Sabemos que o bebê que mama no peito tem menos chances de contrair doenças como diarreia, pneumonia, infecção de ouvido e também menores chances de ter desnutrição, deficiência de vitaminas, alergias alimentares, outras alergias e obesidade. O leite materno é completo e é o único alimento que o bebê precisa até os seis meses de idade.
Resultados preliminares do estudo nacional de alimentação e nutrição infantil (ENANI) apontou para uma melhora do percentual de bebês menores de 6 meses que mamam exclusivamente no peito no Brasil em 2020, chegando a 45,7%.
Os líderes da Pastoral da Criança devem sempre incentivar as mães a amamentarem seus filhos no peito e ajudá-las sempre que tiverem dificuldades. Ressalta-se que o indicador deste relatório nos permite avaliar o percentual de bebês que, aos 6 meses de idade, mamavam só no peito.
- Houve um aumento significativo de 10.4% no percentual de bebês que aos 6 meses mamavam só no peito, passando de 67,6% em 2020 para 74,6% em 2021.
- Vinte dioceses apresentaram aumento significativo neste indicador no período analisado.
- Entre os estados não houve queda significativa.
- Os dados preliminares de janeiro a outubro de 2022 apontam 73,9%.
Sugestão de como agir:
- Onde houve queda, identificar os porquês e realizar um plano de ações para garantir o direito das crianças de receberem o leite materno.
- Realizar oficinas de formação contínua integrada para líderes sobre boa pega, direitos da mulher quando retorna ao trabalho, nutrientes que o leite materno contém, dificuldades na amamentação, etc.
- Realizar as visitas presenciais com o apoio do aplicativo. Utilizar as informações extras do "saiba mais" nas perguntas relacionadas à amamentação.
- Realizar visitas domiciliares semanais até o 6 mês de vida, apoiando assim as mulheres com dificuldade de amamentar.
- Estimular as mães a baixarem o aplicativo para terem acesso às orientações do e-Guia ou compartilhar com elas os vídeos e conteúdos do e-Guia.
- Estabelecer parceria com as unidades de saúde para aumentar a rede de apoio da mulher que amamenta.
- No site da Pastoral tem inumeras reportagem sobre este tema para ajudar, clique aqui para ler
Brasil
Observa-se um aumento significativo de 10,4% do ano de 2021 (74,6%) em relação ao ano de 2020 (67,6%).
O gráfico abaixo mostra a situação nos dois anos citados e também de janeiro a outubro (73,9%) de 2022*.

Estados
Entre os estados que apresentaram aumento significativo destaca-se: Bahia (28,0%), Maranhão (24,8%) e Tocantins (22,5%).
Dioceses
Dentre as dioceses, vinte apresentaram aumento significativo neste indicador no período analisado, destaca-se as que apresentaram acima de 50%: Leopoldina (↑78,8%), Bom Jesus da Lapa (↑67,5%), Grajaú (↑58,9%), Porto Alegre (↑54,8%) e Penedo (↑52,2%).
E um diocese apresentu queda significativa: Primavera do Leste - Paranatinga (↓54,4%).
Mais informações nos links abaixo:
% crianças de 6 meses mamam só no peito entre 2020 e 2021. Brasil, estados, dioceses e regiões.
Mapa da variação % crianças de 6 meses mamam só no peito entre 2020 e 2021, por dioceses.
*Fonte: Sistema de Informação da Pastoral da Criança. Relatório Extrato de Indicadores,Abrangência por níveis Coordenação Nacional, Comparação do ano 2022, Folha de Acompanhamento Digitada até 10/11/2022 às 09:28 horas.Disponível em -- http://www.pastoraldacrianca.org.br – [ 2022 nov 10 ]