Além dos direitos assegurados no Sistema Único de Saúde, para qualquer cidadão, o doente de Hanseníase têm garantidos direitos com relação ao diagnóstico e tratamento.

A Portaria n.º 724/MS, de 6/7/93, instituiu o Comitê Técnico Assessor de Dermatologia Sanitária e a Portaria n.º 8141 MS, de 22/07/93, regulamenta o tratamento da Hanseníase no país (Diário Oficial da União de 4/8/93).

Estão localizados principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, nas costas, nas nádegas e nas pernas.

Sinais e sintomas mais comuns da hanseníase: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo, área de pele seca e com falta de suor, área da pele com queda de pêlos, mais especialmente nas sobrancelhas, inchaço de mãos e pés, pele com perda ou ausência de sensibilidade (neste caso, pode ocorrer de uma pessoa se queimar no fogão e nem perceber, indo verificar a lesão avermelhada da queimadura na pele mais tarde) e nódulo (caroços) no corpo.

A hanseníase é uma doença tão antiga, a gente lê sobre ela até mesmo na Bíblia, mas por que não conseguimos erradicá-la? O Brasil, infelizmente, ainda tem muitos casos diagnosticados e não diagnosticados. Muita gente também não quer fazer o tratamento ou começa e abandona logo.

É preciso fazer o tratamento até o fim. A perseverança faz parte da cura. Outra coisa importante é acabar com o preconceito. Existem pessoas que até desconfiam que tem a doença, mas não procuram o Serviço de Saúde para receber o diagnóstico. Não é por medo do tratamento, é por medo de sofrer preconceito.

“O tema do Dia Mundial do Combate à Hanseníase ‘Acabar com a Discriminação, estigmatização e preconceito’, ensina-nos claramente que uma das necessidades fundamentais na vida dos que sofrem desta terrível doença é o amor.” Papa Francisco