É de grande importância que nós lideranças da Pastoral da Criança conversemos com a comunidade sobre as diversas formas de família existentes nas comunidades e que devemos garantir, para preservar a melhor forma de desenvolvimento integral da criança, o direito da criança à convivência familiar e comunitária e evitar o máximo que sejam levadas ao acolhimento, seja Família Acolhedora e ou institucional. Independente da organização familiar, devemos preservar a proteção e os cuidados para com a criança e o adolescente que vai além dos laços de consanguinidade, aliança, afinidade e afetividade. A família é uma comunidade de pessoas, com modo próprio de existirem e viverem juntas em comunhão. Ela surge no momento em que se realiza uma aliança de amor, compromisso, fidelidade e afetividade de um para com o outro. Com base nesse conceito cristão, podemos perceber a Trindade que ilumina, cria e recria a família como imagem e semelhança de Deus que se doa totalmente no amor. Só vamos conseguir melhorar o mundo, se o coração da família receber atenção, ter vida digna e direitos garantidos, com a diminuição da violência, da intolerância, e dos males que afetam a infância, as relações familiares e comunitárias. A família é o lugar do aconchego, da partilha, do cuidado e do acolhimento. Acreditamos que a família tem todas as condições de garantir um ambiente favorável ao desenvolvimento da criança. É na família que a criança aprende e se desenvolve. Quando orientamos as crianças pelo afeto, percebemos que as violências desaparecem. Saiba mais sobre a impotência da Família Acolhedora no tema dessa semana, que traz entrevista com Cláudia Cabral, psicóloga e diretora executiva da Associação Brasileira Terra dos Homens Brasil, da comunidade de Mangueirinha, Duque de Caxias, estado do Rio de Janeiro; e com João Batista Motta, Coordenador Diocesano e Articulador de Direitos, em Tianguá-CE.
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