Esta foto é da Dra. Zilda Arns Neumann com uma criança órfã, por ocasião da implantação da Pastoral da Criança, em 1985, no município de Forquilhinha, Santa Catarina. Lembramos que Forquilhinha é a terra natal da Dra. Zilda.
A inspiração bíblica da missão da Pastoral da Criança é também uma frase que a Dra. Zilda sempre repetia: “eu vim para que todas as crianças tenham vida e vida em abundância”, Jo 10, 10. Quem teve a feliz oportunidade de conviver com ela ouviu muitas vezes também sobre a importância da linda missão pela promoção e o desenvolvimento das crianças, gestantes e suas famílias.
Segundo o estatuto, nossa missão é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.
É por este motivo que a Pastoral da Criança atua em todo o Brasil, acompanhando mais 360 mil crianças, mais de 18 mil gestantes e suas famílias, zelando pelo cuidado desde o nascimento e durante toda a primeira infância. Para que isso aconteça, mais de 42 mil voluntários estão mobilizados, sendo 33 mil líderes. Juntos, eles levam a missão Pastoral da Criança para mais de 2.600 municípios ,em mais de 16 mil comunidades.*
Além disso, está presente em outros 11 países da América Latina, África e Ásia: Guiné-Bissau, Haiti, Peru, Filipinas, Moçambique, Bolívia, República Dominicana, Guatemala, Benin, Colômbia e Venezuela.
Nossa missão, desde 1983, é continuar sendo a presença do amor solidário de Deus neste mundo. Cada um de nós deve continuar o caminho de solidariedade, da partilha fraterna, da missão que nasce da fé em favor da vida, e que tem se multiplicado de comunidade em comunidade.
A presença dos líderes na casa e na vida das famílias mais pobres é a manifestação viva do amor de Deus para com os mais frágeis, para com aqueles que mais necessitam da bondade e do carinho de Deus. Por isso, eles são a grande força que move a Pastoral da Criança.
Juntos, os líderes e voluntários realizam muito mais do que as importantes ações básicas e complementares. São, na prática, o exercício diário da solidariedade, da amizade e do amor ao próximo. Na convivência com a comunidade, além da partilha de conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e cidadania, há doação de tempo, de escuta e a compreensão dos saberes dos outros, das diferenças e particularidades de cada local. Por vezes, os líderes e voluntários da Pastoral da Criança são os únicos que entram em casas de difícil acesso e constroem com as famílias uma relação de confiança que é levada para a vida toda. Em outros casos, chamam atenção das autoridades e fazem valer, junto com seus vizinhos, os direitos das crianças e gestantes daquela comunidade, ou para resolver uma situação de dificuldade.
Para melhorar ainda mais este trabalho, a Pastoral da Criança desenvolveu o aplicativo Visita Domiciliar e Nutrição, que, além de auxiliar nosso voluntariado no acompanhamento às famílias, também possui um módulo de comunicação entre os voluntários, as famílias acompanhadas, coordenadores e multiplicadores. Com isso, são mais pessoas recebendo a melhor e mais relevante informação possível e com celeridade.
Temos certeza que a dedicação dos voluntários da Pastoral da Criança ajuda a produzir no Brasil uma mudança de mentalidade sobre os cuidados com a criança. As comunidades descobriram a sua força transformadora. Milhares de pessoas se sentem valorizadas onde vivem, sabem dialogar, assumem compromissos para melhorar a realidade em que vivem, fazem história e contribuem para a continuidade da história e a construção de uma sociedade de paz e solidariedade.
* Sistema de Informação da Pastoral da Criança, 3º trimestre de 2021.
Disponível em -- http://www.pastoraldacrianca.org.br – [ 2021 out 20 ]
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A missão da Pastoral da Criança é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.
Esta foto é da Dra. Zilda Arns Neumann com uma criança órfã, por ocasião da implantação da Pastoral da Criança, em 1985, no município de Forquilhinha, Santa Catarina. Lembramos que Forquilhinha é a terra natal da Dra. Zilda.
Como é bom poder nos encontrar novamente através do Jornal da Pastoral da Criança. Este nosso diálogo é para manter você sempre muito entusiasmado e encantado, tanto na missão como na sua vida pessoal e familiar. Como você tem passado? Como vai a sua família? Conseguindo superar os desafios da vida?
Este tempo de Advento e Natal é, para mim, um tempo gratuito de espera do Senhor que vem com júbilo e glória. Ele vem porque nos ama e nos alenta. É tempo de alimentar a esperança de um mundo melhor, de gente mais gente, de solidariedade como feijão com arroz, todo dia em todo mundo. Neste tempo litúrgico, somos convidados a partilhar o que nos faz viver, o que nos faz esperar a natividade do Senhor que decidiu se fazer gente como nós. Ser gente não é um problema. É bom ser gente e é de Deus ser gente. Por isso, os salmos, as leituras e as meditações estão cheias de palavras como justiça, solidariedade, paz, esperança e seguimento.
Há alguns meses, alguém perguntou a uma moça de Dourados: «Por que você só vive de baladas e bebedeiras em todos os finais de semana?». A resposta foi tão rápida quanto provocadora: “Porque, até hoje, ninguém me ofereceu algo melhor!”
No dia 29 de abril, na cidade de Naviraí, uma adolescente de 16 anos se enforcou porque seu pai não lhe permitiu participar de uma festa. Na semana seguinte, os meios de comunicação informaram que o suicídio foi a principal causa de morte entre os jovens sul-coreanos em 2010, pelo terceiro ano consecutivo. Dos jovens que participaram da pesquisa, 8,8% confessou já ter pensado em dar fim à própria vida.
Paz não é algo que se dá ou que se conquista Paz é algo que se alimenta e compartilha. Por isso, Jesus disse que “a Paz esteja com vocês”. A paz precisa ser reconhecida e é uma realidade a ser constantemente construída no mundo. Já sabemos que a paz não é ausência de guerra ou de violência. Paz para nossa tradição é igual a justiça. Paz evoca uma realidade de equilíbrio e de busca de plenitude. Vamos ler o Salmo 85 (84): Justiça e paz se abraçarão!