O tempo de pandemia pode ser uma oportunidade para estar em casa, conversar, brincar e jogar com as crianças.  Estar com as crianças favorece as relações afetivas e permite ouvir de fato o que as crianças estão dizendo. No entanto, em tempos difíceis como esse que estamos atravessando devido a pandemia é preciso ficar atento aos sinais e não desistir da criança. Ela precisa de muito apoio, escuta e atenção dos adultos que cuidam e a protegem.

“Eu sou aquela mulher / a quem o tempo muito ensinou. / Ensinou a amar a vida / e não desistir da luta, / recomeçar na derrota, / renunciar a palavras / e pensamentos negativos. / Acreditar nos valores humanos / e ser otimista.” (Cora Coralina)

Prezados irmãos e irmãs!

No Evangelho deste domingo encontramos uma das frases mais bonitas e consoladoras da Bíblia: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Esse trecho do Evangelho pede mudança no jeito de viver. Atualmente, em um tempo em que os grandes valores são desprezados, com tanta violência e indiferença, alguém pode pensar “o mundo está perdido”. Com a pandemia do Coronavírus, a vida de milhões de pessoas mudou inesperadamente. Será que estamos dispostos a mudar nosso estilo de vida? Será que estamos dispostos a encarar as mudanças que devemos experimentar por causa do Coronavírus? As tragédias sempre trazem muitos ensinamentos e quase sempre da pior maneira possível. Mas podemos extrair uma série de ensinamentos dessa situação atual.

“Escuta, meditação, ação amorosa: esses são os elementos constitutivos de uma alegria que se renova e se comunica aos outros, através do olhar feminino, no cuidado da Criação, na gestação de um mundo mais justo, na criação de um diálogo que respeite e valorize as diferenças.”