Os principais sinais do autismo surgem na primeira infância, embora nem sempre sejam evidentes tão cedo. Uma família comprometida com o tratamento é um fator muito importante para promover o desenvolvimento da criança.

A organização da rotina, os estímulos positivos, o carinho, amor, atenção, afeto e paciência são sempre fundamentais. Contar com a ajuda de familiares, vizinhos e amigos, também é importante, para todo o suporte que for necessário para a inclusão da criança e o acesso aos seus direitos.

Jesus tocava as pessoas, e nosso encontro pessoal com Ele precisa destes momentos presenciais. O contato presencial, na visita domiciliar e nas demais atividades, contribui para a proximidade de vocês, líderes, com as famílias, possibilita identificar aquelas com maior necessidade e facilita o suporte para as que mais precisam de ajuda.

Queremos aqui parabenizar quem já está fazendo as três ações e pedir, para os que ainda não estão, para retomar as principais atividades dos líderes de forma presencial:

De acordo com a Assistente Social Jani Betânia Capiberibe, da Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Amapá (AMA- AP), os pais ou responsáveis ao perceberem algum atraso no desenvolvimento da criança, precisam levá-la na Unidade Básica de Saúde (UBS), onde será avaliada por um pediatra e sendo necessário ele encaminhará para um especialista para avaliação e diagnóstico.

Nas consultas pediátricas busca-se identificar sinais precoces de qualquer atraso e dificuldade e indicar a necessidade de uma avaliação mais detalhada do desenvolvimento da criança.

A visita domiciliar é a principal ação do líder da Pastoral da Criança e é o contato mais próximo com a família.

Pelos Indicadores de Oportunidades e Conquistas (IOCs), os líderes podem ajudar as famílias com suspeita de crianças com autismo e orientar a como proceder pela busca de uma avaliação clínica adequada. Além de contribuir no desenvolvimento das crianças que já tenham o diagnóstico.