Cada vez mais a ciência nos mostra evidências da importância dos primeiros 1000 dias de vida do ser humano. O que ocorre de positivo ou negativo neste período pode gerar impactos em curto e em longo prazo. E essa é a área de estudo da epigenética, que nos últimos anos passou a ser cada vez mais pesquisada. Segundo o Centro de Desenvolvimento Infantil da Universidade de Harvard, a epigenética mostra como as influências ambientais realmente afetam a expressão dos genes. Em outras palavras, como as experiências iniciais na infância podem favorecer ou evitar o aparecimento de algumas doenças crônicas ao longo da vida. São vários os fatores ambientais que podem exercer influência negativa nesse período, como a má alimentação, condições de vida ruins, circunstâncias estressantes contínuas, como a violência e a negligência, entre outras. O impacto desses fatores na saúde, crescimento e desenvolvimento infantil pode se tornar permanente se não houver uma intervenção rápida e eficaz. Diante dessas evidências, é preciso reforçar que a gestação e os primeiros anos de vida da criança é uma especial janela de oportunidades para construir seres humanos saudáveis e que consigam atingir seu pleno potencial de desenvolvimento. Na entrevista a seguir, a nutricionista Caroline Dalabona, da equipe técnica da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança, fala sobre os primeiros 1000 dias e as repercussões da pandemia neste período.
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