% nascidas com baixo peso.

Entende-se por crianças nascidas com baixo peso, aquelas que nasceram com menos de 2,500Kg. Essas crianças apresentam mais riscos de desenvolver diabetes, obesidade, colesterol elevado, pressão alta, osteoporose, doenças renais e do coração quando adultas. 

Os líderes da Pastoral da Criança podem contribuir para que menos crianças nasçam com baixo peso, a partir do momento em que passam a acompanhar mais gestantes mensalmente, apoiando-as para que não façam uso de fumo, álcool, drogas, tenham uma alimentação saudável e compareçam às consultas de pré-natal. Todos esses conhecimentos são estudados pelos líderes quando falamos dos primeiros mil dias de vida.

 
Resumo da situação e sugestão de como agir
 
  • O aumento do 9,7% de crianças nascidas com baixo peso não foi significativo entre os anos de 2020 e 2021.
  • Os dados preliminares de janeiro a outubro de 2022 indicam um percentual de 11,4%, em 2022.
  • Bebês nascidos com baixo peso ao nascimento (peso inferior a 2.500g) constitui um importante problema de saúde e representa um alto percentual na morbimortalidade neonatal. Além disso, tem graves consequências médicas e sociais.

Sugestões de como agir:

Sugere-se que as equipes diocesanas trabalhem em suas paróquias planos de ação que abordem:

  • O aumento dos Mutirões em busca de gestantes;
  • A realização de Oficinas de Formação Contínua Integrada anuais sobre os primeiros mil dias de vida;
  • E estimular as gestantes a baixar o App para que elas mesmas conheçam o e-Guia e o e-Alimentação.
  • Divulgar o Método Canguru nas visitas domiciliares e seus benefícios  que: reduz o tempo de separação entre mãe e recém‑nascido e favorece o vínculo; permite um controle térmico adequado; contribui para a redução do risco de infecção hospitalar; reduz o estresse e a dor do recém‑nascido; aumenta as taxas de aleitamento materno; melhora a qualidade do desenvolvimento, clique aqui para  saber mais.

Brasil

Na análise deste indicador, em termos de Brasil, observa-se um aumento não significativo de 9,7% entre os anos de 2020 (9,6%) e 2021 (10,6%). Os dados preliminares de janeiro a outubro de 2022 indicam um percentual de 11,4%, em 2022.

O gráfico abaixo mostra a situação nos dois anos citados e de janeiro a 20 de julho de 2022*.

Estados 

Quando analisamos os estados não houve queda significativa. Destacamos os 6 estados que 2021 não apresentaram  crianças que nasceram com baixo peso no período: Rondônia, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Amazonas, Ceará e Rio Grande do Norte. 

Roraima (16,7%), Acre (8,0%) e Distrito Deferal (5,4%)  no anoi de 2020 nãi tinha apresentado crinças nascidas com baixo peso, já em no ano de 2021 apresentaram.


Dioceses

Entre as  dioceses duas apresentaram aumento significativo neste indicador: Guaxupé (771,4%) e  Ji-Paraná (402,7%).

E duas dioceses apresentoram queda significativa neste indicador: Bragança do Pará (72,8%) e Limeira (68,8%).


Mais informações nos links abaixo:

% crianças nascidas com baixo peso entre 2020 e 2021. Brasil, estados, dioceses e regiões.

Mapa da variação % crianças que nascidas baixo peso entre 2020 e 2021, por dioceses

% crianças que nascidas com baixo peso, dado online de janeiro a outubro de 2022. Brasil, estados, diocese e regiões.

 

*Fonte: Sistema de Informação da Pastoral da Criança. Relatório Extrato de Indicadores,Abrangência por níveis Coordenação Nacional, Comparação do ano 2022, Folha de Acompanhamento Digitada até 10/11/2022 às 09:13 horas.Disponível em -- http://www.pastoraldacrianca.org.br – [ 2022 nov 10 ]