ingredientes necessários para as preparações e crie uma lista que guiará suas compras no mercado. 

    -Aproveitar de forma integral os alimentos. A maioria dos legumes e frutas abre um leque de opções de preparo e deles é possível se aproveitar quase tudo. A abóbora pode virar doce, quibebe, escondidinho, purê, uma deliciosa sopa e até mesmo uma ótima sobremesa para o frio se for cozida no forno. A casca pode engrossar caldos, dar sabor e cor às saladas e até ser usada no preparo de geléias e purês. O chuchu, o pepino, a abobrinha e a cenoura podem ser preparados com a própria casca. É possível fazer farofas, bolinhos, ou misturar no feijão, arroz ou sopas as folhas e talos da couve-flor, cenoura, brócolis, couve, beterraba. A casca do abacaxi, dá um ótimo chá, já a da banana pode ser utilizada em bolos, os deixando ainda mais ricos em fibras, vitaminas e sais minerais. Frutas que estão muito maduras podem virar compotas e geleias. Além do mais, o que não for utilizado pode ainda fazer parte do adubo orgânico, que servirá para nutrir hortas caseiras ou flores.

    -Armazenar os alimentos de forma adequada. Hortaliças e preparações devem ser  refrigeradas ou congeladas. Lembrando sempre de higienizá-las adequadamente, inclusive as embalagens dos produtos.

    Tempo de armazenamento dos alimentos,
    de acordo com o local de armazenamento
    GELADEIRA
    Pescados cozidos 1 dia
    Carnes cruas temperadas
    Carnes cruas (bovinas, suínas aves e pescados) 3 dias
    Demais carnes cosidas e comida pronta
    CONGELADOR
    (porta interna na geladeira)
    Comidas caseiras prontas 10 dias
    FREEZER
    (presente em geladeiras com duas portas externas)

    Comidas caseiras prontas  30 dias
    Carnes cruas 10 dias

    Fonte:Qual o papel de uma alimentação adequada e saudável durante a pandemia de COVID? - Saúde Brasil

    - Cozinhar em maior quantidade paracongelar é uma estratégia valiosa, que garante a maior utilização dos alimentos preparados e também poupa tempo na cozinha para preparar novas refeições. Optar por potes transparentes com tampa e não esquecer de etiquetar com o nome e a data do congelamento.O descongelamento não deve ser feito em temperatura ambiente.

    Importante:para usar o microondas para descongelar os alimentos é preciso ter certeza de que a embalagem pode ser levada a este tipo de forno.Um ideia deixar o alimento de um dia para outro na geladeira até que descongele.

    Atentar para o descongelamento:

    • Os alimentos crusque foram descongelados podem ser congelados novamente se forem cozidos antes.  Por exemplo: uma carne crua que foi descongelada pode ser cozida e depois congelada em porções para ser utilizado em outros dias. 
    • Quando o pedaço de carne descongelado é grande demais para a próxima refeição, você deve cozinhar tudo, separar o que iria sobrar e congelar esta parte ainda sem temperos.
    • Certifique-se de congelar em porções, uma vez que só deve-se descongelar o que for consumir no dia.  
    • O descongelamento não deve ser feito em temperatura ambiente. O ideal é deixar o alimento de um dia para outro na geladeira até que descongele. Quem utiliza o microondas para descongelar os alimentos deve certificar-se de que a embalagem usada pode ser levada a este tipo de forno.
    • Opte por potes transparentes com tampa e não esquecer de etiquetar com o nome e a data do congelamento.

    Não tenho geladeira nem freezer, e agora?

    Se em sua casa não existe forma de refrigeração, o recomendado é preparar as refeições em horário próximo ao consumo. Compre alimentos perecíveis (frutas e verduras) em pequenas quantidades, suficientes para a semana. Considere fazer uma horta em casa, para tirar dela pequenas porções de tempero, vegetais e hortaliças necessários para a refeição a ser preparada.

  • Síndrome inflamatória em crianças

    03/12/2020

    Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P)

    A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) foi observada em crianças e adolescentes após a infecção pelo coronavírus, com sintomas aparecendo dias ou até semanas depois. Embora seja rara, a síndrome ainda pode afetar alguns casos.

    Ela pode ocorrer em crianças normalmente saudáveis, mas com maior prevalência em quem tem condições pré-existentes, como doenças autoimunes ou comprometimento do sistema imunológico (ex: câncer).

    A SIM-P afeta pelo menos dois órgãos ou sistemas, como coração, rins, pulmões, abdômen, pele e cérebro. Os sintomas mais comuns incluem:

    • Manchas pelo corpo
    • Olhos vermelhos
    • Febre prolongada
    • Dores e inchaço na barriga
    • Vômitos e diarreia

    Prevenção e cuidados: Embora a pandemia já tenha diminuído, é essencial continuar praticando medidas de higiene e cuidados gerais, como distanciamento, lavagem das mãos e, quando recomendado, uso de máscaras. Se a criança apresentar sintomas suspeitos, é importante procurar atendimento médico rapidamente.

    A conscientização e o acompanhamento de sintomas são fundamentais para a saúde das crianças e adolescentes, mesmo após a fase mais crítica da pandemia.

    Mais informações:

    Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (MIS-C) temporariamente associada ao SARS-CoV-2

    22682b-NA - NotificacaoObrigatoria no MS dos SIM-Covid19.indd

    O que é a síndrome rara associada à Covid-19, que causou morte de criança em PE