Articulação e Comunicação Externa

Objetivo Geral:

Ajudar a criar articulações e diálogos para que as comunidades pobres se tornem agentes de sua própria transformação e, consequentemente, de suas famílias, conquistando sua autonomia e emancipação na busca coletiva de soluções para os desafios vivenciados em comunidade.

Valores:

  1. Inspiração católica, ação ecumênica e em rede
  2. Exercício da caridade
  3. Ser serviço, presença e escuta junto às comunidades pobres

Desafios e Testemunhos

  1. Repensar o jeito de ser e estar no mundo.
  2. O trabalho com as famílias deve ser permeado pela atitude de escuta e compreensão das suas realidades.
  3. Reconhecimento da família como detentora de direitos em sua integralidade.
  4. Qualquer ação e/ou atuação precisa contribuir para diminuir a desigualdade social.
  5. Atuação deve ser relevante para a agenda da Pastoral da Criança
  6. Nossa atuação deve ser pautada pelo auxílio na chegada, produção e promoção de conhecimento nas comunidades pobres.
  7. Incidência religiosa, política e comunitária.
  8. Respeito, Cooperação e Solidariedade com famílias e suas instituições.

Referências e inspirações

“Por que a Pastoral da Criança?
Para que todas as crianças tenham vida e Vida em Abundância. (Cf. Jo 10, 10)

    • diminuir doenças e mortes facilmente preveníveis entre as crianças e as famílias;
    • democratizar o conhecimento e a prática das Ações Básicas de Saúde, Nutrição, Educação e Desenvolvimento Infantil, essenciais ao desenvolvimento da Vida;
    • resgatar valores culturais da solidariedade entre as famílias, da corresponsabilidade social, da cidadania e da paz;
    • propiciar a organização comunitária para a vivência cotidiana da Fé integrada à Vida e da celebração da Palavra de Deus;
    • criar condições para que a mulher se torne agente de sua própria promoção, de sua família e da comunidade
    • despertar e capacitar lideranças comunitárias para que se integrem à Ação Missionária da Pastoral da Criança”.
      Dra Zilda Arns Neumann, Fundadora da Pastoral da Criança. Releitura do texto “Objetivos da Pastoral da Criança”. Nós somos a Pastoral da Criança, 1996.

  • “...conquistar novas feições e dinâmicas na ministerialidade da Igreja com efetivo protagonismo dos cristãos leigos e leigas, com qualificação maior da vida consagrada com sua profecia e da vida sacerdotal, liberada de cristalizações que a desfiguram, com propriedades para arrastar pela força do testemunho”.
  • “É hora de a gente contribuir para que a Igreja seja uma Igreja em saída, hospitaleira, missionária e que ajude de fato a recompor o esgarçado tecido da nossa sociedade brasileira. É tarefa nossa, como cidadãos e cidadãs civis, mas também como cidadãos do Reino enquanto para ele caminhamos, o Reino definitivo”.
    Dom Walmor Azevedo, Arcebispo de Belo Horizonte e Presidente da CNBB. Quais são as ameaças e oportunidades para Igreja católica no Brasil nos próximos 5 anos? CNBB, 2020.

  • A Igreja no Brasil sempre provoca a ação evangelizadora em 3 níveis: pessoa, comunidade e sociedade. [Doc. 94, nº 130]

  • Nas DGAE desse quinquênio [2019-2023], traz a casa como referencial da práxis evangelizadora. A casa pode ser também a comunidade eclesial [missionária]. [Doc. 109, nº 7]

  • Em contraponto ao individualismo que se espalha nas cidades, a Igreja junto aos que sofrem, especialmente os que sequer têm direito à sobrevivência, é chamada a reproduzir a imagem do Bom Samaritano (Lc 10, 25-37)

  • “É importante frisar o papel primeiro da Pastoral: evangelizar. Não se trata de proselitismo, mas de voltar sempre às fontes de inspiração primeira. Fazemos o que fazemos, desde o lugar que temos no mundo: ser Igreja”. [Doc. 109, nº 50 e 58]

  • Os 4 pilares indicados nas DGAE 2019-2023 [Doc. 109, nº 8]  são terreno fértil para promovermos a ação evangelizadora da Pastoral da Criança e a articulação com outras organizações intra e extra eclesiais. Um olhar em especial para os Pilares da Caridade e da Ação Missionária: 
    • Terceiro Pilar: A Caridade – Baseado no que disse Paulo VI na ONU: “Que a Igreja é especialista em humanidade”, o texto das diretrizes aponta a necessidade das comunidades se preocuparem com os que mais sofrem e a defesa da vida em todos os sentidos. [Doc. 109, nº 171-185]
    • Quarto Pilar: A ação  Missionária – A exemplo do que pede o papa, o sentido da comunidade se realiza quando ela sai em missão e vai ao encontro das periferias existenciais. [Doc. 109, nº 186-202]

  • SINODALIDADE: Igreja almejada pelo Papa Francisco, com comprometimento e participação de todos. [Doc. 109, nº 39]