Informações importantes sobre o Coronavírus
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O que é coronavírus? (COVID-19)
25/07/2022Coronavírus1 é uma família de vírus que causa infecções respiratórias. O novo coronavírus(SARS-CoV-2)foi descoberto em 31 de dezembro de 2019 após casos registrados na China e provoca uma doença infecciosa chamadaCOVID-19.
Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.Período de incubação do coronavírus
O período de incubação é o tempo entre ser infectado pelo vírus e o início dos sintomas da doença. As estimativas atuais do período de incubação variam de 1 a 14 dias, mais frequentemente ao redor de 5 dias. Essas estimativas estão sendo constantemente ajustadas à medida que surgem novas cepas e mais dados se tornam disponíveis.
Período de transmissibilidade do coronavírus
De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.Fonte de infecção do coronavírus
A maioria dos coronavírus geralmente infectam apenas uma espécie animalou pelo menos um pequeno número de espécies proximamente relacionadas. Porém, alguns coronavírus, como o SARS-CoV2, podem infectar pessoas e animais. O reservatório animal para o coronavírus (COVID-19) ainda é desconhecido.1 Informações retiradas do site do Ministério da Saúde e da Organização Panamericada de Saúde (OPAS).
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Formas de transmissão
10/12/2020Saiba mais aqui: https://www.nature.com/articles/s41591-020-0817-4#Tab1Fonte: Ministério da Saúde e Organização Panamericana de Saúde (OPAS).
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Sintomas e Diagnóstico
10/12/2020Quais são os sintomas do coronavírus?
Os sintomas da COVID-19 podem variar desde um simples resfriado até uma pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns:
- Febre
- Tosse seca
- Dor de garganta
- Dor "tipo sinusite"
- Perda de apetite
- Perda de olfato e/ou paladar
- Cansaço
- Dores musculares, no peito, nas costas
- Falta de ar
- Dificuldade para respirar
Alguns pacientes apresentam sintomas gastrointestinais como nauseas, “dor de estômago” e diarreia. Também podem apresentar nariz entupido, dor de cabeça, conjuntivite, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou pés. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente.
Atualmente, a maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da COVID-19 sem precisar de tratamento hospitalar. No entanto, uma em cada seis pessoas pode desenvolver formas graves da doença, com dificuldades respiratórias. Idosos e pessoas com comorbidades, como hipertensão, doenças cardíacas e pulmonares, diabetes ou câncer, continuam a ser mais vulneráveis e têm maior risco de complicações graves.
Estes pacientes devem ser acompanhados diariamente com acompanhamento de sintomas, temperatura para detectar febre e oximetria digital para detectar hipóxia (falta de oxigênio no sangue e nos tecidos/órgãos).
No entanto, pessoas de todas as idades que apresentam dificuldade de respirar ou dor/pressão no peito, devem procurar atendimento médico imediato.
Alerta da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI)A ENORME IMPORTÂNCIA DE DETECTAR HIPÓXIA SILENCIOSA
A hipóxia é quando o oxigênio do sangue diminui, sendo insuficiente para os tecidos do corpo.
Os pacientes com pneumonia grave (que é quando a pneumonia causa hipóxia) necessitam internamento hospitalar. A maioria desses pacientes são os que têm mais de 60 anos e que têm doenças crônicas como diabetes, insuficiência cardíaca, enfisema pulmonar, imunidade baixa, insuficiência crônica dos rins.
Fundamental detectar o 1° sinal de hipóxia (falta de oxigênio) através da oximetria digital, pois muitos pacientes têm hipóxia sem se queixarem de falta de ar, que é a HIPÓXIA SILENCIOSA. A oximetria digital é medida por um aparelhinho, chamado oxímetro, colocado no dedo. O nível normal de oxigênio deve ficar acima de 95%.
Os pacientes com covid devem medir a oximetria digital diariamente, principalmente os pacientes com mais de 60 anos e todos os que têm doenças crônicas que os colocam no “grupo de risco para covid grave”. Para isso é preciso ter acesso ao oxímetro, normalmente usado pelo sistema de saúde.
Algumas ideias podem ser colocadas em prática na comunidade para que as pessoas que precisam possam ter acesso:
- Falar com o município para comprar oxímetros e deixar em consignação com os pacientes em risco.
- Falar com empresários do município para comprarem e disponibilizarem para a comunidade.
- Quem comprou e já superou a COVID, poderia deixar seu aparelhinho para outras pessoas da comunidade usarem.
Atenção: A pneumonia com hipóxia (oximetria menor que 95%) geralmente ocorre ao redor do 7° dia de sintomas (entre o 5° e o 9° dia na maioria dos pacientes).
Fontes:
Sociedade Brasileira de Infectologia divulga conteúdo atualizado sobre o novo coronavírus
Organização Panamericana de Saúde (OPAS)
Como é feito o diagnóstico da COVID-19?
O diagnóstico da COVID-19 é realizado primeiramente pelo profissional de saúde que deve avaliar a presença de critérios clínicos:
- Pessoa com com sintomas de “resfriado ou gripe”, caracterizado por sensação febril ou febre, que pode ou não estar presente na hora da consulta (podendo ser relatada ao profissional de saúde), acompanhada de tosse OU dor de garganta OU coriza OU dificuldade respiratória.
- Pessoa com desconforto respiratório/dificuldade para respirar OU pressão persistente no tórax OU saturação de oxigênio menor do que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou rosto, o que é chamado de Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Caso o paciente apresente os sintomas, o profissional de saúde poderá solicitar exames laboratoriais:
- De biologia molecular (RT-PCR em tempo real) que diagnostica tanto a COVID-19, a Influenza ou a presença de Vírus Sincicial Respiratório (VCR).
- Imunológico (teste rápido) que detecta, ou não, a presenção de anticorpos em amostras coletadas somente após o sétimo dia de início dos sintomas.
O diangóstico da COVID-19 também pode ser realizado a partir de critérios como: histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 7 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19 e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica, também observados pelo profissional durante a consulta.
Fonte: Ministério da Saúde.
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Tratamento
10/12/2020Como é feito o tratamento da pessoa infectada com coronavírus?
Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como por exemplo:
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Uso de alguns medicamentos para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).
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Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e da tosse.
Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e receber orientações.
Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros sete dias do início do quadro (qualquer sintoma, independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).
Importante: Inicialmente, ainda em março de 2020, o Ministério da Saúde (MS) não recomendava o uso de ibuprofeno e outros anti-inflamatórios não esteroidal (AINE) para pessoas com sintomas do novo coronavírus. Após atualização das informações pela Organização Mundial da Saúde relacionada a falta de evidências e incertezas quanto ao uso do ibuprofeno, o MS voltou atrás quanto à não recomendação, mas reforça que o uso preferencial deve ser de medicamentos a base de dipirona e paracetamol em caso de febre e dor. Também ressalta que pacientes que fazem uso continuado de ibuprofeno não devem interromper o tratamento sem que haja recomendação médica para isso.
Ainda não há comprovação científica da eficácia de medicamento a base de cloroquina ou hidroxicloroquina para a COVID-19. Por isso, evite a automedicação.
Alerta da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI)A SBI não indica tratamento farmacológico precoce para Covid (nem com cloroquina, nem hidroxicloroquina, nem ivermectina, nem azitromicina, nem nitazoxanida, nem corticoide, nem zinco, nem vitaminas, nem anticoagulante, nem ozônio por via retal, nem dióxido de cloro) porque infelizmente os estudos clínicos randomizados com grupo controle existentes não mostraram benefício e alguns destes medicamentos podem causar efeitos colaterais graves.
Na fase inicial, medicamentos sintomáticos, como analgésicos e antitérmicos, como paracetamol e/ou dipirona, podem ser usados para pacientes que apresentam dor e/ou febre.
Ao se detectar pneumonia com hipóxia (geralmente com 50% ou mais de comprometimento pulmonar), o tratamento hospitalar com oxigenioterapia, dexametasona (corticoide) e heparina (anticoagulante) fará com que a maioria dos pacientes evoluam bem e sem necessidade de respirador na UTI.
Se as medidas anteriores não forem suficientes, avaliação para estudos clínicos com remdesivir (antiviral aprovado para uso para covid nos EUA e Europa) com ou sem tocilizumabe (anti-inflamatório potente, inibidor de interleucina-6) poderá ser feito pela equipe médica.
Saiba mais: Sociedade Brasileira de Infectologia divulga conteúdo atualizado sobre o novo coronavírus
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Formas de Prevenção
25/07/2022O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
- Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou então higienize com álcool em gel 70%.
- Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos.
- Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
- Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado.
- Mantenha uma distância mínima de 1 metro de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
- Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico, mas sempre com um sorriso no rosto.
- Higienize com frequência o celular e os brinquedos das crianças.
- Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.
- Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
- Evite circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings, shows, cinemas e igrejas. Se puder, fique em casa.
- Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, e fique em casa até melhorar.
- Se estiver com sintomas de “resfriado” ou “gripe” pode ser Covid e deve ficar imediatamente em isolamento, consultar (se possível, teleconsulta) e fazer teste PCR nasal. O risco de transmissão já ocorre na fase pré-sintomática (2 dias antes de apresentar sintomas), mas principalmente ocorre nos primeiros 7 dias de sintomas.
- Durma bem e tenha uma alimentação saudável.
- Sobre o uso de máscaras: recentemente, as decisões sobre o uso de máscaras são dos Governos de Estado, sob orientação das suas respectivas Secretarias de Saúde, criando as regras de acordo com os cenários que se apresentarem.
O uso de máscara ainda é obrigatório em alguns Estados, entretanto há municípios em que a obrigatoriedade foi suspensa, seguindo alguns critérios, ficando a recomendação de uso. É importante se informar localmente sobre isso.
- Atenção:Sobre o uso de máscaras, na etapa "Informações para famílias e voluntários", há o tópico "Uso de Máscaras" que aprofunda algumas questões importantes.
Profissionais de Saúde
Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, determinadas pelo Ministério da Saúde e pelo local de trabalho, como máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção.
Fonte:
Sociedade Brasileira de Infectologia divulga conteúdo atualizado sobre o novo coronavírus
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Vacinas contra a COVID-19
16/08/2022Nesta décima segunda edição do Plano Nacional de operacionalização da Vacinação Contra Covid-19, foram atualizadas e/ou inseridas informações sobre as vacinas para gestantes, mulheres que amamentam e puérperas (mulheres no pós parto) e crianças e adolescentes (5 a 17 anos). Segue abaixo:
Para gestantes, mulheres que amamentam e no pós partopertencentes a um dos grupos prioritários (trabalhadoras de saúde, mulheres indígenas vivendo em terras indígenas, mulheres em situação de rua, etc), o PNI retoma as orientações da vacinação independentemente de condições de riscos adicionais. Considerando o risco aumentado para desenvolver formas graves de covid-19 de gestantes e puérperas até 45 dias após o parto, bem como das complicações obstétricas decorrentes da doença e ainda, a elevada mortalidade materna pela covid-19 no país, conforme NOTA TÉCNICA Nº 2/2021- SECOVI/GAB/SECOVID/MS.
Gestantes:
- A segurança e eficácia das vacinas não foram avaliadas em gestantes, no entanto estudos em animais não demonstraram risco de malformações.
- A tecnologia das vacinas não utiliza vírus vivos e já é conhecida e usada em outras vacinas que fazem parte do calendário das gestantes como as vacinas do tétano, coqueluche e influenza.
Mulheres que amamentam:
Embora não haja estudos nessa população, é improvável que haja algum problema na utilização de vacinas inativadas da COVID-19 em mulheres que estejam amamentando. O aleitamento não precisa ser interrompido.
Crianças e adolescentes:
Há dois imunizantes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a vacinação do público infantil: a vacinaComirnatyda Pfizer, que já tem registro definitivo na agência reguladora e pode ser aplicada em crianças de 5 a 11 anos; e a vacina Coronavac, aprovada para uso emergencial, destinada a crianças acima de 3 anos.
A Anvisa concluiu que as vacinasComirnaty®Pfizer-BioNTech e Coronavac, administradas no esquema de duas doses, são seguras e eficazes na prevenção da doença.
A vacina Coronavac aplicada em crianças é a mesma aplicada em adultos. Já o imunizante da Pfizer tem características que diferenciam um tipo do outro.
As principais diferenças entre o imunizante pediátrico do adulto estão na cor do frasco e a dosagem administrada. Enquanto o frasco do imunizante da Pfizer aplicado em adultos tem tampa de cor roxa, a ampola da vacina infantil é laranja. Além disso, a dose aplicada na população acima de 12 anos é composta de 30 microgramas, enquanto a dose pediátrica contém 10 microgramas do imunizante.
Importante mencionar que aSociedade Brasileira de Pediatria e aFederação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia também recomendam a vacinação para gestantes, mulheres que amamentam e no pós parto que fazem parte do grupo de risco e das crianças acima de 3 anos.
Fontes:
Anvisa aprova uso emergencial da CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos
Atualização sobre Vacinas COVID-19 em Pediatria
PLANO NACIONAL DE OPERACIONALIZAÇÃO DA VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19
Qual a eficácia das principais vacinas contra a Covid-19?
Dúvidas Sobre Vacinas COVID-19 Perguntas e Respostas-SBP
Recomendação Febrasgo na Vacinação de gestantes e lactantes contra COVID-19
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Perguntas e respostas
07/04/2022Grávidas, mulheres no pós-parto e que amamentam correm mais riscos?
Sim. De acordo com o Ministério da Saúde, grávidas, mulheres no pós-parto e que amamentam estão em maior risco de complicações pela COVID-19 devido a alterações no sistema imunológico e respiratório. A infecção pode aumentar o risco de parto prematuro, complicações respiratórias e transmissão para o bebê, exigindo cuidados médicos rigorosos e precauções constantes.
Gestantes infectadas podem transmitir o coronavírus para o feto?
Sim, embora a transmissão vertical do coronavírus seja rara, gestantes infectadas podem passar o vírus para o feto durante a gravidez, no parto ou até na amamentação. Estudos indicam que o risco é baixo, mas existem possibilidades de complicações, como parto prematuro e problemas respiratórios no recém-nascido. Cuidados médicos rigorosos são essenciais.
O feto pode sofrer problemas de má formação quando a mãe está infectada com o coronavírus?
Até o momento, não há evidências conclusivas de que o coronavírus cause má formação fetal. No entanto, gestantes infectadas podem enfrentar complicações, como parto prematuro ou restrição de crescimento intrauterino. Estudos sobre os efeitos do vírus no desenvolvimento fetal ainda estão em andamento, e cuidados médicos adequados são essenciais durante a gestação.As mães que amamentam e tem diagnóstico confirmado de coronavírus, podem continuar amamentando?
Sim, mães com COVID-19 podem continuar amamentando, desde que sigam precauções rigorosas. O risco de transmissão do vírus pelo leite materno é muito baixo. No entanto, é importante usar máscara, higienizar as mãos e desinfetar superfícies. A amamentação oferece benefícios imunológicos ao bebê e pode ser segura com as medidas corretas.
No caso da mãe não se sentir à vontade para amamentar diretamente a criança, ela poderá extrair o seu leite manualmente ou usar bombas de extração láctea (com higiene adequada) e um cuidador saudável poderá oferecer o leite ao bebê por copinho, xícara ou colher (desde que esse cuidador conheça a técnica correta de uso desses utensílios).
Importante seguir as orientações fornecidas pelo profissional de saúde.
O vírus que causa a COVID-19 pode ser transmitido pelo ar?
Sim, o SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19, pode ser transmitido pelo ar. A transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias expelidas quando a pessoa infectada tosse, espirra ou fala. Além disso, o vírus também pode ser transmitido por aerossóis, partículas menores que ficam suspensas no ar por mais tempo, especialmente em ambientes fechados e mal ventilados. Esse tipo de transmissão é mais comum em espaços com aglomerações, como hospitais, transportes públicos ou locais de grande circulação. A ventilação adequada e o uso de máscaras são medidas essenciais para reduzir o risco de transmissão aérea.
Se opcional, preciso continuar usando máscara para me proteger?
Embora o uso de máscara tenha sido flexibilizado em muitos lugares, continuar utilizando-a pode oferecer proteção adicional, especialmente em situações de maior risco. Em ambientes fechados, com aglomerações ou em locais onde a ventilação é insuficiente, as máscaras ainda ajudam a reduzir a transmissão do coronavírus e outras doenças respiratórias. Além disso, em áreas com surtos locais ou variantes mais transmissíveis, é prudente manter o uso de máscara como medida preventiva. O distanciamento social, a higiene das mãos e a vacinação também são essenciais para reduzir o risco de infecção. A decisão depende da situação e da sua vulnerabilidade.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) também está incentivando os países que emitem recomendações para o uso de máscaras em pessoas sem sintomas da Covid-19 e está colaborando com pesquisas para entender melhor a eficácia e eficiência das máscaras não cirúrgicas, chamadas de caseiras. Reforça que as máscaras cirúrgicas e respiradores, como N95, devem ser priorizadas para profissionais de saúde.
Importante: De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), crianças menores de 2 anos não devem usar máscaras devido ao risco de sufocamento. Esta mesma recomendação é dada pelo Center for Diseases Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos.
Antibióticos são eficazes na prevenção ou tratamento da COVID-19?
Não, antibióticos não são eficazes no tratamento ou prevenção da COVID-19, pois o vírus não é combatido por medicamentos que atuam contra bactérias. A COVID-19 é causada por um vírus (SARS-CoV-2) e requer tratamento específico para infecções virais. Antibióticos só são usados caso haja uma infecção bacteriana secundária. O tratamento adequado para a COVID-19 inclui antivirais, suporte respiratório e cuidados médicos dependendo da gravidade dos sintomas.O que é a dose de reforço?
A dose de reforço é uma vacina adicional administrada após as doses iniciais para fortalecer e prolongar a proteção contra a COVID-19. Com o tempo, a imunidade proporcionada pelas primeiras doses pode diminuir, e a dose de reforço ajuda a aumentar a resposta imunológica, reduzindo o risco de infecção e complicações graves. Ela é recomendada especialmente para pessoas com maior risco, como idosos e imunocomprometidos, e também em situações de novas variantes do vírus.
Chá de abacate com hortelã, mel, uísque ou outras substâncias previnem a infecção pelo coronavírus?
Não. Chá de abacate com hortelã, mel, uísque ou outras substâncias não previnem a infecção pelo coronavírus. Embora esses ingredientes possam ter benefícios para a saúde, como alívio de sintomas de resfriado, não há evidências científicas que comprovem sua eficácia na prevenção ou tratamento da COVID-19. A principal forma de proteção continua sendo a vacinação, o uso de máscaras em situações de risco e as medidas de higiene, como lavar as mãos e manter o distanciamento social.Animais de estimação podem transmitir o novo coronavírus?
Houve casos de animais de pacientes com COVID-19 infectados com a doença. Como órgão intergovernamental responsável por melhorar a saúde animal no mundo, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) vem desenvolvendo orientações técnicas sobre tópicos especializados relacionados à saúde animal, dedicados a serviços veterinários e especialistas técnicos (incluindo testes e quarentena).
- Existe a possibilidade de alguns animais serem infectados pelo contato próximo com seres humanos infectados. Ainda são necessárias mais evidências para entender se animais podem espalhar a doença.
- Com base nas evidências atuais, a transmissão de humano para humano continua sendo o principal fator.
- Ainda é muito cedo para dizer se os gatos podem ser o hospedeiro intermediário na transmissão da COVID-19.
Quanto tempo o novo coronavírus vive em uma superfície ou no ar?
O novo coronavírus pode sobreviver em superfícies por diferentes períodos, dependendo do material. Em superfícies plásticas e inox, pode durar até 72 horas, enquanto em papelão e madeira, a sobrevivência é menor, cerca de 24 horas. No entanto, a quantidade de vírus diminui com o tempo, tornando a transmissão menos provável após esse período. No ar, o coronavírus pode permanecer por horas, especialmente em ambientes fechados e mal ventilados, devido à presença de aerossóis. Por isso, é fundamental manter a higiene das mãos, desinfetar superfícies frequentemente e garantir boa ventilação para reduzir o risco de transmissão.O ibuprofeno é recomendado para tratar a Covid-19?
O uso de ibuprofeno para tratar a COVID-19 não é recomendado como primeira escolha. Embora o ibuprofeno seja um anti-inflamatório eficaz para dores e febre, algumas evidências iniciais sugeriram que ele poderia agravar a infecção viral. No entanto, estudos mais recentes não confirmaram esse risco, e o medicamento pode ser usado, sob orientação médica, em alguns casos de sintomas leves.
A orientação principal é utilizar medicamentos como paracetamol para controle de febre e dor. Sempre consulte um médico antes de tomar qualquer medicamento, especialmente se estiver com sintomas graves ou fatores de risco.
O medicamento Tamiflu pode ser usado para tratamento de infecção pelo coronavírus?
O Tamiflu (oseltamivir) é um medicamento antiviral utilizado para tratar a gripe causada pelo vírus da influenza, não sendo eficaz contra o coronavírus (SARS-CoV-2), responsável pela COVID-19. Embora o Tamiflu tenha ação específica contra o vírus da gripe, ele não tem efeito no tratamento da COVID-19. Para o tratamento da COVID-19, medicamentos antivirais como o remdesivir foram autorizados em alguns casos, e outras abordagens terapêuticas estão em estudo. A recomendação para o tratamento de COVID-19 deve ser sempre orientada por um médico, com base na gravidade dos sintomas e nas condições do paciente.
Tomei a vacina contra a gripe. Estou protegido contra o coronavírus?
Não, a vacina contra a gripe (influenza) não protege contra o coronavírus (SARS-CoV-2), responsável pela COVID-19. Embora ambas as vacinas ajudem a prevenir doenças respiratórias graves, elas são específicas para vírus diferentes. A vacina contra a gripe visa proteger contra o vírus influenza, enquanto a vacina contra a COVID-19 é desenvolvida para imunizar contra o coronavírus. Para proteção completa contra a COVID-19, é necessário receber a vacina específica para essa doença, conforme as orientações das autoridades de saúde. Ambas as vacinas podem ser tomadas, mas em horários adequados, para garantir a proteção contra ambas as doenças.Fazer álcool em gel em casa é seguro?
Não. Fazer álcool em gel em casa não é recomendado, pois pode ser difícil garantir a concentração adequada de álcool (pelo menos 60%) para que seja eficaz no combate ao coronavírus. Além disso, o manuseio incorreto de substâncias como etanol ou isopropanol pode ser perigoso, aumentando o risco de acidentes, como incêndios ou queimaduras. As fórmulas caseiras podem não ser tão eficazes quanto os produtos industrializados, que passam por rigorosos testes de segurança e eficácia. O ideal é usar álcool em gel comprado em estabelecimentos confiáveis, garantindo sua qualidade e eficácia para desinfecção das mãos.
Posso pegar COVID-19 de fezes de alguém com a doença?
Sim, o coronavírus pode ser encontrado nas fezes de pessoas infectadas, embora a principal forma de transmissão seja por gotículas respiratórias. A transmissão fecal-oral, embora rara, é possível, especialmente em ambientes com condições sanitárias inadequadas. Estudos indicam que o vírus pode estar presente nas fezes por algum tempo, mas não há evidências sólidas de que isso seja uma via de transmissão comum. Para reduzir o risco, é importante manter uma boa higiene, como lavar bem as mãos após usar o banheiro e garantir que superfícies sejam devidamente desinfetadas, principalmente em locais públicos.Pode ocorrer reinfecção?
Sim, é possível ocorrer reinfecção pelo coronavírus (SARS-CoV-2). Embora a maioria das pessoas desenvolva alguma proteção após infecção ou vacinação, essa imunidade pode diminuir ao longo do tempo ou não ser completamente eficaz contra novas variantes do vírus. Reinfecções, embora raras, têm sido registradas, geralmente com sintomas mais leves. Variantes como a Delta e Ômicron, que possuem mutações, podem escapar parcialmente da resposta imunológica. A vacinação continua sendo a melhor estratégia para prevenir infecções graves, incluindo reinfecções. A imunização oferece proteção reforçada contra formas graves da doença, mesmo em caso de reinfecção.
Para saber mais sobre as perguntas acima, acesse os links abaixo: Grávidas, mulheres no pós-parto e que amamentam correm mais riscos?
Manual de Recomendações para a Assistência À Gestante e Puérpera frente à Pandemia de Covid-19 MS publica orientações para vacinação de gestantes, puérperas e lactantes
Gestantes infectadas podem transmitir o coronavírus para o feto?
febrasgo.org.br/images/SOGIMIG-COVID19.pdf
https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/question-and-answers-hub/q-a-detail/q-a-on-covid-19-pregnancy-and-childbirthO feto pode sofrer problemas de má formação quando a mãe está infectada com o coronavírus?
https://www.febrasgo.org.br/images/SOGIMIG-COVID19.pdf
As mães que amamentam e tem diagnóstico confirmado de coronavírus, podem continuar amamentando?
O vírus que causa a COVID-19 pode ser transmitido pelo ar?
https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019
Se opcional, preciso continuar usando máscara para me proteger?
Antibióticos são eficazes na prevenção ou tratamento da COVID-19?
https://portal.fiocruz.br/pergunta/antibioticos-sao-eficazes-na-prevencao-ou-tratamento-do-covid-19
O que é a dose de reforço?
Chá de abacate com hortelã, mel, uísque ou outras substâncias previnem a infecção pelo coronavírus?
https://portal.fiocruz.br/coronavirus-perguntas-e-respostas
Animais de estimação podem transmitir o novo coronavírus?
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:covid19&Itemid=875#risco
Quanto tempo o novo coronavírus vive em uma superfície ou no ar?
O ibuprofeno é recomendado para tratar a Covid-19?
O medicamento Tamiflu pode ser usado para tratamento de infecção pelo coronavírus?
Tomei a vacina contra a gripe. Estou protegido contra o coronavírus?
Fazer álcool em gel em casa é seguro?
Posso pegar COVID-19 de fezes de alguém com a doença?
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:covid19&Itemid=875#fezes
Pode ocorrer reinfecção?
Sociedade Brasileira de Infectologia divulga conteúdo atualizado sobre o novo coronavírus -
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EPICOVID19 - Participação da Pastoral da Criança
27/08/2020O Estudo de Prevalência da Infecção por Covid-19 no Brasil (EPICOVID19-BR), coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) com financiamento do Ministério da Saúde, é o maior levantamento populacional do mundo a estimar a prevalência de Covid-19 por meio de detectação de anticorpos na população.
O estudo inclui acidade mais populosa de cada uma das 133 sub-regiões definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o território brasileiro. A seleção das residências e das pessoas que serão entrevistadas e testadas ocorre por meio de um sorteio aleatório, utilizando os setores censitários do IBGE como base.
Os pesquisadores que realizam as visitas estão identificados por crachá do IBOPE Inteligência e utilizam os equipamentos de proteção individuais (EPIs): máscaras, toucas, aventais, sapatilhas (todos descartáveis), óculos de proteção e luvas. Todos os profissionais são testados e apenas aqueles que tiverem resultado negativo realizam as visitas domiciliares. O estudo tem aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e cumpre todos os requisitos de segurança necessários, para proteger os pesquisadores e a população.
Para o exame, os pesquisadores coletam uma gota de sangue da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em aproximadamente 15 minutos. Enquanto aguarda o resultado, o participante responde a perguntas sobre sintomas da Covid-19 nas últimas semanas, busca por assistência médica e rotina em relação às medidas de prevenção e isolamento social. Em caso de resultado positivo, os profissionais comunicam a Vigilância Epidemiológica local.
Em caso de dúvidas, os participantes podem entrar em contato para esclarecimentos sobre as visitas às casas pelos telefones 0800-800-5000, (11) 3335-8583, (11) 3335-8606; (11) 3335-8610, ou pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Diante de inúmeras dificuldades na coleta de dados, a UFPEL solicitou apoio da Pastoral Criança, a qual fez uma mobilização com sua base para que os pesquisadores fossem recebidos já que, na primeira fase, em 27 cidades, os entrevistadores foram presos e, em 8, os testes foram destruídos pela polícia.
“Frente ao pedido de ajuda da UFPel, a Pastoral da Criança mobilizou mais de 100 bispos, toda a base da Pastoral da Criança e também secretários de saúde e assistência social, deputados, senadores, 3 ex-ministros, juízes, promotores e imprensa católica e leiga para reverter essa situação. Assim, mesmo com todas essas dificuldades iniciais, obteve-se uma boa taxa de resposta, similar a pesquisas nacionais da Espanha e melhor que as conduzidas na Áustria e Islândia.” ressalta o Coordenador Nacional Adjunto da Pastoral da Criança, Mestre em Epidemiologia e Doutor em Saúde Pública, Dr. Nelson Arns Neumann.
A Pastoral da Criança tem plena confiança neste grupo de pesquisa: a Universidade Federal de Pelotas é parceira da Pastoral da Criança há mais de 30 anos, em várias iniciativas, incluindo os Mil Dias, Obesidade, Soro Caseiro, Bebê de Barriga para cima, entre muitas outras iniciativas. Pedimos imensamente que a população dos municípios abrangidos receba o pesquisador e colabore divulgando para a sua rede de contatos que se trata de uma pesquisa séria.
Saiba mais:https://www.pastoraldacrianca.org.br/noticias2/5108-noticia-vatican-news
https://www.pastoraldacrianca.org.br/images/noticias/2020/nota_pesquisa_covid_br_assinado.pdf
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Resultados da 1ª e 2ª fases do EPICOVID19
27/08/2020A Pastoral da Criança teve acesso prévio aos resultados da 1ª e 2ª fases. Compartilhamos abaixo os principais dados encontrados
Total de participantes da 1ª fase (14-21 de maio):25.025
Total de participantes da 2ª fase (4-7 de junho):31.165
- Para as 83 cidades com amostras de 200 ou mais testes em ambas as fases, houve aumento no percentual de pessoas com anticorpos, de 1,9% para 3,1% no período de três semanas.
- O percentual em nível municipal variou de 0,0% a 25,4% nas duas fases.
- Onze das 16 cidades com percentual acima de 2,0% na 1ª fase estavam localizadas em um trecho ao longo do rio Amazonas na região norte; na 2ª fase, havia 34 cidades com percentual acima de 2%, incluindo as mesmas 11 cidades da Amazônia e 14 da região Nordeste, onde a prevalência está aumentando rapidamente.
- Os percentuais de pessoas com anticorpos foram acentuadamente mais baixos nas regiões Sul e Centro-Oeste e intermediários no Sudeste, onde o nível mais alto foi encontrado no Rio de Janeiro com 7,5% na 2ª fase.
- Na 2ª fase, o percentual foi semelhante em homens e mulheres, mas foram observados níveis mais altos nos indivíduos de 20 a 59 anos e naqueles que viviam em condições de aglomeração
- Os povos indígenas apresentaram percentuais de indivíduos com anticorpos de 6,4% em comparação com 1,4% entre os brancos.
- Na população mais pobre o percentual foi de 3,7% em comparação com 1,7% na população mais rica.
Como conclusão, os pesquisadores colocam que a pandemia é altamente heterogênea, com rápida escalada no norte e nordeste do Brasil e lenta progressão nas regiões sul e centro-oeste.
Um ponto preocupante que eles levantam é que o percentual de indivíduos com anticorpos entre os indígenas foi quatro vezes maior do que entre os brancos, e entre os mais pobre eram duas vezes mais altos que entre os mais ricos. Isso significa que estas populações são as mais afetadas pela COVID-19.
Diante desta informação, a Pastoral da Criançaprecisa continuar atuando junto às famílias mais pobres, mesmo de forma virtual, para levar informações de prevenção e cuidado aos que mais precisam.
Mais informações:http://epidemio-ufpel.org.br/uploads/downloads/19c528cc30e4e5a90d9f71e56f8808ec.pdf
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Fake News
25/07/2022
Com a pandemia de COVID-19 já superada, circulam algumas notícias falsas, ou fake news, relacionadas a cuidados e curas para o que era conhecido como novo coronavírus. Aqui estão algumas das principais desinformações que continuaram a circular, mas que são completamente falsas:
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Água quente é capaz de matar o vírus” — FALSO
A ingestão de água quente não tem qualquer efeito sobre o coronavírus, e o corpo humano mantém uma temperatura constante de aproximadamente 36ºC, independentemente do líquido ingerido. Não existe nenhum alimento ou bebida que possa evitar a infecção. -
“Coronavírus veio dos inseticidas” — FALSO
Uma alegação que circula é que o coronavírus teria origem em inseticidas, o que não é verdadeiro. Não há consenso científico sobre a origem exata do vírus, mas ele é transmitido principalmente por gotículas respiratórias. -
“Ao estourar plástico bolha, lembre que o ar vem da China” — FALSO
O boato de que o ar do plástico bolha poderia conter o vírus é infundado. Vírus como o coronavírus não sobrevivem por longos períodos fora do corpo humano, e o transporte de mercadorias leva dias, o que elimina qualquer risco. -
“Desinfetantes antibactericidas não têm eficácia contra a doença” — FALSO
Desinfetantes antibactericidas podem, sim, ser eficazes contra vírus como o coronavírus, desde que utilizados corretamente. A recomendação das autoridades de saúde continua sendo o uso de álcool em gel e lavagem com sabão quando possível. -
“Urina e estrume de vaca podem curar o novo coronavírus” — FALSO
Este boato surgiu na Índia, mas a prática de consumir urina ou estrume de vaca é não apenas ineficaz, mas também perigosa. Não há qualquer evidência científica que prove que essas substâncias possam curar ou prevenir infecções virais. -
“Ingestão de álcool ajuda a combater o vírus” — FALSO
Em alguns países, circulou a ideia de que o consumo de álcool ajudaria no combate ao coronavírus, o que é completamente falso. O uso de álcool de baixa qualidade, como o utilizado para limpeza, resultou em várias mortes. -
“Vacina desenvolvida na Austrália está à venda na Suíça” — FALSO
Uma história falsa alegando que uma vacina contra o coronavírus estava disponível para compra na Suíça circulou em Veneza, mas não há nenhuma vacina oficial à venda. A busca por vacinas é regulamentada e não envolve transações não autorizadas. -
“Cocaína protege contra o vírus” — FALSO
Na França, um boato afirmando que a cocaína poderia proteger contra o coronavírus foi desmentido pelas autoridades. A cocaína é uma droga perigosa que não só não previne infecções, como causa sérios danos à saúde. -
“Prender a respiração por 10 segundos indica se a pessoa tem a doença” — FALSO
Este "teste caseiro" de prender a respiração não tem nenhum fundamento. A única maneira confiável de saber se alguém está infectado é por meio de testes específicos. -
“A OMS disse que notas de dinheiro carregam COVID-19” — FALSO
A Organização Mundial da Saúde nunca afirmou que o dinheiro em papel transmite o coronavírus. A recomendação é lavar as mãos regularmente e higienizar objetos que frequentemente tocamos. -
“A OPAS ou a OMS divulgaram uma receita de gel para fazer em casa” — FALSO
Tanto a OPAS quanto a OMS recomendam a lavagem das mãos com água e sabão ou o uso de álcool gel comercializado, nunca um preparado caseiro, que pode ser perigoso. -
“Café previne o coronavírus” — FALSO
Não há nenhum estudo que comprove que o café tenha qualquer efeito preventivo contra o coronavírus. Para prevenir infecções, as melhores práticas continuam sendo higiene adequada e vacinação. -
“Fumar NÃO aumenta o risco da forma grave de coronavírus” — FALSO
O tabagismo é um fator de risco significativo para complicações graves em caso de infecção por coronavírus, aumentando as chances de desenvolvimento de formas mais sérias da doença. -
“Alimentos alcalinos evitam coronavírus” — FALSO
Não há evidências científicas que provem que uma dieta alcalina possa evitar a infecção pelo coronavírus. A prevenção eficaz está na higiene, vacinas e cuidados médicos. -
“Medicamento para COVID-19” — FALSO
Não existem medicamentos ou substâncias específicas aprovadas para curar ou prevenir o coronavírus. O tratamento continua sendo direcionado aos sintomas, sob a orientação de profissionais de saúde. -
“Beber água de 15 em 15 minutos cura o coronavírus” — FALSO
Não há nenhuma base científica que sugira que beber água regularmente possa curar ou prevenir a infecção por coronavírus. -
“Rússia anuncia cura para o coronavírus” — FALSO
Embora muitos países tenham desenvolvido vacinas e tratamentos contra o coronavírus, nenhuma "cura milagrosa" foi encontrada. A vacina continua sendo a melhor forma de prevenção. -
“Chá de limão com bicarbonato quente cura o coronavírus” — FALSO
Essa mistura caseira não tem qualquer comprovação científica de eficácia no tratamento do coronavírus. As melhores medidas continuam sendo a vacinação e cuidados médicos adequados. -
“Termômetro infravermelho causa dano à glândula pineal” — FALSO
O uso de termômetros infravermelhos é seguro e não causa dano à glândula pineal. Essa teoria, propagada em redes sociais, não tem fundamento científico.
Atenção: Se você tiver alguma dúvida relacionada a qualquer notícia que chega, envie-nos pelo Correio do AppVisita. Verificaremos se a informação procede ou não.
1 Fontes:
https://exame.abril.com.br/mundo/5-fake-news-sobre-coronavirus-que-estao-circulando-pelo-mundo/ -