E já estamos em dezembro... A cada ano parece que o tempo passa mais depressa. Dizem que a quantidade de informações, atividades novas e diferentes que são apresentadas todos os dias causam esta sensação. O que eu sinto é que são menos momentos sem televisão, rádio, computador ligados transmitindos notícias, novidades, apelos ao consumo, etc. Sinto falta de "jogar conversa fora" com meus vizinhos, amigos, familiares. Sinto falta de fazer meu trabalho com mais profundidade, por exemplo: ler o jornal da Pastoral com calma, ver o que ele tem e enriquecer meu trabalho; me encontrar com líderes, equipes da comunidades e coordenadoras; visitar mais famílias acompanhadas.

Quantas coisas lindas temos para oferecer ao Menino Jesus, como os Reis Magos, que ofereceram incenso, ouro e mirra. Estou aqui imaginando, quantas visitas feiras, celebrações da vida, reunião para avaliar, planejar, celebrar a vida de cada criança e gestante! Isso é Natal, festa da família! Festa da vida, de reunir os amigos e as pessoas que souberam fazer e construir histórias de vida e de salvação consco neste ano.

O Natal chega de novo e a gente nem percebe, porque o sentido do Natal foi engolido pelo comércio. Correria. Agitação. compra de brinquedos caros que se quebram facilmente. comida pesada acaba fazendo mal para adultos e para a criançada. Para que tanta correria e preocupação com muitas coisas exteriores? Entretanto, nós só encontramos o sentido do Natal se for vivdo em família.

A Comissão Especial da Câmara Federal aprovou na quarta-feira (dia 14) o Projeto de Lei 7672/10 que pune os pais que batem nos filhos e proíbe os castigos físicos contra crianças e adolescentes, inclusive a palmada. O projeto determina que as suspeitas de maus-tratos sejam comunicadas ao Conselho Tutelar de cada cidade. O texto sujeita os pais infratores a penas socioeducativas e até o afastamento dos filhos.