Estudos cada vez mais recentes têm nos mostrado que “nos primeiros anos de vida do bebê, o cérebro faz mais conexões do que em qualquer outro período da vida. São de 700 a 1.000 conexões por segundo e aos três anos de idade, o cérebro de uma criança é duas vezes mais ativo do que o de um adulto”. Esse fato mostra o quanto é importante dar atenção aos IOCs (Indicadores de oportunidades e Conquistas) e orientar as famílias sobre os cuidados e atenção nos primeiros 1.000 dias de vida que impactam profundamente na maneira de viver e permanecem por toda a vida adulta. A criança aprende através da interação com os pais e com o mundo que a cerca. Isso se dá por meio das brincadeiras e interações afetivas vivenciadas desde o ventre materno. Para que a criança aprenda e se desenvolva é necessário oferecer oportunidades de brincar com jogos de imitação, faz de conta, casinhas, bonecas, teatros, contação de histórias,atividades motoras como pular, correr, andar, saltar ou realizar tarefas como segurar um giz, lápis, pintar, rasgar e ainda explorar o ambiente familiar com todo o seu interesse. Dessa maneira, a construção dos circuitos cerebrais é altamente influenciada pelas experiências vivenciadas no início da vida, pois a aquisição de competências mais complexas, depende das experiências mais fundamentais que surgem nos primeiros anos de vida. Saiba mais sobre o assunto na entrevista com Priscila do Rocio Costa, Pedagoga da área técnica de desenvolvimento infantil da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança.
Saiba Mais: A importância dos IOCs no desenvolvimento cerebral
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