Alimentação

Na hora das refeições, a criança também quer mostrar que tem vontade própria, escolhendo o que quer comer. Comportamento comum para crianças de dois anos ou mais. Mas os pais devem animar a criança a comer alimentos variados e dar o exemplo, comendo esses alimentos também. A hora das refeições é para ser celebrada. Por isso, deve ser um momento calmo e sem brigas.

A criança precisa de uma alimentação que tenha todos os tipos de alimentos:

  • grãos, como arroz, lentilha, feijão;
  • massas, como pão e macarrão;
  • verduras e legumes variados;
  • frutas;
  • ovos e carnes;
  • leite e seus derivados (manteiga, coalhada, iogurte), no café da manhã e na hora dos lanches.

As famílias têm mais condições de ter uma alimentação saudável quando sabem aproveitar melhor os alimentos, sem desperdícios. Muitas vezes o que é comprado pronto tem menos valor nutritivo do que a comida feita em casa.

Você encontrará uma cartela com orientações gerais sobre alimentação para crianças maiores de 2 anos no "Saiba mais" da pergunta da visita domiciliar "Existe horta caseira onde mora {{nome}} (três ou mais variedades, incluindo frutas)?" e assim poderá compartilhar com a família. Esta mesma cartela se encontra no conteúdo complementar desta etapa.

O apetite da criança geralmente diminui a partir dos três anos. Para que coma melhor é preciso que os pais ou os responsáveis estabeleçam horários para as refeições e lanches da criança e evitem que ela coma fora de hora.

Os cuidados na alimentação devem continuar durante o crescimento da criança. Para tanto, é importante que a família se alimente bem, pois a criança vai comer o que os pais comerem.

A alimentação saudável faz parte de um processo de aprendizagem. Por isso é importante despertar a curiosidade da criança para conhecer as diferentes cores, formas e texturas dos alimentos.

Para facilitar esse processo, as crianças podem participar da preparação da comida ajudando nas atividades fáceis e sem perigo, como lavar uma verdura, colher um temperinho na horta ou ajudar a escolher uma fruta na feira. Assim, elas conhecem mais sobre os alimentos da região em que a família mora e aprendem naturalmente a gostar de comidas saudáveis.

Para uma boa educação alimentar, algumas dicas podem ajudar, tais como:

  • Conversar nas visitas sobre como é importante e educativo estabelecer horários para as refeições, mas sem rigidez para não transformar esses momentos, que devem ser agradáveis, em fonte de nervosismo e agitação.
  • Lembrar aos pais que para as crianças é muito bom que as refeições sejam feitas em família, com a televisão desligada. As refeições são ótimas oportunidades para conversar com a criança e saber o que ela está sentindo e pensando.
  • Preparar pratos coloridos que chamam a atenção das crianças e despertem o apetite.
  • Estimular a mãe ou responsável a não desistir no primeiro “não gosto disso” ou diante das caretas das crianças. A paciência e a dedicação são preciosas na educação alimentar. A criança tem todo o direito de recusar, assim como de experimentar de novo.
  • Lembrar que não há necessidade de acrescentar açúcar nos sucos, leite e chás.

Líder, anime cada família a fazer sua horta caseira, utilizando pequenos espaços de seu quintal para cultivar temperos e hortaliças. 

Assista o vídeo do Ministério da Saúde com as 5 dicas para se alimentar melhor: 

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