Sugestão para o 5º encontro

Material específico para esse encontro: 

  • Celular ou tablet com o aplicativo Pastoral da Criança + Gestante
  • Necessários para a Espiritualidade
  • Folheto e colher de soro caseiro (um por participante)
  • Sal, açúcar e água potável
  • Copos de vidro
  • Outros conforme necessidade

Sugestão de roteiro:

  • Acolhida
  • Espiritualidade
  • Recapitular, brevemente, o último encontro.
  • Esclarecimento de dúvidas do conteúdo da etapa proposta para este encontro:
    • Etapa: O bebê de seis a 12  meses

  • Reforço das informações mais importantes de cada etapa:
    • Etapa: O bebê de 6 a 12 meses
      • Conversar com os participantes sobre a introdução dos alimentos para bebês. Utilizar a cartela 15B do Laços de Amor neste momento. Incentivar entre os participantes a troca de receitas de alimentos bem aceitos pelos bebês.
      • Refletir com o grupo sobre causas e consequências da obesidade e desnutrição infantil.
      • Falar sobre diarreia e desidratação e explicar sobre o soro caseiro.
      • Ressaltar sobre os cuidados com a higiene do bebê.
      • Explicar sobre os Indicadores de Oportunidade e Conquista (IOCs) e reforçar que os IOCs devem ser observados pelo líder enquanto ele conversa e orienta a família. Caso não tenha conseguido observar algum indicador, é possível responder ‘’Não sei”.

  • Realizar a mini oficina de preparação do soro caseiro e dos Indicadores de Oportunidade e Conquista (IOCs), conforme sugestão abaixo:

Mini oficina de preparação do soro caseiro

  • Dividir os participantes em duplas ou trios. 
  • Entregar os materiais necessários para preparar o soro caseiro
  • Lembrar de que as orientações estão no tópico do Guia do Líder ou no folheto.

Mini oficina dos Indicadores de Oportunidade e Conquista (IOCs)

 

SITUAÇÃO 1- BEBÊ DE 3 MESES

Em um sábado pela manhã, como de costume, a Líder Maria estava fazendo suas visitas domiciliares mensais. Ao chegar à casa de Rose, perguntou sobre seu bebê de 3 meses. Rose falou que ele estava dormindo, mas que poderia ser dada continuidade na visita sem problemas, que logo ele iria acordar. Maria então deu continuidade à visita. 

Durante a conversa, com seu aplicativo, a líder perguntou se o bebê demonstrava conhecer as pessoas que estão sempre com ele; se, quando alguém fazia barulho atrás dele, ele virava a cabeça buscando de onde vinha aquele barulho; se ele estava conseguindo permanecer sentado com apoio e assim por diante. Rose respondeu de maneira positiva a todas as perguntas. Como o bebê ainda estava dormindo, a líder não quis incomodar, colocou “sim” para todas as perguntas no APP, finalizou a visita e foi embora.


SITUAÇÃO 2- BEBÊ DE 9 MESES

A líder Claudia chegou até a casa de Jorge para uma visita, seu bebê está com 9 meses e tinha acabado de acordar de sua soneca pós-almoço. A líder deu início à visita, conversando com Jorge e perguntando sobre o desenvolvimento do bebê, o qual estava deitado em uma cobertinha ao lado do sofá. Ao longo da conversa, a líder perguntou sobre a comunicação do bebê, se ele estava usando gestos, dando adeus ou batendo palminhas; se Jorge tem proporcionado espaços para que o bebê aprenda a se movimentar sozinho; se ele já está conseguindo andar com apoio, dentre outras questões. Jorge ficou um pouco inseguro dando as respostas, principalmente por ser seu dia de folga, por na maioria do tempo estar fora trabalhando e não observar muito essas questões. Como Jorge estava em dúvida e não disse “não” para nenhuma das perguntas, a líder marcou “não sei” para todas as respostas no APP.


SITUAÇÃO 3- CRIANÇA DE 4 ANOS

A líder estava passando pela vizinhança, encontrou Fernanda e sua filha de 4 anos, as quais acompanha e faz visitas mensais. Ali mesmo, na rua, quase em frente à casa de Fernanda, a líder começou a conversar e fazer a visita. Perguntou sobre como anda o desenvolvimento da criança, se ela já está matriculada na creche ou pré-escola; se elas costumam ler juntas e se a mãe incentiva essa prática; se a mãe anima a criança a desenhar, e assim por diante.

A mãe respondeu positivamente à pergunta sobre a matrícula na creche, mas sobre a leitura e o desenho, falou que a filha faz isso na escola, então não tem o costume de incentivar isso em casa. A líder anotou as respostas no APP e foi embora. 

 

COMO CONDUZIR A DINÂMICA

1º passo: Fazer a impressão das situações e entregar para os capacitandos. Pedir para que formem duplas,  trios ou pequenos grupos de acordo com o número de participantes. Exemplo: se forem 15 participantes, dividi-los em 3 grupos de 5 e entregar uma situação para cada grupo.


2º passo: Pedir para que façam a leitura da situação, dando alguns minutinhos para que conversem e identifiquem aquilo que não está adequado ou que fariam de uma maneira diferente. Após realizarem a leitura e discussão entre eles, trazer a discussão para o grande grupo.


3º passo: Após a discussão nos pequenos grupos, o capacitador faz a leitura das situações para todos, na sequência pede para que o grupo faça suas colocações sobre a situação e depois possibilita que os demais também tragam contribuições.


4º passo: Durante a discussão o capacitador media as colocações e traz outros pontos que podem não ser abordados pelos capacitandos. 


5º passo: Ao finalizar a dinâmica, perguntar para os capacitandos se ficou claro sobre os Indicadores de Oportunidade e Conquista, tirar dúvidas caso surjam e deixar aberto para demais comentários. 


SUGESTÕES DO QUE PODE SER ABORDADO EM CADA SITUAÇÃO

Na primeira situação, quando é mencionado que o bebê estava dormindo mas que a líder poderia dar continuidade a visita, nesse momento já podemos assinalar um “erro”. Como a líder poderia “observar” os Indicadores de Oportunidade e Conquista descritos naquela visita, se o bebê estava dormindo? Essa situação é importante para reforçar que para assinalar “sim” nas respostas, não basta apenas a fala da mãe, mas sim a observação do líder. 

Quando o líder não tem certeza das respostas o melhor é assinalar “não sei”; é importante ter certeza para que o dado seja válido. 

O bebê estava dormindo, nessa situação não foi possível a líder observar. Então na próxima visita pode ser combinado com a mãe um outro horário, na intenção de conseguir acompanhar a criança acordada ou caso esteja dormindo, pedir gentilmente para que ela seja acordada, quando possível.

Lembrando que as perguntas são um roteiro para o líder seguir. E elas não devem ser feitas diretamente aos familiares como um interrogatório/ questionário e sim em forma de conversa e observação do líder em relação ao desenvolvimento infantil e se o ambiente é favorável ao desenvolvimento. Lembrando sempre de incentivar a família a oferecer  esses estímulos para a criança, pois são oportunidades para que ela faça suas conquistas, ou seja, alcance os indicadores esperados para a faixa etária.

 

Na segunda situação, alguns podem estranhar o fato de ser uma figura masculina no momento da visita, por isso é importante reforçar que ele também é um membro dessa família e que tem responsabilidades com a criança. Por mais que em algumas vezes seja incomum ser recebido pelo pai na visita domiciliar, como também ter sua presença ativa nas celebrações da vida, é importante incentivar sempre essa participação e  responsabilidade com seus filhos. 

Quando Jorge fala que estava inseguro ao responder as questões e a líder marca como “não sei”, aqui ela poderia, com base na sua própria observação, responder “sim” ou “não” com bastante certeza. Pois no  início da situação descrita, temos a informação de que o bebê estava acordado e ao lado do sofá em uma cobertinha. Aqui, a líder poderia ter feito a observação e ter feito os estímulos com o bebê e até mesmo incentivado o Jorge a fazê-lo. Aproveitando também para falar sobre a importância de nos momentos de folga dele, cuidar do bebê, observar como está o desenvolvimento, interação e aprendizado.


Na terceira situação, logo de imediato já conseguimos notar que a visita não ocorreu de forma adequada. As visitas não devem ser feitas ao acaso, a partir de um encontro na rua, elas devem ser planejadas e feitas de maneira domiciliar, com calma. 

Quando a mãe fala que não costuma incentivar a leitura e o desenho em casa pois a filha faz isso na escola, é um excelente momento para a líder falar sobre a importância do incentivo começar em casa, que podem ter esse momento juntas, que o desenho também é uma forma de comunicação e expressão e que a leitura possibilita um desenvolvimento intelectual e imaginativo gigantesco, necessário para o desenvolvimento saudável da criança

A conversa e a observação durante a visita, ao invés de fazer um interrogatório, permite que se tenha acesso ao todo e não somente as partes. 

  • Orientar a tarefa de casa: cadastrar um bebê (até 12 meses) da comunidade, em dupla, e realizar a visita domiciliar.

  • Oração final

 

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