O Evangelho deste domingo, narrado por Lucas, nos mostra um episódio muito triste que aconteceu com Jesus ao visitar sua pequena cidade de Nazaré, onde Ele cresceu. Vocês conhecem o provérbio que diz que “Nenhum profeta é bem recebido em sua terra!” Ou que “santo de casa não faz milagre”? Foi isso que aconteceu com Jesus. O povo estava reunido na sinagoga de Nazaré. E Jesus também chegou para rezar com eles. Deram o Livro do profeta Isaias para Jesus ler. Jesus leu o seguinte:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar o ano da graça do Senhor.” Jesus fechou o livro e disse: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir.”
Jesus queria dizer que aquele ungido enviado por Deus, aquele profeta e Messias era Ele. Mas o povo conhecia Jesus, o viu crescer. Para eles, Jesus era apenas o filho do carpinteiro José e não tinha nada de especial. Por isso, exigiram que fizesse um milagre para provar que era o Messias. Mas Jesus não fez nenhum milagre ali, porque viu que eles não tinham fé. Então, eles o expulsaram da cidade.
casamento em Caná da Galiléia. A mãe de Jesus estava presente. Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento.” E aí nós sabemos o que aconteceu: que faltou vinho e que Jesus fez o seu primeiro milagre. É o que acontece muitas vezes em nossas festas. Em um dado momento, sempre falta alguma coisa. E aqui faltou o principal, faltou o vinho, símbolo da festa, da alegria, da vida. E aí veio o momento da crise. O que fazer?
O Evangelho deste domingo, escrito por Lucas, narra o Batismo de Jesus, realizado por João Batista nas águas do rio Jordão. É uma cena muito bonita. Vou ler aqui: “Quando todo o povo estava sendo batizado, Jesus também recebeu o batismo. E, enquanto rezava, o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre Jesus em forma visível, como pomba. E do céu veio uma voz: Tu és meu filho amado, em ti ponho o meu bem-quer”.