Promovendo um ambiente favorável ao desenvolvimento (1ª semana)

Um ambiente favorável para a criança é aquele que oferece condições e oportunidades para seu desenvolvimento. Os adultos devem criar esse ambiente por meio de cuidados e atividades. Cada criança se desenvolve de maneira única, e todas merecem oportunidades para aprender e crescer.
Indicadores de acompanhamento da criança

Para apoiar a criação e organização de um ambiente favorável, a Pastoral da Criança tem indicadores sobre Saúde e outros que são chamados de Indicadores de Oportunidades e Conquistas (IOCs).
Os indicadores de saúde se referem à amamentação, peso e altura, diarreia, vacinação e acesso aos serviços de saúde.
E os Indicadores de Oportunidades e Conquistas procuram mostrar se a criança encontra situações que promovem seu desenvolvimento. As oportunidades permitirão que a criança realize conquistas, ou seja, aprenda novas habilidades e se desenvolva.
Isso porque o que faz uma criança crescer e se desenvolver são os cuidados com sua saúde, o amor, a atenção, as brincadeiras e a participação nas atividades com sua família e em sua comunidade. Sendo assim, se queremos acompanhar e promover o desenvolvimento da criança, é importante observar como está sua situação de vida.
O bebê tem Certidão (Cédula) de Nascimento?

A certidão de nascimento é um documento importante para todos os cidadãos, pois com ela a pessoa tem acesso à saúde, à educação, à justiça, aos programas sociais e aos demais documentos como CPF e RG. O CPF hoje está localizado na parte superior da certidão, logo abaixo do nome do bebê, como visto acima.
Se ainda não foi feita, o pai, a mãe ou outra pessoa da família maior de idade pode ajudar a registrar logo o bebê. É necessário levar a Declaração de Nascido Vivo e um documento pessoal. Se for outra pessoa da família (que não o pai ou a mãe), é necessário levar também o documento de identificação dos pais do bebê. Mas, para que a criança se torne cidadã, precisa também que a família, a comunidade onde mora e toda sociedade garantam seus direitos.
Está no Estatuto da Criança e do Adolescente, artigo 4º: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária”.
Agora que a mãe e o bebê estão em casa, a família pode precisar muito de sua ajuda. Sua presença é importante, pois é na visita domiciliar que você percebe se a mãe e o bebê estão bem. E você faz isso conversando, apoiando e identificando situações em que pode ajudar.
Nos primeiros sete dias de vida do bebê, é bom que você visite a família mais vezes, principalmente se o casal não tem parentes próximos. Esse período é o mais delicado, pois doenças podem aparecer rapidamente e essas costumam ser graves. Além disso, a mãe ainda está se recuperando do parto.
Quando o bebê é o primeiro filho, os pais podem ficar inseguros, pois estão começando a aprender o que é ser pai e mãe. O casal que já tem outros filhos também precisa ser apoiado.
O bebê prematuro precisa de mais cuidados. É importante seguir as orientações dos profissionais de saúde.

Alguém ajuda em casa para que a mãe possa cuidar bem do bebê?

A mãe está mais sensível e suas emoções variam muito. Ela precisa do apoio do companheiro e da família para cuidar do bebê e dos outros filhos, além de ter alguém com quem conversar. O líder deve observar a relação entre mãe e bebê para oferecer suporte adequado. Se ela tem com quem conversar sobre o que está sentindo, fica mais calma e segura. Mulheres sem companheiro precisam ainda mais do apoio de outras pessoas. As mães que cuidam do bebê com vontade e alegria, acariciando e sorrindo para ele, demonstram que a relação está começando bem.
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