Informações para famílias e voluntários
Informações para famílias e voluntários
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Recomendações sobre Amamentação
27/08/2020Amamentação: Recomendações Atualizadas da RBLH sobre o Tema
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Nota Sociedade de Pediatria e Aleitamento Materno
19/08/2021Nota de Alerta: O Aleitamento Materno nos Tempos Pós-Pandemia
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria com outras entidades, divulgou uma nota técnica atualizada sobre "Aleitamento Materno em tempos de COVID-19", incluindo recomendações para a maternidade e após a alta. Embora a pandemia da COVID-19 tenha sido controlada, os cuidados com o aleitamento materno permanecem sendo um tema relevante para a saúde pública. Segue abaixo parte da nota atualizada:
"Em março de 2020, a SBP (através do Departamento Científico de Aleitamento Materno) e a FEBRASGO (através do Dr. Corintio Mariani Neto) divulgaram documentos baseados nos estudos do CDC e do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, além de complementações com mais informações. Esses documentos orientaram as ações do Ministério da Saúde sobre a manutenção da amamentação durante a pandemia da COVID-19.
Agora, com o controle da pandemia, a situação da amamentação continua a ser orientada de forma positiva, com a reafirmação de que não há comprovação de transmissão do vírus através do leite materno. Os benefícios do aleitamento materno continuam sendo muito maiores do que quaisquer riscos associados ao vírus, e, portanto, a manutenção da amamentação é recomendada, independentemente de a mãe ser assintomática ou ter sido diagnosticada com COVID-19."
O Ministério da Saúde segue com a recomendação de que:
“A amamentação seja mantida em caso de infecção pela SARS-CoV-2, desde que a mãe deseje amamentar e esteja em condições clínicas adequadas para fazê-lo.”
Cuidados gerais que continuam sendo recomendados para a amamentação, especialmente nos momentos iniciais após o nascimento ou durante a recuperação de doenças respiratórias:
- Lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos antes e depois de tocar o bebê;
- Usar máscara facial de pano (cobrindo completamente nariz e boca) durante as mamadas, evitando falar ou tossir enquanto amamenta;
- A máscara deve ser imediatamente trocada em caso de tosse ou espirro ou a cada nova mamada;
- Evitar que o bebê toque o rosto da mãe, especialmente boca, nariz, olhos e cabelos;
- Após a mamada, caso a mãe seja suspeita ou tenha a COVID-19 confirmada, é recomendado que outra pessoa na casa cuide do bebê (banhos, troca de fraldas e sono) se essa pessoa estiver saudável e sem sintomas.
Caso a mãe não se sinta confortável ou não deseje amamentar diretamente, ela pode optar por extrair o leite materno, para que ele seja oferecido ao bebê por outra pessoa. Nesse caso, as seguintes orientações são fundamentais:
- Seguir as orientações presentes na “Cartilha para a mulher trabalhadora que amamenta”;
- Seguir rigorosamente as recomendações para a limpeza das bombas de extração de leite após cada uso;
- Considerar a possibilidade de pedir a ajuda de alguém saudável para oferecer o leite materno ao bebê em copinho, xícara ou colher;
- Evitar o uso de bicos, mamadeiras ou chucas;
- Treinar a pessoa que vai oferecer o leite para o bebê com a ajuda de um profissional de saúde.
Essas orientações continuam válidas para garantir a saúde e o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê. A amamentação é fundamental para o fortalecimento do sistema imunológico infantil e deve ser mantida sempre que possível, com a devida orientação e cuidados.
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Retorno seguro das aulas presenciais
05/04/2022Orientações sobre o Retorno Seguro das Atividades Presenciais nas Creches e Pré-Escolas
O objetivo deste tópico é fornecer orientações para os líderes da Pastoral da Criança e para as famílias, no que diz respeito ao retorno seguro das atividades presenciais para as crianças, em creches e pré-escolas, quando autorizado pelas autoridades competentes dos respectivos municípios, estados e instituições.
A legislação brasileira, incluindo a LDB/1996, o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Marco Legal da Primeira Infância, prevê a educação infantil para crianças de zero a seis anos de idade como um direito fundamental, sendo responsabilidade compartilhada entre comunidade, família e sociedade.
É dever dos pais ou responsáveis garantir a matrícula das crianças na educação básica, a partir dos quatro anos de idade, conforme a legislação.
Além disso, é importante orientar as famílias, especialmente em tempos de desafios para a educação, a fim de garantir que as crianças continuem sendo apoiadas em suas atividades educacionais. As famílias devem ser incentivadas a oferecer apoio nas tarefas de casa, com paciência, carinho e compreensão. Esse envolvimento é fundamental para que o aprendizado aconteça da melhor forma possível, permitindo que as crianças se sintam interessadas e acolhidas durante o processo educacional.
Esse retorno à educação presencial deve ser feito de forma segura, respeitando as orientações e protocolos recomendados pelas autoridades sanitárias, e garantindo que todas as crianças possam ter acesso à educação de forma segura e eficaz.
Fontes:100 dias: os primeiros passos pela primeira infância- Fundação Maria Cecília Solto Vidigal
COVID-19: a intersecção da educação e saúde - The Lancet
OMS divulga orientações para uso de telas digitais na infância
Precauções na sala de aula durante a pandemia de Covid-19- UNICEF
Uso de telas não pode ser exagerado - Sociedade Brasileira de Pediatria
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Paciente em isolamento social (em casa)
25/07/2022Isolamento de Casos de Covid-19: Atualização das Orientações
Com o fim da pandemia da Covid-19, as orientações para o isolamento de casos leves e moderados de Covid-19 foram atualizadas pelo Ministério da Saúde para refletir a nova fase de controle e convivência com o vírus. O objetivo é garantir a segurança e evitar o contágio, além de orientar a população para que as medidas de saúde sejam seguidas de maneira eficiente e responsável.
Isolamento para Casos Leves e Moderados
O isolamento de pessoas com Covid-19 deve ser realizado por um período de 7 dias, desde que não haja sintomas respiratórios ou febre por pelo menos 24 horas e sem o uso de antitérmicos.
Casos com Testagem (PCR ou Antígeno)
- Se o teste realizado no 5º dia de isolamento for negativo, o indivíduo poderá sair do isolamento antes de completar os 7 dias, desde que não apresente sintomas respiratórios ou febre, também por 24 horas consecutivas, e sem o uso de antitérmicos.
- Se o resultado for positivo, o isolamento deve ser mantido por 10 dias a partir do início dos sintomas, sendo liberado apenas quando não houver sintomas respiratórios ou febre, e sem o uso de antitérmicos, por 24 horas.
Sintomas Persistentes no 7º Dia
- Se a pessoa ainda apresentar sintomas no 7º dia, ela deverá realizar nova testagem.
- Caso o resultado seja negativo, o indivíduo deverá esperar 24 horas sem sintomas (febre e sintomas respiratórios) e sem o uso de antitérmicos para sair do isolamento.
- Se o resultado for positivo, o isolamento será mantido por pelo menos 10 dias a partir do início dos sintomas.
Caso Não Realize Testagem até o 10º Dia
- Caso a pessoa não tenha realizado a testagem até o 10º dia, mas não apresente sintomas respiratórios ou febre, e sem o uso de antitérmicos por 24 horas, poderá sair do isolamento ao final do 10º dia.
O isolamento é necessário para evitar a transmissão do vírus a outras pessoas, especialmente durante o período de maior transmissibilidade, que ocorre logo após o início dos sintomas.
Medidas Adicionais Pós-Isolamento
Para aqueles que encerraram o isolamento no 5º ou 7º dia, devem continuar adotando medidas preventivas até o 10º dia, tais como:
- Uso de máscaras, especialmente em ambientes fechados ou quando estiver em contato com pessoas em risco (imunocomprometidas, idosos, etc.).
- Higienização frequente das mãos com álcool gel ou água e sabão.
- Evitar contato com pessoas imunocomprometidas ou com fatores de risco para complicações da Covid-19.
Isolamento por Contato de Alto Risco
Pessoas que tiveram contato de alto risco com um paciente positivo para Covid-19, ou seja, contato sem máscara, por mais de 15 minutos e a uma distância inferior a 1,8m, também devem permanecer em isolamento.
- A quarentena pode ser reduzida para 7 dias, se o indivíduo for testado no 5º dia do último contato e apresentar resultado negativo e não desenvolver sintomas.
- Monitoramento dos sinais e sintomas deve continuar até o 14º dia, reforçando as medidas de prevenção e controle, como o uso de máscara e a higienização das mãos.
Avaliação Médica
O médico deve avaliar o tipo de contato e a necessidade de testagem diagnóstica ou acompanhamento adicional. Indivíduos com teste PCR negativo realizados entre 5 a 7 dias após o contato e que permaneçam assintomáticos apresentam risco mínimo de infecção ou transmissão e poderão ser liberados antes do 14º dia, de acordo com a avaliação médica.
Recomendações para Isolamento em Caso de Diagnóstico Positivo para Covid-19
Em caso de diagnóstico positivo para Covid-19, a pessoa deve seguir as seguintes recomendações:
No Isolamento Domiciliar
- Ficar em isolamento domiciliar.
- Usar máscara o tempo todo, especialmente em contato com outros membros da casa.
- Se for preciso cozinhar ou manipular alimentos, utilize máscara de proteção, cobrindo boca e nariz.
- Após o uso do banheiro, lavar bem as mãos com água e sabão e desinfetar superfícies (vaso sanitário, pia, maçanetas) com álcool ou água sanitária.
- Separar utensílios pessoais (toalhas, talheres, copos, etc.), para uso exclusivo da pessoa infectada.
- Lixo deve ser separado e descartado adequadamente.
- Limpeza frequente de superfícies compartilhadas, como sofás, cadeiras, com álcool 70% ou água sanitária.
- Manter a janela aberta para ventilação do ambiente onde a pessoa está isolada.
Quando Não Mora Sozinho
Caso a pessoa com Covid-19 não more sozinha, recomenda-se:
- Dormir em outro cômodo do domicílio, longe da pessoa infectada.
- Manter distância mínima de 1 metro entre a pessoa infectada e os demais moradores.
- Limpeza frequente dos móveis e superfícies com álcool 70% ou água sanitária.
- Uso de máscara sempre que houver contato com a pessoa infectada.
- Manter as janelas abertas o maior tempo possível para garantir boa ventilação no ambiente.
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão.
Quando Outros Moradores Apresentam Sintomas
- Caso outro familiar desenvolva sintomas leves, ele deve iniciar o isolamento novamente.
- Se os sintomas forem graves, como dificuldade para respirar, a pessoa deve procurar orientação médica imediatamente.
Essas orientações têm como objetivo reduzir a disseminação do vírus e proteger as pessoas, especialmente aquelas mais vulneráveis. Para mais detalhes, consulte o Guia de Vigilância Epidemiológica/Covid-19.
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Falando com as crianças sobre o Coronavírus
25/07/2022Em Tempos de Covid-19: Como Conversar com as Crianças Sobre os Nossos Sentimentos
O mundo todo já viveu um período de intensas preocupações em relação à Covid-19, e embora a pandemia tenha chegado ao fim, os efeitos emocionais e as lições deixadas por esse período ainda permanecem. As notícias sobre o vírus, a quantidade de casos, internações e óbitos, causaram uma grande onda de apreensão e medo na população. Como adultos, enfrentamos o medo de adoecer, de perder entes queridos, e até mesmo a incerteza de como proteger nossos filhos. Essas emoções são naturais, mas a maneira como lidamos com elas é fundamental, especialmente quando se trata de nossos filhos.
Reconhecendo o Medo e a Ansiedade
Ao longo da pandemia, a maior lição foi a de que, como adultos, sentimos medo e insegurança. Isso é perfeitamente normal e precisamos reconhecer esses sentimentos para poder lidar com eles de forma saudável. No entanto, é importante que entendamos que, embora o medo seja uma reação legítima, não podemos deixar que ele controle nossas ações. A ansiedade e o desespero aumentam o medo, o que pode afetar nossa capacidade de tomar decisões e ainda influenciar negativamente as crianças ao nosso redor.
Mesmo após a pandemia, o medo pode ainda existir, em menor intensidade, mas deve ser controlado. O mais importante é enfrentar essa emoção com serenidade e sabedoria, seguindo as orientações das autoridades sanitárias, e mantendo a calma ao lidar com os desafios que surgem.
O Impacto do Medo nas Crianças
As crianças são extremamente sensíveis ao que acontece ao seu redor. Elas percebem os sentimentos e as emoções dos adultos, mesmo quando não falamos diretamente sobre eles. Mesmo as crianças muito pequenas, de 2 ou 3 anos, podem sentir quando estamos ansiosos, com medo ou inseguros, e isso as deixa ainda mais vulneráveis. A pandemia mudou profundamente o cotidiano delas: o afastamento social, a falta de contato com amigos e familiares, e a ausência das atividades escolares presenciais geraram um sentimento de insegurança que precisa ser abordado.
Agora, com a volta gradativa de algumas atividades presenciais, as crianças precisam de apoio emocional para lidar com a transição. Mesmo com a pandemia controlada, é essencial que os adultos continuem a dar a devida atenção à saúde emocional das crianças.
Conversando com as Crianças Sobre o Medo
A segunda ação fundamental para lidar com o medo é conversar com as crianças. Precisamos ser honestos sobre o que estamos sentindo, mas também ouvi-las. Ao fazermos isso, mostramos que é normal ter medos, e que é saudável falar sobre eles. Para que as crianças se sintam seguras e compreendam o que estão vivendo, precisamos dar o exemplo. Isso significa não apenas orientá-las sobre como se proteger (lavar as mãos, manter a distância, usar máscara, etc.), mas também compartilhar com elas nossos próprios sentimentos, como o medo, a insegurança e, até mesmo, a esperança de que, com o tempo, as coisas irão melhorar.
Ao falar sobre nossos sentimentos e ouvir o que elas estão sentindo, criamos um ambiente de confiança, onde as crianças podem expressar suas emoções e se sentir mais seguras. Não devemos esconder as dificuldades, pois as crianças acabam percebendo as mudanças e, muitas vezes, interpretam as situações de maneira confusa ou até mesmo assustadora. É melhor estar junto delas, explicar a situação de forma clara e adequada à idade delas, e apoiar suas emoções de forma empática.
Como Abordar a Situação de Forma Honesta
Explicar às crianças o que está acontecendo e como estamos lidando com a situação diminui a ansiedade delas. Quando não explicamos a realidade de maneira clara e honesta, as crianças acabam criando suas próprias interpretações, que podem ser muito mais assustadoras ou confusas do que a realidade. A honestidade é um ponto-chave, mas também é importante falar com elas de forma simples e acessível, para que possam entender sem sobrecarregá-las.
Por exemplo, não basta apenas dizer “estamos todos bem”. Precisamos explicar que, apesar de termos que tomar cuidados extras, tudo isso faz parte de um esforço coletivo para ficarmos seguros. Mostrar às crianças como estamos colaborando com os outros para manter todos protegidos é uma maneira eficaz de lidar com o medo, ao mesmo tempo em que ensinamos valores de solidariedade e responsabilidade.
Exemplo de Coragem e Solidariedade
A terceira ação é mostrar pelo nosso próprio exemplo que o medo pode ser enfrentado com coragem. Ao enfrentarmos a situação com serenidade, as crianças aprendem que, apesar das dificuldades, podemos seguir em frente, ajudando uns aos outros. A colaboração e a solidariedade são valores que devem ser transmitidos, especialmente nesse momento de mudanças.
Embora o medo seja natural, o mais importante é como reagimos a ele. Se, como adultos, mostrarmos que estamos enfrentando a situação de forma responsável, isso ajudará as crianças a se sentirem mais seguras e preparadas para lidar com seus próprios sentimentos.
A Importância de Ouvir as Crianças
É fundamental ouvir o que as crianças têm a dizer. Cada criança percebe a situação de maneira diferente, dependendo da sua faixa etária e do seu nível de compreensão. Uma criança de 5 anos pode entender a situação de maneira muito diferente de uma criança de 12 anos. Portanto, precisamos estar atentos ao que elas sentem, ao que elas pensam sobre a situação, e ajudá-las a processar essas emoções.
A comunicação com as crianças não deve ser apenas sobre os fatos (o que está acontecendo com a doença, como ela se transmite, etc.), mas também sobre os sentimentos. Podemos perguntar o que elas acham da situação, o que as preocupa, e se elas têm medo de algo. Isso ajuda a reduzir a ansiedade e a construir um espaço seguro para que elas compartilhem suas próprias preocupações.
Evitar a Ansiedade Desnecessária
Por fim, é importante lembrar que a ansiedade é contagiante. Se os adultos se sentirem muito ansiosos ou desesperados, isso pode passar para as crianças, que ficam preocupadas com a saúde e o bem-estar dos adultos. Mesmo que estejamos preocupados, devemos demonstrar calma, porque essa serenidade ajuda as crianças a se sentirem mais seguras.
A chave para lidar com o medo, tanto para nós quanto para as crianças, é enfrentar essa emoção com coragem, e agir em colaboração com as outras pessoas ao nosso redor. Assim, mostramos às crianças não apenas como lidar com os desafios, mas também como se apoiar mutuamente em tempos difíceis.
O Ministério da Saúde preparou uma cartilha que ajuda bastante no momento de conversar com as crianças sobre o coronavírus. Você pode baixá-la aqui.
*Texto adaptado com base nas orientações de Elizabeth Tunes
Elizabeth Tunes possui graduação em Psicologia pela Universidade de Brasília, mestrado e doutorado em Psicologia pela Universidade de São Paulo. Atualmente, é pesquisadora associada da Universidade de Brasília e professora do Centro Universitário de Brasília. Sua atividade de pesquisa focaliza, principalmente, os seguintes temas: conhecimento científico e conhecimento escolar, relação professor-aluno, aprendizagem e desenvolvimento, desenvolvimento psicológico atípico e deficiência mental, processos de escolarização e o significado social da escola.
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Como dizer às crianças que alguém morreu
19/08/2021
Foto:Pexels.com
- Conecte-se com outras pessoas, grupos e organizações que podem ajudar a apoiar você e sua família
Fonte: Dr Louise Dalton, Dr Elizabeth Rapa, Helena Channon-Wells, Dr Virginia Davies, Dr Carolina Coll and Prof Alan Stein. June 2020. Disponível em: www.psych.ox.ac.uk/research/covid_comms_support.
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Cuidados para evitar acidentes com crianças
27/08/2020Cuidados com as Crianças em Casa: Prevenção de Acidentes Domésticos
Com as crianças passando mais tempo em casa, seja por razões de rotina, mudanças de hábitos ou por outros motivos, os adultos precisam redobrar a atenção para prevenir acidentes domésticos. As brincadeiras das crianças são essenciais para o desenvolvimento, mas também podem representar riscos se não houver uma supervisão adequada. Tanto no ambiente interno quanto externo da residência, o cuidado com a segurança das crianças deve ser uma prioridade.
Aqui estão alguns dos principais cuidados que os adultos devem ter para garantir a segurança das crianças em casa:
É importante tomar cuidado com:
- Tomadas e fios elétricos expostos;
- Janelas sem proteção ou com móveis próximos que possibilitem escaladas e consequentemente queda;
- Facas, objetos cortantes e perfurantes;
- Produtos de limpeza, deixando-os sempre longe do alcance das crianças e guardados em lugares próprios;
- Escadas e acessos a lugares que podem provocar quedas;
- Acesso livre para as ruas, estradas e rodovias;
- Animais perigosos;
- Brinquedos que apresentem peças soltas e objetos pequenos que causem risco de engasgo;
- Sacolas e embalagens plásticas, pois oferecem um grande risco de asfixia;
- Acesso e permanência sem supervisão a rios, piscinas, banheiras, represas, baldes com água etc.
Dica:Confira oe-Guiano appVisita. O seu conteúdo é oGuia do Líder, referência para todos os trabalhos da Pastoral da Criança. Nele, são encontradas informações e orientações para os voluntários sobre os cuidados que as mães devem ter desde a gestação e em toda a primeira infância, para que seus filhos desenvolvam-se plenamente. Também contém informações sobre direitos e deveres, educação da criança, promoção da paz na família, alimentação saudável, os cuidados para evitar acidentes e desenvolvimento infantil, de acordo com cada faixa etária.
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Higienização da casa e superfícies
27/08/2020 -
Higienização das mãos
25/07/2022A importância de lavar as mãos na prevenção de doenças
Nossas mãos são as principais vias de transmissão de micro-organismos, pois estão em constante contato com superfícies que podem estar contaminadas. Por esse motivo, o ato de lavar as mãos corretamente é fundamental para prevenir muitas doenças, incluindo infecções virais e bacterianas.
Embora a pandemia de COVID-19 tenha chegado ao fim, a lavagem das mãos continua sendo uma das medidas mais eficazes de prevenção para diversas doenças respiratórias, intestinais e de pele, como gripes, resfriados, hepatite, e até mesmo a diarreia.
Quando devemos lavar as mãos?
Antes de:
- Preparar a comida ou comer.
- Manusear lentes de contato.
- Tratar ferimentos ou ajudar alguém doente.
- Pegar bebês no colo.
- Cuidar de bebês.
Depois de:
- Ir ao banheiro.
- Ajudar crianças ou idosos a usar o banheiro.
- Assoar o nariz, espirrar ou tossir.
- Manipular alimentos, especialmente carnes cruas.
- Manipular lixo.
- Ajudar alguém doente.
- Trocar fraldas.
- Tocar em animais ou limpar seus excrementos.
- Praticar esportes.
- Utilizar o transporte público.
- Sair de locais com muitas pessoas, como hospitais, escolas, teatros, cinemas, etc.
A forma correta de lavar as mãos
- Abra a torneira e molhe as mãos, evitando encostar na pia.
- Aplique sabonete líquido nas palmas das mãos, o suficiente para cobrir todas as superfícies das mãos (siga a quantidade recomendada pelo fabricante).
- Ensaboe as palmas das mãos, friccionando-as entre si.
- Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (e vice-versa), entrelaçando os dedos.
- Entrelace os dedos e friccione os espaços entre eles.
- Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-versa), segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem.
- Esfregue o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando movimento circular.
- Friccione as polpas digitais e unhas de cada mão contra a palma da outra, fazendo movimento circular.
- Esfregue os punhos de uma mão com a palma da outra, utilizando movimento circular.
- Enxágue as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evite o contato direto das mãos ensaboadas com a torneira.
- Seque as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos.
Essas orientações são baseadas nas recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Curiosidade: Alguns vírus, incluindo o coronavírus, possuem em sua parte externa um envelope lipoproteico (composto de gordura). O sabão é um grande aliado para eliminá-los, pois possui ação desengordurante, ajudando a remover esses vírus da superfície das mãos.
Você sabia que existe um Dia Mundial para lembrar a importância de lavar as mãos?
O Dia Mundial de Lavar as Mãos é comemorado anualmente no dia 15 de outubro. Criado em 2008, esse evento é celebrado em diversos países e envolve organizações como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), governos, instituições internacionais e empresas privadas, para reforçar a importância da higiene das mãos na prevenção de doenças.
Saiba mais sobre o Dia Mundial de Lavar as Mãos:
https://www.pastoraldacrianca.org.br/lavar-as-maosApostila educativa sobre a campanha "Lavar as Mãos" da Pastoral da Criança:
https://www.pastoraldacrianca.org.br/images/materiaiseducativos/DicasUnilever_2014.pdf -
Uso do álcool em gel
27/08/2020O que faço se não encontrar álcool em gel?
Continue higienizando as mãos com água e sabão, pois essa é a medida de prevenção mais eficaz, inclusive recomendada pelas autoridades de saúde.
Saiba mais em: http://cfq.org.br/noticia/nota-oficial-esclarecimentos-sobre-alcool-gel-caseiro-higienizacao-de-eletronicos-e-outros/
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Uso de Máscaras
25/07/2022Qual é a orientação da OPAS (Organização Pan Americana da Saúde) e da OMS (Organização Mundial da Saúde) no que diz respeito ao uso de máscaras?
Uso de Máscaras: Atualização e Orientações da OMS e OPAS
Com a redução da pandemia, o uso de máscaras passou a ser opcional em muitas localidades, mas continua sendo recomendado em algumas situações específicas. As orientações da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) e da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o uso de máscaras, que inicialmente visavam o controle da Covid-19, continuam relevantes para a proteção contra diversas doenças respiratórias.
Quando o Uso de Máscaras é Recomendado:
- Pessoas com sintomas respiratórios (como tosse, febre, coriza) devem usar máscaras, especialmente se forem procurar atendimento médico ou ao interagir com outras pessoas.
- Profissionais de saúde devem usar máscaras ao entrar em ambientes com pacientes, ou ao tratar pessoas com sintomas respiratórios.
- Casos suspeitos ou confirmados de doenças respiratórias, como a Covid-19, exigem o uso de máscara, especialmente em ambientes de saúde e para quem estiver em contato com essas pessoas.
Uso de Máscaras: Contexto Local
Em muitos estados e municípios, o uso de máscaras é opcional, mas pode ser obrigatório em alguns lugares específicos, como hospitais, unidades de saúde, consultórios médicos, e outros locais onde há risco maior de contágio. Verifique as orientações locais para garantir que está seguindo as recomendações da sua região.
Máscaras como Proteção Adicional
Apesar da flexibilização das normas, os especialistas em saúde pública ainda defendem o uso de máscaras como uma proteção adicional, especialmente em ambientes fechados, locais de aglomeração, ou para pessoas com sintomas respiratórios. Máscaras ajudam a prevenir a transmissão de doenças que afetam o sistema respiratório.
Como Usar, Remover e Descartar Corretamente uma Máscara
A seguir, as etapas para garantir o uso seguro de uma máscara:
- Antes de colocar a máscara: Lave as mãos com água e sabão ou higienize com álcool em gel.
- Verifique a máscara: Certifique-se de que está intacta, sem rasgos ou buracos, e que a parte metálica está posicionada corretamente (na parte superior).
- Posicionando a máscara: Coloque-a no rosto, ajustando a parte metálica no nariz e puxando a parte inferior para cobrir o queixo.
- Retirando a máscara: Remova a máscara pelas alças ou presilhas, evitando tocar na parte frontal. Descarte-a imediatamente em uma lixeira fechada.
- Higienize as mãos após retirar a máscara, seja com álcool ou lavando-as com água e sabão.
Máscaras Caseiras como Medida de Proteção
Apesar do uso das máscaras médicas ser altamente recomendado, as máscaras de pano também são eficazes para impedir a propagação de doenças respiratórias, incluindo a Covid-19, especialmente em ambientes onde o distanciamento social é mais difícil.
As máscaras de pano devem seguir algumas especificações para garantir eficácia:
- Pelo menos duas camadas de tecido (dupla face).
- Ajuste adequado no rosto, cobrindo completamente boca e nariz, sem deixar espaços laterais.
- Não compartilhar a máscara com outra pessoa.
Dicas para fabricação de máscaras caseiras:
- Material: Use tecidos como algodão ou TNT (tecido não tecido). Tecidos mais densos, como tricoline, são melhores.
- Lave regularmente: As máscaras de pano devem ser lavadas após cada uso, de preferência com água sanitária, para garantir que estejam limpas e seguras.
Uso de Máscaras em Crianças
A ANVISA e a Sociedade Brasileira de Pediatria orientam que crianças menores de 2 anos não devem usar máscara, devido ao risco de asfixia. Para crianças entre 2 e 5 anos, o uso de máscara é permitido, mas sempre com supervisão de um adulto.
Prevenção para crianças menores de 2 anos:
- Evite sair de casa com crianças pequenas, exceto para consultas médicas essenciais.
- Lave as mãos das crianças frequentemente e ensine-as a usar o cotovelo para cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar.
- Higienização das mãos pode ser feita com álcool em gel para crianças maiores, se necessário.
Atividades e Máscaras em Crianças
A OMS orienta que as crianças não devem usar máscaras durante atividades físicas, como correr, pular ou brincar. Isso ocorre para preservar a respiração adequada e evitar dificuldades respiratórias durante a atividade.
Isolamento de crianças doentes: Se uma criança apresentar sintomas de Covid-19 ou outras doenças respiratórias, ela deve usar máscaras médicas se for capaz de tolerá-las, e ser isolada do restante da família. Os membros da família também devem usar máscara ao interagir com a criança, sempre com supervisão de um adulto.
Apesar de muitas restrições terem sido levantadas, o uso de máscaras continua sendo uma medida de proteção importante, especialmente para pessoas com sintomas respiratórios ou em ambientes de risco. O uso correto das máscaras, juntamente com outras práticas de higiene, como a lavagem das mãos, garante uma proteção eficaz contra a transmissão de doenças respiratórias. Para crianças, o uso de máscaras deve ser cuidadosamente supervisionado, e a prevenção através de boas práticas de higiene deve ser sempre priorizada.
https://www.who.int/news-room/q-a-detail/q-a-children-and-masks-related-to-covid-19#
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Medicamento de uso contínuo e farmácia popular
19/08/2021Sabe-se que os idososestão entre a população de risco e que é preciso mantê-los em casapara evitar a contaminação pelo Coronavírus.
Para ajudar nessa empreitada, o Ministério da Sáude emitiu uma nota em que orienta pacientes idosos a nomearem um representante para buscar seus medicamentos de uso contínuo gratuitamente nas farmácias populares, evitando assim a exposição dos mais vulneráveis.
Segundo a nota, "as farmácias e drogarias poderão aceitar a comprovação da representação legal do paciente por meio da apresentação de procuração simples", ou seja, escrita a mão, sem que haja a necessidade do reconhecimento de firma em cartório; e mediante a apresentação do documento oficial com foto e CPF do representante legal e do paciente. (clique aqui para ver a nota completa)
A nota ainda indica que os gestores locais podem avaliar outras medidas para proteger os idosos, tais como a ampliação do prazo de validade das receitas e a liberação antecipada das medicações essenciais, entre outras.
Saiba mais em: https://pfarma.com.br/
noticia-setor-farmaceutico/ legislacao-farmaceutica/5302- farmacia-sus-popular- coronavirus.html Exemplo de Procuração:
PROCURAÇÃO
Outorgante (paciente):
Nome:
CPF:
Município de residência:
Outorgado (pessoa que irá buscar o medicamento)
Nome:
CPF:
Município de residência:
PODERESPor meio do presente instrumento de procuração, o Outorgante confere ao Outorgado, poderes para representá-lo junto ao Programa Farmácia Popular do Brasil - PFPB, para fins de solicitação e retirada de medicamentos e/ou correlatos fornecidos pelo programa em questão, de acordo com os critérios estabelecidos para este fim, conforme o artigo 25, incisos I e II do Anexo LXXVII da Portaria de Consolidação nº. 5, de 28 de setembro de 2017, a saber:
“Art. 25. Fica dispensada a obrigatoriedade da presença física do paciente, titular da prescrição, laudo ou atestado médico, mediante a apresentação dos seguintes documentos:
I - do paciente titular da receita: documento oficial com foto e CPF ou documento de identidade que conste o número do CPF, salvo menor de idade, que permite a apresentação da certidão de nascimento ou registro geral (RG); e
II - da pessoa que irá buscar o medicamento, o qual assumirá, juntamente com o estabelecimento, a responsabilidade pela efetivação da transação: documento oficial com foto e CPF ou documento de identidade que conste o número do CPF;” .
Cidade / Estado, dia de mês de 2.020
Assinatura do paciente titular da receitaResolução da Anvisa - Medicamentos controlados: regras para receitas (RDC 357/2020)1
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 357/2020, que altera temporariamente as regras para prescrição e dispensação de medicamentos controlados. Uma das alterações é o aumento da quantidade máxima de produtos permitida em notificações de receita e receitas de controle especial. Outra é a possibilidade de entrega de medicamentos controlados no domicílio do paciente.
Como regra de transição, para notificações de receita e receitas de controle especial emitidas antes da RDC 357/2020, mas que ainda estejam dentro do prazo de validade, fica permitida a dispensação em quantidade superior ao que foi anteriormente prescrito, aumentando para, no máximo, mais 30 dias de tratamento. Contudo, vale destacar que essa regra só é válida para as prescrições que ainda estão em poder do paciente e não foram aviadas pelas farmácias.
A medida foi motivada pela situação de emergência de saúde pública internacional provocada pela Covid-19. O objetivo é evitar o comparecimento frequente dos pacientes a unidades dispensadoras de medicamentos, como drogarias, farmácias e serviços de saúde, bem como reduzir o contato social que propicia a propagação do vírus.
As regras são temporárias e terão validade de seis meses, contados a partir da data de publicação no D.O.U., podendo ser renovadas sucessivamente por iguais períodos ou não, enquanto reconhecida pelo Ministério da Saúde a emergência de saúde pública relacionada ao Sars-CoV-2.
Além dessas regras, os estabelecimentos deverão atender aos requisitos de controle estabelecidos pelas demais normas pertinentes, tais como os itens obrigatórios de preenchimento dos receituários e a escrituração no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC).
Controle
A Anvisa ressalta que a entrega de medicamentos controlados deve ser feita com a retenção da notificação ou da receita de controle especial. Além disso, devem ser seguidos todos os requisitos adicionais estabelecidos pela nova RDC. Também é importante frisar que a compra e a venda dos medicamentos a serem entregues remotamente não pode ser realizada através da internet.
1Fonte: http://portal.anvisa.gov.br
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Compras e higienização de alimentos na pandemia
19/08/2021 -
Como evitar o desperdício de alimentos
07/04/2022Evite o Desperdício de Alimentos com Compras Conscientes
A compra excessiva de alimentos, impulsionada por promoções ou a alta dos preços, pode resultar em desperdício. Alimentos como arroz, feijão e carnes são os mais descartados no Brasil. Embora frutas, legumes e verduras sejam perecíveis, seu desperdício é menor, devido ao consumo menos frequente.
Dicas para evitar desperdício:
- Planeje suas compras: Compre apenas o necessário para a semana ou o mês.
- Armazenamento adequado: Guarde alimentos frescos em locais apropriados (geladeira, despensa).
- Consumo consciente: Evite comprar em excesso, priorizando alimentos que serão consumidos rapidamente.
- Verifique a validade: Preste atenção nas datas de validade e condições das embalagens.
- Aproveitamento integral: Use partes do alimento que normalmente são descartadas (como cascas e talos).
Comprar de forma planejada e consciente ajuda a evitar desperdícios e favorece uma alimentação mais sustentável.
Fonte:Evite o desperdício: descubra como prolongar a validade dos alimentos - Infográficos - Estadão
Algumas dicas para evitar o desperdício incluem:
-Aproveitar as sobras, ou seja, aqueles alimentos que permaneceram nas panelas após as refeições. Ao invés de irem para o lixo, podem ser transformados em sopas, pastas, saladas ou outras opções.
-Planejar o que será consumido na semana é fundamental. Sabendo com antecedência o que será preparado, as compras podem ser direcionadas. Por exemplo, faça um cardápio do que será consumido durante a semana, incluindo café da manhã, almoço, jantar e lanches. Lembre-se que você pode buscar por receitas nos materiais da Pastoral da Criança, como o site, revistas e em seu App visita domiciliar e nutrição. Veja os ingredientes necessários para as preparações e crie uma lista que guiará suas compras no mercado.
-Aproveitar de forma integral os alimentos. A maioria dos legumes e frutas abre um leque de opções de preparo e deles é possível se aproveitar quase tudo. A abóbora pode virar doce, quibebe, escondidinho, purê, uma deliciosa sopa e até mesmo uma ótima sobremesa para o frio se for cozida no forno. A casca pode engrossar caldos, dar sabor e cor às saladas e até ser usada no preparo de geléias e purês. O chuchu, o pepino, a abobrinha e a cenoura podem ser preparados com a própria casca. É possível fazer farofas, bolinhos, ou misturar no feijão, arroz ou sopas as folhas e talos da couve-flor, cenoura, brócolis, couve, beterraba. A casca do abacaxi, dá um ótimo chá, já a da banana pode ser utilizada em bolos, os deixando ainda mais ricos em fibras, vitaminas e sais minerais. Frutas que estão muito maduras podem virar compotas e geleias. Além do mais, o que não for utilizado pode ainda fazer parte do adubo orgânico, que servirá para nutrir hortas caseiras ou flores.
-Armazenar os alimentos de forma adequada. Hortaliças e preparações devem ser refrigeradas ou congeladas. Lembrando sempre de higienizá-las adequadamente, inclusive as embalagens dos produtos.
Tempo de armazenamento dos alimentos,
de acordo com o local de armazenamentoGELADEIRA Pescados cozidos 1 dia Carnes cruas temperadas Carnes cruas (bovinas, suínas aves e pescados) 3 dias Demais carnes cosidas e comida pronta CONGELADOR
(porta interna na geladeira)Comidas caseiras prontas 10 dias FREEZER
(presente em geladeiras com duas portas externas)Comidas caseiras prontas 30 dias Carnes cruas 10 dias Fonte:Qual o papel de uma alimentação adequada e saudável durante a pandemia de COVID? - Saúde Brasil
- Cozinhar em maior quantidade paracongelar é uma estratégia valiosa, que garante a maior utilização dos alimentos preparados e também poupa tempo na cozinha para preparar novas refeições. Optar por potes transparentes com tampa e não esquecer de etiquetar com o nome e a data do congelamento.O descongelamento não deve ser feito em temperatura ambiente.
Importante:para usar o microondas para descongelar os alimentos é preciso ter certeza de que a embalagem pode ser levada a este tipo de forno.Um ideia deixar o alimento de um dia para outro na geladeira até que descongele.
Atentar para o descongelamento:
- Os alimentos crusque foram descongelados podem ser congelados novamente se forem cozidos antes. Por exemplo: uma carne crua que foi descongelada pode ser cozida e depois congelada em porções para ser utilizado em outros dias.
- Quando o pedaço de carne descongelado é grande demais para a próxima refeição, você deve cozinhar tudo, separar o que iria sobrar e congelar esta parte ainda sem temperos.
- Certifique-se de congelar em porções, uma vez que só deve-se descongelar o que for consumir no dia.
- O descongelamento não deve ser feito em temperatura ambiente. O ideal é deixar o alimento de um dia para outro na geladeira até que descongele. Quem utiliza o microondas para descongelar os alimentos deve certificar-se de que a embalagem usada pode ser levada a este tipo de forno.
- Opte por potes transparentes com tampa e não esquecer de etiquetar com o nome e a data do congelamento.
Não tenho geladeira nem freezer, e agora?
Se em sua casa não existe forma de refrigeração, o recomendado é preparar as refeições em horário próximo ao consumo. Compre alimentos perecíveis (frutas e verduras) em pequenas quantidades, suficientes para a semana. Considere fazer uma horta em casa, para tirar dela pequenas porções de tempero, vegetais e hortaliças necessários para a refeição a ser preparada.
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Síndrome inflamatória em crianças
03/12/2020Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P)
A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) foi observada em crianças e adolescentes após a infecção pelo coronavírus, com sintomas aparecendo dias ou até semanas depois. Embora seja rara, a síndrome ainda pode afetar alguns casos.
Ela pode ocorrer em crianças normalmente saudáveis, mas com maior prevalência em quem tem condições pré-existentes, como doenças autoimunes ou comprometimento do sistema imunológico (ex: câncer).
A SIM-P afeta pelo menos dois órgãos ou sistemas, como coração, rins, pulmões, abdômen, pele e cérebro. Os sintomas mais comuns incluem:
- Manchas pelo corpo
- Olhos vermelhos
- Febre prolongada
- Dores e inchaço na barriga
- Vômitos e diarreia
Prevenção e cuidados: Embora a pandemia já tenha diminuído, é essencial continuar praticando medidas de higiene e cuidados gerais, como distanciamento, lavagem das mãos e, quando recomendado, uso de máscaras. Se a criança apresentar sintomas suspeitos, é importante procurar atendimento médico rapidamente.
A conscientização e o acompanhamento de sintomas são fundamentais para a saúde das crianças e adolescentes, mesmo após a fase mais crítica da pandemia.
Mais informações:
Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (MIS-C) temporariamente associada ao SARS-CoV-2
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O que é a síndrome rara associada à Covid-19, que causou morte de criança em PE