Irmã Vera Lúcia Altoé participou de um encontro religioso na Diocese de Uruguaiana e veio ao município de Três de Maio a convite da Coordenadora Estadual da entidade, Inácia Cassol.
Irmã Vera Lúcia Altoé participou de um encontro religioso na Diocese de Uruguaiana e veio ao município de Três de Maio a convite da Coordenadora Estadual da entidade, Inácia Cassol.
O Brasil registra exploração de mão de obra de menores em todos os estados. Menino de 13 anos ganha R$ 32 por dia no farol. Uma em cada cinco crianças que abandonam os estudos no país faz isso para trabalhar. Hoje, ao todo, no país, são mais de 1,2 milhão de crianças com idades entre 5 e 13 anos sem escola e trabalhando.
Nos dias 08 e 09 de outubro aconteceu no Centro de Formação de Pastoral a Assembléia Diocesana da Pastoral da Criança eletiva com a presença dos coordenadores paroquiais e seus representantes bem como capacitadores, multiplicadores de vários temas da pastoral e conselheiros em nossa diocese.
"Quando a institucionalização é a solução, crianças e adolescentes entram no rol de indesejáveis", essa é a afirmação da pesquisadora Irene Rizzini, durante seminário "Nós da História: 20 anos das novas retóricas de proteção aos direitos humanos de crianças e adolescentes", que aconteceu na UFPR, em Curitiba/PR. A entrevista foi publicada no jornal "Gazeta do Povo", no dia 05 de outubro de 2010.
A política de enviar crianças para instituições de proteção só porque os pais são pobres criou uma geração de “desaparecidos” no Brasil. Não à toa, o maior desafio do país é criar e manter políticas públicas capazes de impedir que metade das crianças brasileiras continue na pobreza, diz a pesquisadora Irene Rizzini. “É impossível criar uma criança com dignidade quando se vive na miséria”, argumenta. Ela é pós-doutora em Sociologia e Ciência Política pela Univer sidade de Notre-Dame, presidente da Child watch International Research Network e professora da Ponti fícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.