A alegria dos cristãos católicos e também de todo o mundo foi de, com os olhos fixos em direção à chaminé da Capela Sistina, receber a comunicação de que os Cardeais haviam escolhido, pela ação do Espírito Santo, o Sucessor da Cátedra de Pedro, através da fumaça branca. Uma grande expectativa para o momento de sua apresentação na sacada da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Anunciado pelo protodiácono da Santa Sé, cardeal Angelo Manberti, Habemus Papam (Temos um Papa), cardeal Robert Francis Prevost, com o nome de Papa Leão XIV para o seu pontificado, deixou todos muito felizes.
O que esperamos deste novo Papa Leão XIV?
Quando da escolha do nome para o seu Ministério Petrino, somos chamados a descobrir qual será o caminho do Sumo Pontífice durante o seu papado. Tendo escolhido Leão XIV, olhamos para aquele que foi o seu antecessor com este mesmo nome. O período de seu predecessor está inserido no fim do século XIX e início do século XX, quando, diante da realidade social em que a Igreja estava inserida, abordou, pela primeira vez na História da Igreja, as questões da desigualdade social e justiça social, dando origem à Doutrina Social da Igreja, através da Encíclica Rerum Novarum.
Diante disto, olhamos para este caminhar eclesial atual com o Papa Leão XIV. No contexto social em que vivemos, os sofrimentos que a humanidade passa, frente às questões e injustiças sociais, não temos dúvida de que o atual Papa desenvolverá um ministério que continue o que o Papa Francisco sempre desejou: a paz e a proximidade com os povos, tornando-se ponte através do diálogo e da comunhão, da sinodalidade e do amor fraterno. Sua missão também será a de um diálogo interno na conjuntura eclesial, conduzindo todos a um único rebanho, tendo Cristo como o Pastor Supremo.
Estejamos unidos para que, escolhido pelo Espírito Santo, na comunhão entre os cardeais, o nosso Papa Leão XIV, amparado pela intercessão dos Santos e Santas, realize sua missão a partir Daquele que por nós se deu por amor e para nossa salvação, Jesus Cristo, conduzindo-nos ao Reino Definitivo.
Por Pe. José Edilson da Silva
Coordenador Nacional Adjunto da Pastoral da Criança