Conforme consta no texto da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, para que esta seja implementada, “requer a adoção de um modelo complementar e diferenciado de organização dos serviços - voltados para a proteção, promoção e recuperação da saúde -, que garanta aos índios o exercício de sua cidadania nesse campo.” A negação desse direito de atenção à saúde, reforça cada vez mais o desrespeito, a discriminação e o preconceito muito presentes em nossa sociedade com relação à população indígena. O enfrentamento dessa situação e de outras questões é uma pauta cotidiana na vida desse povo. Além disso, os dados de 2019 do Relatório da violência contra os povos indígenas, o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) concluem que houve um desrespeito ao que foi instituído como Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, seja impedindo gradativamente a presença indígena nos espaços de participação, planejamento, execução e controle da política de saúde; como rompendo com uma política pautada pela autonomia administrativa e financeira dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei), que é base do sistema. Saiba mais na entrevista com Antônio Eduardo Cerqueira de Oliveira, Secretário Executivo do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e no testemunho de Paula Oliveira, indígena do povo Laklãnõ Xokleng.
« 1533 - 08/02/2021 - Como o estresse tóxico pode afetar o desenvolvimento infantil | 2021 Songs | 1531 - 25/01/2021 - Aproveitamento integral dos alimentos » |